Os impactos do ambiente macroeconômico bateram na porta dos fundos imobiliários. Depois de meses de valorizações das cotas que fizeram o Ifix, principal índice desses ativos, renovar máximas históricas diversas vezes, os FIIs entraram na onda de “estresse” do mercado nas últimas semanas.
A “gota d’água” parece ter sido um combo entre três fatores: o possível atraso no processo de queda de juros nos Estados Unidos, uma piora na perspectiva fiscal no Brasil e, como consequência dos dois, a desaceleração nos ritmo de cortes da Selic anunciada na última reunião do Copom.
Em abril, o Ifix teve sua primeira retração do ano, com uma queda de -0,77%. E, do início de maio até agora, o índice registra mais uma baixa de -0,41%, considerando o último fechamento (14).
Mas será que os fundos imobiliários vão realmente se estagnar, ou esse é apenas um desânimo passageiro e que logo pode ser revertido, assim que o cenário macroeconômico mostrar melhoras aqui e lá fora?
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‘As projeções permanecem construtivas’, diz analista
Por mais que o ritmo de corte da taxa básica de juros tenha diminuído, a Selic ainda vive um ciclo de redução que pode chegar até aos 9,75% no final de 2024 e 9% no final de 2025, segundo o último boletim Focus.
Esse ciclo de queda tem dois efeitos que podemos destacar aqui:
- Primeiro, o de valorização dos ativos de risco, uma vez que é conhecido que esses ativos performam melhor à medida que os juros caem. Ou seja: conforme a Selic desce, os FIIs e outros produtos da renda variável tendem a valorizar cada vez mais.
- E segundo, o de perda de atratividade da renda fixa, já que se torna mais interessante buscar lucros na Bolsa, por exemplo, ao invés de “fazer o fácil”, que é deixar o dinheiro parado em CDBs ou outros produtos que têm retorno atrelado à Selic.
Além disso, em seu último relatório mensal divulgado pela Empiricus Research, o analista de fundos imobiliários Caio Araujo também destaca que a indústria de FIIs segue caminhando a passos saudáveis em 2024.
Segundo dados do primeiro trimestre:
- O volume de captação caminha em trajetória crescente;
- A entrada de investidores no mercado de FIIs segue aumentando, estando próximo à marca de 3 milhões;
- E a média de volume negociado em março superou em quase 25% na comparação anual – um indicador importantíssimo de liquidez.
“Com tudo isso, nossas projeções de longo prazo permanecem construtivas, com o fundo imobiliário se tornando cada vez mais necessário no portfólio dos investidores sofisticados”, afirma o analista.
Veja 2 fundos imobiliários que podem pagar dividendos acima da Selic
Ainda no mesmo relatório, o analista Caio Araujo também recomenda dois fundos imobiliários que têm uma característica interessante: o potencial de pagar dividendos acima dos 10,5% da Selic.
E o melhor: isentos de Imposto de Renda, ao contrário da maioria dos títulos de renda fixa.
É claro que FIIs apresentam um risco de investimento maior que o de CDBs, Tesouro Direto, letras de crédito e outros produtos da renda fixa com rendimento indexado à Selic.
No entanto, os fundos imobiliários são ótimas alternativas de diversificação da carteira, trazendo retornos potenciais maiores e uma renda passiva que pode “pingar” na sua conta todo mês por meio dos dividendos.
Os dois FIIs recomendados são:
- Um fundo de crédito imobiliário com estratégia variada entre operações indexadas ao CDI e ao IPCA, o que garante flexibilidade frente a diferentes cenários; além disso, pode pagar dividendos de até 10,6% nos próximos 12 meses, segundo o analista.
- E um fundo de tijolo voltado aos segmentos de galpões logísticos e varejo, com contratos de grande duração (que permitem uma previsibilidade de receitas no longo prazo) e um dividend yield potencial de até 13,8% para o próximo ano, valor bem atrativo no setor.
E vale lembrar que, além da ótima projeção de dividendos, esses dois FIIs também têm o potencial de valorização das cotas, segundo o analista – o que pode ajudar na geração de capital para o investidor.
CONHEÇA AQUI OS DOIS FIIs COM DIVIDENDOS QUE PODEM SUPERAR A SELIC
Esses dois fundos imobiliários fazem parte da mais recente carteira recomendada pelo analista da Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual.
No total, são cinco FIIs de diferentes setores e estratégias de atuação, com objetivo de ajudar o investidor a buscar o aumento do patrimônio por meio da valorização das cotas e da distribuição de proventos.
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