“Ter um imóvel é um mau negócio.” Você provavelmente já encontrou essa afirmação em algum vídeo viral, ou até mesmo nas palavras de influenciadores digitais, quando o assunto é investir no mercado imobiliário.
Será que realmente não vale a pena investir em imóveis?
No mais recente encontro exclusivo do Clube de Multiplicação Patrimonial, Caio Mesquita – fundador e co-CEO da Empiricus – teve a chance de perguntar a opinião de Michel Wurman, Head de Real Estate Investments do BTG Pactual, a respeito desse assunto.
Esta conversa foi tão frutífera que, apesar de o encontro ser fechado e exclusivo para membros, o interesse entre os presentes foi tamanho que a Empiricus resolveu compartilhar as “dicas de ouro” dessa conversa com o maior número de pessoas possível.
É por isso que iremos dedicar o presente artigo para contar um pouco mais sobre as tendências atuais do mercado imobiliário, bem como revelar para você quais foram as principais dicas de investimento que Michel Wurman deu para os presentes.
Quem está certo, o influenciador ou quem investe em imóveis?
Será mesmo que aquele vídeo que você viu na internet, daquele(a) influenciador(a) que não aconselha ninguém a comprar um imóvel, é realmente a melhor orientação a ser seguida?
Para responder esta pergunta, pode-se partir de um segundo questionamento, ainda mais perspicaz: hoje, há algum grande investidor que não tenha uma parcela de seus ativos alocados em imóveis?
Michel Wurman, conhecedor da realidade desses investidores que são referência não só no Brasil, mas também no mundo, afirma que o seguinte: “todos eles investem em imóveis… e não é pouco”.
Conforme explica, grandes investidores enxergam o mercado imobiliário como uma boa estratégia para alocação de portfólio, “até mesmo porque não faz sentido você ter 100% dos seus ativos em uma classe só.”
Nas palavras de Wurman, uma boa opção é considerar os imóveis como uma das classes para compor rentabilidade com segurança. “É muito importante que o investidor olhe para o imóvel dentro desse binômio”.
Por isso, conforme afirma, todos grandes investidores têm imóveis na sua carteira. O que muda é o tamanho do quanto eles alocam desse ativo em seus portfólios.
“Sabe aquela máxima que afirma que no Brasil nada bate o CDI? Então, não é verdade. Quando se trata de fundos de investimento, se você considera um intervalo de tempo maior e aplica bem, você pode encontrar um resultado espetacular acontecendo, mesmo em um período horroroso. Esta mesma estratégia vale para fundos imobiliários.”
É por isso que, sim: hoje, os imóveis são considerados uma boa opção de investimento. Tanto que os grandes investidores têm “não menos que 15% a 20% do patrimônio em negócios imobiliários”, afirma Wurman.
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Mas, afinal: qual o melhor caminho para quem quer investir no mercado imobiliário?
Michel Wurman compartilhou algumas “dicas de ouro” para quem busca nesta modalidade de ativo uma possibilidade para “engordar” seus ganhos como investidor.
Antes de tudo, conforme recomenda, o fundo imobiliário ainda é a melhor opção para quem quer começar, até mesmo para sentir a dinâmica do investimento imobiliário.
Wurman explica que no Brasil o principal ativo que as pessoas buscam ter em suas carteiras é o imobiliário. Muitas vezes, o imóvel de que são proprietárias chega a representar 90% do patrimônio como um todo – tudo porque os brasileiros estão acostumados a batalhar para ter uma “casa própria”.
Agora, se a ideia é ter um imóvel sem ser para moradia, é importante considerar que existe toda uma gestão em torno dele. Um exemplo que Michel Wurman trouxe para ilustrar é o seguinte:
Imagine se você tivesse feito uma carteira de imóveis corporativos no Centro de São Paulo 40 anos atrás, de várias salas comerciais. Pareceria óbvio, àquela época, que este seria um bom negócio.
Entretanto, o que temos hoje é que o Centro de São Paulo esvaziou, deixando de ser o “lugar sagrado” dos escritórios, que optaram pela Avenida Paulista e Faria Lima.
Hoje, caso você recebesse de herança esses imóveis – 40 salas comerciais – você que seria considerado um milionário 30 anos atrás, estaria agora diante da situação de, além de não receber aluguel, ainda ter que arcar com custos de IPTU e condomínio.
Para piorar a situação, como os prédios tendem a ser fragmentados, sem a administração de um profissional acaba não sendo possível fazer novos investimentos. Ou seja, os prédios ficam cada vez mais velhos, o que atrai cada vez menos interessados.
Em outras palavras, “você se perceberia em um ciclo completamente negativo, em que um imóvel que parecia ser uma boa reserva de valor, em verdade acabaria se revelando como uma despesa mensal absurda” afirma Wurman.
“É justamente por isso que um fundo imobiliário pode ser uma melhor opção, pois permite a alocação de apenas uma parte da carteira.”
Quando você está em um portfólio, a gestão profissional desses fundos permite que investidores com montantes mais modestos participem de maneira pulverizada em diversos empreendimentos.
Além disso, há vantagens como as de não precisar se preocupar com administração, inquilinos, tampouco pagamento de impostos como o IPTU.
É por isso que os fundos imobiliários aparecem como uma alternativa viável para quem se interessa em investir no mercado imobiliário, ainda que não possua recursos disponíveis de imediato para a aquisição de um imóvel físico.
Pesa positivamente, inclusive, o fato de seus rendimentos também serem isentos de Imposto de Renda. E com todos esses fatores somados, afirma Wurman, não há outra conclusão além de que o fundo imobiliário se mostra como uma excelente oportunidade de investimento.
Por que vale a pena investir em fundos imobiliários?
Como visto, os fundos imobiliários são recomendados por sua segurança e praticidade.
Eles se destacam, principalmente, pelos seguintes aspectos:
- pagam dividendos;
- têm menor complexidade administrativa;
- oferecem benefícios fiscais como isenção de Imposto de Renda;
- não exigem pagamento de IPTU;
- são acessíveis para investidores com menor capital disponível;
Essas características tornam os fundos imobiliários uma opção atraente, capaz de impulsionar os rendimentos de seus investidores de maneira significativa.
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Por isso, pensando em facilitar a decisão dos investidores que buscam as melhores escolhas, a Empiricus Research oferece de forma recorrente relatórios gratuitos elaborados por seus analistas.
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Além disso, o relatório é constantemente atualizado para refletir as dinâmicas do mercado, assegurando que as recomendações se mantenham sempre alinhadas com as melhores oportunidades disponíveis.
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