Investimentos

Há um aspecto positivo em investir no Brasil hoje em meio às incertezas econômicas, segundo Felipe Miranda

CEO e estrategista-chefe da Empiricus afirma que o cenário segue ‘aberto e volátil’, mas com um ponto positivo: ativos de qualidade ‘descontados’ – e revela curadoria de 10 fontes de renda passiva para este ano

Por Anna Larissa Zeferino

13 fev 2025, 16:02 - atualizado em 13 fev 2025, 16:02

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Imagem: iStock/ anyaberkut

Para muitos investidores, pode ser difícil manter otimismo com os ganhos de seu patrimônio em meio a tantas incertezas que atravessam a economia brasileira. 

Com inflação e Selic nas alturas e a deterioração das contas públicas do governo, é compreensível não saber o que fazer para proteger seu capital o máximo possível dessa volatilidade.

Mas Felipe Miranda, CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, acredita que é possível extrair uma vantagem deste cenário – e aplicá-la aos seus investimentos.

“O cenário segue aberto e volátil, exigindo atenção redobrada de investidores e gestores. Entretanto, há um aspecto positivo: os ativos estão descontados”, afirmou em um relatório para assinantes da Empiricus, publicado no último dia 29 de janeiro. 

O estrategista entende que esse é o momento para buscar ativos de qualidade que estejam sendo negociados abaixo do preço no mercado. Porém, não apenas qualquer bom ativo – o foco deve ser ainda mais refinado:

“Em um ambiente onde novas rodadas inflacionárias não podem ser descartadas, teses pagadoras de proventos […] tendem a ser beneficiadas no longo prazo”, afirmou.

Segundo ele, uma carteira geradora de renda é uma das principais chaves para que o investidor atravesse esse período desafiador.

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A inspiração de berço que levou Felipe Miranda ao mercado financeiro e à criação da Empiricus

A partir dessa premissa de compartilhar seus insights com investidores, Felipe Miranda revolucionou o mercado financeiro brasileiro, fundando a Empiricus Research.

Mas apesar de sua história pública se confundir com a da própria empresa, que nasceu em 2009, as origens do seu relacionamento com o mercado financeiro são antigas.

Nascido e criado na cidade de São Paulo e filho de pai banqueiro, Miranda cresceu ouvindo sobre o mercado. Foi por causa do pai, inclusive, que começou a comprar ações ainda muito jovem – aos 13 anos de idade.

Isso também influenciou na escolha de sua trajetória acadêmica: formou-se em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e, posteriormente, tornou-se mestre em finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – instituição na qual também lecionou.

Após a faculdade, Miranda iniciou carreira bancária mas, depois de “quebrar a cara” algumas vezes, entendeu que o seu caminho no mercado financeiro apontava para o empreendedorismo.

Foi quando enxergou a oportunidade de desbravar um nicho até então inexistente no Brasil: criar uma casa de análise financeira independente e isenta, focada em investidores pessoa física – pessoas “normais” que apenas desejam investir melhor.

Assim nasceu a Empiricus, que, após um início desafiador entre 2009 e 2013, cresceu ao selar uma parceria com a Agora Financial, casa de análise norte-americana. E, em 2014, passou por aquele que é um dos maiores marcos de sua história.

A ‘carta de vendas’ que mudou a história da Empiricus

No ano de 2014, o Brasil estava no início de uma grave crise econômica, que atingiu seu ápice no ano seguinte. Boa parte da crise se deu pela insatisfação com o governo da então presidente Dilma Rousseff, cujo impeachment foi aprovado em 2016.

Na época, Miranda publicou uma “carta de vendas” intitulada O Fim do Brasil, na qual compartilhou suas observações e previu alguns movimentos de mercado para o futuro próximo, alertando aos investidores para que revisassem suas posições:

  • O dólar poderia subir do patamar dos R$ 1,90 para a casa dos R$ 4;
  • Recomendou a venda das ações da Petrobras (PETR4), prevendo grande queda nos papéis em meio à crise;
  • Alertou que o Ibovespa poderia sair da casa dos 40 mil pontos e decolar ao primeiro sinal de mudança do status quo da crise no governo.

A publicação teve grande popularidade e, algum tempo depois, as previsões de Miranda se concretizaram. Com isso, a Empiricus saltou de 2 mil para cerca de 30 mil assinantes e “O Fim do Brasil” tornou-se um livro best-seller publicado pela editora Escrituras. 

A tese colocou definitivamente o nome da Empiricus e de Felipe Miranda entre os expoentes do mercado brasileiro.

CONHEÇA A ESTRATÉGIA ‘GERADORA DE RENDA’ PARA 2025 RECOMENDADA POR FELIPE MIRANDA

Assim como fez com “O Fim do Brasil” em 2014, Felipe Miranda já tem suas opiniões e recomendações de investimentos para este momento igualmente desafiador no país. 

Entendendo que qualidade, resiliência e geração de renda são a chave para uma carteira bem-sucedida hoje, o estrategista selecionou 10 fontes de renda passiva para 2025, e deu a essa estratégia o nome de Projeto Renda.

As fontes de renda selecionadas são provenientes de variados ativos do mercado brasileiro, como:

  • Ações;
  • Fundos imobiliários;
  • Renda fixa; e
  • Criptomoedas.

E a boa notícia é que você pode ser um dos selecionados para conhecer essa estratégia de perto e aplicá-la para os seus investimentos.

Nos próximos dias 17 e 19 de fevereiro, você pode participar de um encontro 100% online e gratuito com Felipe Miranda, no qual ele trará mais detalhes sobre o Projeto Renda e como você pode fazer parte dele. 

Se você deseja participar, sugiro que reserve sua vaga no evento o quanto antes, pois os lugares são limitados. Basta registrar seu interesse clicando aqui ou no botão abaixo. 

Sobre o autor

Anna Larissa Zeferino

Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Empiricus, Money Times e Seu Dinheiro, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.