Investimentos

Fundo Carteira Universa entrega 180% do CDI em março; destaque foi recomendação certeira em petróleo

Em live, Felipe Miranda, João Piccioni e analistas da Empiricus comentam as boas escolhas para o resultado do fundo Carteira Universa em março de 2024

Por Equipe Empiricus

10 abr 2024, 08:48 - atualizado em 10 abr 2024, 08:48

Imagem de gráficos para representar o mercado de balcão.

Em um ambiente de mercado tenso, marcado pela expectativa em torno dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) e com a Bolsa brasileira figurando como o pior ativo global, março destacou-se como um período positivo para o fundo Carteira Universa, da Empiricus Gestão.

O Carteira Universa registrou um rendimento de 1,50%, enquanto o Carteira Universa Prev apresentou um retorno de 1,49%, contrastando com a queda de 0,71% do Ibovespa. No acumulado dos últimos 12 meses, os resultados de 11,65% e 14,10%, respectivamente, colocam a carteira entre os ‘top funds’ do BTG Pactual.

Esses resultados demonstram a importância de uma carteira bem equilibrada e seletiva, com uma escolha acertada dos ativos, tanto no book de ações, como na presença de ouro e do Bitcoin,que contribuiu positivamente mesmo com uma posição modesta.

Na seleção de ações, o destaque ficou para a introdução de big techs com a Amazon (AMZO34) e a Alphabet (GOGL34), holding do Google, além de papéis ligados ao setor petrolífero.

Otimismo com petróleo foi aposta certa no fundo Carteira Universa

Apesar do ceticismo predominante no mercado em relação ao petróleo, o fundo optou por apostar em sua exposição, com posições estratégicas em 3R Petroleum (RRRP3) e PetroRio (PRIO3), e colheu resultados favoráveis.

Esse foi um call que a gente acertou meio que sozinho. Agora todo mundo quer petróleo de novo, mas naquele momento ninguém queria”, afirma Felipe Miranda, sócio-fundador e estrategista-chefe da Empiricus Research, sobre a decisão assertiva.  

O setor de energia foi o que mais se destacou ao longo do ano, superando até mesmo as gigantes do setor de tecnologia. Entre os papéis escolhidos, a 3R Petroleum apresentou uma valorização de 18% no período, tornando-se a maior alta no portfólio de ações, seguida pelos 13% da PetroRio.

Esses ganhos foram impulsionados pelo processo de fusão proposto pela 3R com a PetroRecôncavo (RECV3) e Enauta (ENAT3), além das notícias relacionadas aos dividendos da Petrobras, que provavelmente provocaram um movimento de realocação de recursos em direção às petrolíferas privadas.

  • [MACRO SUMMIT BRASIL] Evento gratuito sobre cenário macroeconômico está contando com grandes nomes do mercado, como Luis Stuhlberger, da Verde, nos dias 10 e 11 de abril; veja como participar

2024, o ano que ainda não começou

Felipe Miranda comenta sobre expectativas frustradas em nível macroeconômico.

Havia uma expectativa generalizada de que o Fed iniciasse cortes nas taxas de juros em março, e todos estavam otimistas em relação ao ano, com a perspectiva de flexibilização monetária nos países desenvolvidos. No entanto, isso não se concretizou. 

Felipe Miranda compartilha sua visão: “Eu ainda acho que o juro vai cair nos Estados Unidos em algum momento e isso vai liberar capital para mercados emergentes mas, por enquanto, não tem sido assim.” 

João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, observa que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, indicou a possibilidade de até três cortes nas taxas de juros este ano. Isso pode fornecer o impulso necessário para os investidores migrarem para ativos de maior risco.

Durante a transmissão, os analistas Henrique Cavalcante e Larissa Quaresma, da Empiricus Research, também discutiram oportunidades no setor varejista, a valorização do ouro e o impacto da “debandada” de investidores estrangeiros da Bolsa brasileira. Clique aqui para acessar o conteúdo completo.

Sobre o autor

Equipe Empiricus

A maior equipe de análise de investimentos do Brasil, 100% dedicada a te ajudar a encontrar as melhores oportunidades de investimento.