Os brasileiros estão sofrendo com a cobrança da tarifa correspondente à bandeira vermelha 2 na conta de luz. A taxa tem o objetivo de conter o consumo de energia elétrica no país, já que vivemos a pior crise hídrica da história recente, o que compromete o funcionamento das usinas de geração de energia.
Contudo, como se diz no mercado, enquanto uns choram, outros vendem lenço. Isso porque uma fonte alternativa de geração de energia elétrica está se valorizando de maneira surpreendente nas últimas semanas: o urânio.
O único fundo brasileiro que investe exclusivamente na substância, inclusive, já se valorizou em mais de 57% em um período inferior a um mês. E, segundo analistas, pode vir muito mais por aí…
Energia nuclear: o grande potencial do urânio
Mas qual a relação entre o urânio e a conta de luz cara no Brasil? A resposta está relacionada às escolhas brasileiras para compor sua matriz energética. Por conta da abundância de água em seu território, o Brasil optou por concentrar a grande maioria da sua produção de energia por meio das usinas hidrelétricas.
Essa escolha é muito boa, já que a energia hidrelétrica é barata e muito pouco agressiva com o meio ambiente se comparada à termelétrica, por exemplo. O problema é que a concentração dessas usinas acabou gerando uma dependência para o Brasil e, quando faltam chuvas, é difícil repor as perdas na geração de energia.
Por isso, assim como nos investimentos, a diversificação de fontes de energia é essencial. E é justamente aí que entra o urânio: o elemento é o principal responsável pela geração de energia nuclear.
Embora no Brasil o uso dessa fonte seja muito baixo, ele já é relevante em todo o mundo. Cerca de 10% da eletricidade global provém de usinas nucleares e, em alguns países, ela é a principal fonte de energia, como na França, onde representa 70% do total.
Limpa e essencial na luta contra a crise climática, energia nuclear tem se tornado cada vez mais segura
Apesar de sua importância crescente para a matriz energética global, a energia nuclear não tem uma fama muito boa, principalmente entre aqueles que não compreendem bem o funcionamento da tecnologia.
Isso é natural, afinal foram registrados alguns acidentes com reatores ao longo da história, destacando-se o de Chernobyl, na Ucrânia (1986), e o de Fukushima, no Japão (2011). Contudo, pouca gente sabe que esses eventos são raros e o investimento em segurança vem aumentando muito.
“Diferentemente do que diz o senso comum, a energia nuclear já não é mais como no passado. Ela se tornou mais segura, produtiva e econômica. Com alguns reatores você consegue abastecer cidades por ano, e a demanda por esta energia limpa está crescendo bastante”, afirma o analista João Piccioni, especialista em mercado internacional na Empiricus.
E o melhor de tudo: há grande interesse por trás de investidores e governos para tornar a energia nuclear mais segura. O bilionário Bill Gates, da Microsoft, por exemplo, é fundador da TerraPower, empresa que visa melhorar a segurança e a produtividade de reatores nucleares. O empresário também investiu US$ 1 bilhão em urânio.
Sabe por quê? Porque a fonte é considerada limpa e, sem contar as eventualidades, causa pouco impacto no meio ambiente, principalmente em relação à emissão de gases do efeito estufa.
Em outras palavras: produzir energia nuclear, além de diversificar as fontes energéticas globais, ajuda a reduzir o consumo de combustíveis fósseis e diminuir o impacto da crise climática que vivemos.
Esses fatores podem contribuir para que, no futuro, esse modelo de produção energética seja incentivado, inclusive via legislação e vantagens tributárias.
Urânio e tecnologia de ponta: até Elon Musk está de olho
Embora a principal perspectiva para o uso do urânio esteja em sua capacidade de gerar energia através de usinas nucleares, o minério é peça-chave em outros setores da economia. Diversos projetos que envolvem tecnologia de ponta, como o desenvolvimento de baterias para veículos elétricos, envolvem o elemento.
Tanto que Elon Musk, principal acionista da montadora Tesla, que produz, entre outras coisas, carros elétricos, entende que a difusão dos novos veículos contribuirá para que o consumo de energia provinda do urânio dobre nos próximos 20 anos. Consequentemente, mais uma boa perspectiva para o meio ambiente: menos consumo de combustíveis para carros.
Urânio é raridade: demanda crescente e oferta restrita favorecem valorização
Toda a produção global de urânio está, basicamente, concentrada em apenas dois países: Canadá e Cazaquistão. Essa oferta restrita ficou apertada depois do acidente de Fukushima e, embora a reabertura de minas esteja aumentando, ela é insuficiente para atender a demanda global.
“O mercado de urânio é extremamente concentrado em dois grandes players e em poucas empresas. A alta na demanda para produzir energia limpa, aliada à insuficiência da oferta, provoca um choque de preços”, explica o analista Matheus Spiess, da Empiricus.
E é exatamente esta assimetria de mercado que leva os especialistas a crerem que o urânio e empresas ligadas à sua exploração podem explodir em breve.
Fundo de urânio subiu 57% em menos de um mês: dá pra esperar mais?
Nas últimas semanas, um movimento de ajustes de preços do urânio já aconteceu no mercado internacional. A disparada fez muitos investidores, que estavam posicionados no minério, ganharem dinheiro em pouco tempo. Observe o gráfico abaixo:
Ele mostra a valorização do fundo Vitreo Urânio, o único no Brasil focado exclusivamente neste mineral. Enquanto a curva azul mostra o retorno do investimento no início de setembro, a verde indica a variação do câmbio, para que os ganhos não sejam distorcidos com a valorização cambial.
Essa espichada no Vitreo Urânio corresponde a uma valorização de 57,12% em menos de um mês, para ser mais preciso, em 27 dias. E pode vir mais por aí…
“Esta valorização foi excelente para quem já estava no fundo. Mas, indo ao que interessa agora, temos diversos motivos para acreditar que estamos entrando em um rally de alta, já que governos e investidores estão de olho na energia nuclear, como forma de diversificar a matriz global e ajudar o meio ambiente”, analisa o diretor de investimentos da Vitreo, George Waschmann.
E eis aqui uma boa notícia para o investidor que deseja colher esses lucros: na última semana, o preço das cotas do fundo caiu por conta da apreensão global diante da crise de solvência da gigante chinesa Evergrande e da volatilidade do ativo.
Quando a turbulência passar, portanto, o urânio pode, além de fazer nova trajetória de alta, recuperar o movimento dos últimos dias. Ótima chance para quem perdeu a escalada das últimas semanas.
Parece difícil investir em urânio? Basta ter R$ 100 e um CPF válido
Falar em investir em urânio parece algo abstrato, muito distante da realidade da pessoa física, certo? Pois disponibilizar esse tipo de investimento a todos os brasileiros é justamente a missão da Vitreo, gestora com mais de R$ 12 bilhões sob custódia. Para isso, a plataforma oferece o fundo Vitreo Urânio.
O fundo investe em empresas relacionadas à extração do urânio, que tendem a ganhar muito com o aumento da demanda.
O aporte mínimo para entrar nesse fundo é de R$ 100 e a taxa de administração é de 0,25% a.a., ou seja, para cada R$ 100 investidos, você paga apenas R$ 0,25 para os gestores da Vitreo administrarem seu capital. Além disso, não há taxa de performance (clique aqui e saiba mais sobre o fundo Vitreo Urânio).
Sem falar que você pode ficar despreocupado com as movimentações de compra e venda: é só colocar o dinheiro lá, deixar os especialistas fazerem o trabalho e, se for conveniente, resgatar quando desejar.
É a sua grande chance de participar do movimento de alta daquela que promete ser uma das principais commodities do futuro e colher os lucros da revolução energética global.