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Giro FIIs: veja as principais notícias dos fundos imobiliários recomendados pela Empiricus

O analista Caio Araújo, da série Renda Imobiliária, apresenta as principais notícias da semana dos FIIs recomendados pela Empiricus Research

Por Caio Araújo

23 fev 2023, 09:56 - atualizado em 23 fev 2023, 09:56

fundos imobiliários (FIIs)
Imagem: Freepik

A seguir, apresentamos as últimas notícias referentes aos fundos imobiliários (FIIs) recomendados na Empiricus.

#KNRI11: o Kinea Renda Imobiliária comunicou a venda da sua participação de 76,7% no Centro de Distribuição Bandeirantes, localizado em Jundiaí (SP) e totalmente locado pela Magazine Luiza por meio de um contrato atípico. A alienação foi realizada pelo valor total de R$ 299,13 (cerca de R$ 3,9 mil por metro quadrado), montante 40% acima do valor de custo do imóvel, sendo 25% pago no ato, 11% em julho deste ano e o restante dividido em 142 parcelas mensais. Após a venda, a gestão comunicou a elevação dos proventos para o patamar de R$ 0,95 por cota. 

Ademais, o KNRI11 anunciou que não recebeu o aluguel referente ao mês de janeiro devido pela Lojas Marisa, locatária do CD Itaqua (SP) por meio de um contrato atípico. A locação representa cerca de 4% da receita imobiliária do fundo. Vale comentar que o evento não afeta a elevação do patamar de pagamento de proventos. 

#VILG11: o Vinci Logística comunicou que a Tok&Stok não realizou o pagamento do aluguel do seu principal centro de distribuição, com vencimento no início de fevereiro. Dito isso, a gestão ajuizou uma ação de despejo contra a companhia, que é locatária do Extrema Business Park I, galpão logístico localizado na cidade de Extrema (MG), totalmente locado para a empresa, que representa 14% da receita de locação do fundo imobiliário (sua principal locatária) e 11% da área bruta locável (ABL) do portfólio.

A companhia tem 15 dias para realizar o pagamento do aluguel, contados a partir do dia 16 de fevereiro. Caso permaneça inadimplente, a ação de despejo deve avançar pelos meios judiciais. Como se trata de um contrato robusto (prazo de 10 anos), sua composição conta com garantia por meio de seguro fiança, com cobertura de 12 aluguéis vigentes. Portanto, caso a ação de despejo seja favorável ao VILG11, veremos uma elevação da sua vacância física para o patamar de 21,1%, sem impacto nas receitas durante o período.

Sobre o autor

Caio Araújo

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com certificação CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.