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Felipe Miranda aponta 5 ativos que fizeram o Ibovespa ‘comer poeira’ no 1º semestre do ano – como fica a próxima metade de 2024?

Felipe Miranda, CEO da Empiricus, destaca que a inteligência artificial, os títulos IPCA +6% e outros 3 temas foram as “estrelas” desse início de ano

Por Giovanna Figueiredo

01 jul 2024, 14:30

ibovespa 170 mil pontos
Imagem: Freepik

Os primeiros 6 meses de 2024 foram um semestre para esquecer? Depende de qual investimento é levado em conta. É inegável que a bolsa brasileira “patina” desde o início do ano – o Ibovespa despencou 7% no período –, mas enquanto isso, outros ativos se destacaram.

O CEO da Empiricus, Felipe Miranda, listou 5 temas que receberam os olhos do mercado nessa primeira parte de 2024. A verdade é que o Ibovespa nem passou perto da lista, mas quem tomou a decisão de alocar nos ativos certos no início do ano conseguiu embolsar valores bastante atrativos.

Veja o que chamou a atenção dos investidores e, mais do que isso, saiba como se preparar para os próximos 6 meses de 2024.

1. ‘Boom’ da inteligência artificial é a ‘nova criação da internet’

Não deu outra nesta metade do ano: o assunto do momento é a inteligência artificial. As big techs estão em uma verdadeira corrida de inovação neste tema e Felipe Miranda chega a comparar o “boom” das IAs ao que foi a criação da internet e a revolução agrícola.

A Nvidia (NVDC34), por exemplo, ocupou inúmeras manchetes neste início de ano. A ação disparou 158% na bolsa americana só nos últimos 6 meses.

E ela não é a única que se destacou no semestre. O crescimento das empresas americanas ligadas à IA se tornou até um problema para investimentos de países emergentes – como o Brasil – com o capital estrangeiro focando nessas companhias.

“Não há como saber como essa história termina, tampouco quem serão os ganhadores finais. Seja como for, esse é o tema do momento e havemos de ter alguma exposição às big techs americanas”, diz Felipe Miranda.

LEIA MAIS: Analistas da Empiricus liberaram +100 relatórios para você investir melhor (big techs estão entre as recomendações).

2. Demanda por energia e data center

O cenário de “boom” da inteligência artificial leva a um segundo destaque, de acordo com o analista: a demanda por energia e data center.

Felipe Miranda aponta que o crescimento desta tecnologia já começou a impulsionar a necessidade por energia e data center – espaços de armazenamento de dados – no primeiro semestre de 2024, mas é um movimento que pode crescer ainda mais nos próximos meses e anos.

Neste cenário, Miranda defende que duas ações brasileiras podem se beneficiar. A Eletrobras (ELET6), com a geração de energia, e a Intelbras (INTB3), que pode se destacar como um nome competitivo em data center.

3. Nem dólar, nem euro: o destaque é o ouro

O cenário geopolítico não está nada tranquilo neste ano, e é justamente por isso que o ouro foi um porto seguro para os investidores no primeiro semestre.

Normalmente, em períodos de crise, o mercado corre para moedas de economias fortes, como o dólar. Mas Felipe Miranda explica que o contexto é diferente em 2024.

Segundo o analista, o crescimento da dívida pública americana é uma ameaça à moeda, o que leva à preferência do mercado pelo ouro. Não é à toa que o ETF GOLD11, que replica os preços do ouro na bolsa brasileira, já disparou 26% neste ano.

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4. Construtoras de baixa renda já dispararam até 23%

Enquanto boa parte da bolsa brasileira despencou, as construtoras Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) se tornaram nomes defensivos e saltaram até 23% até agora. Para Miranda:

“Seus resultados são espetaculares e, mais do que isso, aceleram na margem. Viraram casos raros de muito crescimento, valuation ainda atrativo e pagamento de dividendos”.

Além disso, essas companhias se beneficiam do Minha Casa Minha Vida e, em um eventual aumento dos subsídios do governo, essas empresas devem se beneficiar.

Não é à toa que uma dessas ações é uma das principais recomendações da Empiricus e está entre a seleção de +100 relatórios disponíveis de graça (acesse a curadoria completa aqui para saber qual é).

5. IPCA +6% é o ‘queridinho’ neste ano

“Virou quase conversa de bar a ideia de que o juro real brasileiro acima de 6% é uma grande oportunidade. De fato, o histórico aponta nessa direção”, diz Miranda.

Em meio ao estresse do mercado, o prêmio dos títulos IPCA+ se tornou um destaque de 2024. Veja as taxas oferecidas pelo Tesouro IPCA+:

Fonte: Tesouro Direto

Além disso, em títulos de crédito privado, é possível encontrar ativos que remuneram até IPCA +7,1% com uma pitada adicional de risco – a recomendação desses ativos faz parte dos +100 relatórios gratuitos da Empiricus (clique aqui para acessar).

O que importa agora: onde investir na segunda metade de 2024?

Embora esses 5 temas tenham atraído o mercado nos primeiros 6 meses de 2024, é preciso pensar agora na segunda metade do ano e como buscar lucros daqui para frente.

É claro que as projeções continuam atrativas para esses destaques apontados por Felipe Miranda, mas é preciso se preparar e se posicionar nos ativos certos para surfar as próximas movimentações do mercado.

A boa notícia é que a Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, está liberando mais de 100 relatórios com cortesia para investidores que querem começar a próxima metade do ano com o pé direito.

Entre essa centena de relatórios, há recomendações de:

  • Ações;
  • Fundos imobiliários;
  • Títulos de renda fixa; e
  • Criptomoedas.

Além disso, há análises macroeconômicas que dizem o que fazer para proteger seu patrimônio e buscar ganhos com investimentos em qualquer cenário da economia.

Ou seja: essa curadoria gratuita de mais de 100 relatórios pode te ajudar a encontrar os ativos mais promissores para a segunda metade de 2024 – e pensando também no longo prazo.

Para receber esses materiais de graça, basta acessar este link ou o botão abaixo e seguir as instruções.

Nem um centavo será cobrado para acessar esses relatórios:

Sobre o autor

Giovanna Figueiredo

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.