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HGLG11, BPML11, AIEC11 e mais dois FIIs: confira as notícias da semana sobre os fundos imobiliários

Veja quais as novidades envolvendo os fundos imobiliários recomendados pela Empiricus Research.

Por Caio Araújo

04 jun 2024, 09:10 - atualizado em 04 jun 2024, 09:10

Fundos imobiliários - pessoas andando dentro de prédio corporativo hglg11

A seguir, apresentamos as últimas notícias referente aos fundos imobiliários recomendados pela Empiricus Research.

AIEC11: a gestão tomou conhecimento da sentença do Tribunal Arbitral relacionada ao processo de arbitragem envolvendo o fundo e o IBMEC, locatário do Standard Building (RJ). Os pedidos da companhia foram indeferidos, mantendo os termos do contrato atípico. Ambas as partes poderão apresentar pedido de esclarecimento em relação aos termos da sentença.

BPML11: o BTG Pactual Shoppings comunicou a redução da sua alavancagem financeira em R$ 80 milhões, relacionada a sua dívida de curto prazo, que inclusive teve seu prazo estendido por mais 12 meses e seu custo reduzido de CDI+2,95% para CDI+2,41%. Adicionalmente, foi contratado um formador de mercado para prover liquidez para suas cotas. 

HGLG11: o CSHG Logística anunciou uma transação com o XPLG11, envolvendo a compra e venda de frações ideais de dois ativos logísticos em Duque de Caxias (RJ). O HGLG11 se comprometeu a adquirir 49% do imóvel Syslog Galeão por R$ 88,3 milhões, equivalente a R$ 3,16 mil por metro quadrado, com o pagamento dividido em três parcelas corrigidas pelo CDI. O Syslog Galeão, com 57 mil metros quadrados de ABL, atualmente possui um valor médio de locação de R$ 18,43 por metro quadrado, e o HGLG11 passará a receber receitas proporcionais à fração adquirida, incluindo rendas complementares de áreas vagas por 24 meses no valor médio dos contratos vigentes.

Simultaneamente, o HGLG11 se comprometeu a vender 49% do imóvel HGLG WL por R$ 79,7 milhões, equivalente a R$ 3,39 mil por metro quadrado, também com o pagamento em três parcelas corrigidas pelo CDI. O HGLG WL, com 48 mil metros quadrados de ABL, tem um valor médio de locação de R$ 19,75 por metro quadrado, e o XPLG11 receberá o aluguel proporcional à sua participação no ativo, incluindo rendas complementares de áreas vagas por 24 meses no valor médio dos contratos vigentes. A venda gerará um lucro em regime de caixa de aproximadamente R$ 20,7 milhões para o HGLG11, ou R$ 0,61 por cota, representando um retorno anualizado de 15,6%.

HGPO11: o CSHG Prime Offices divulgou a reavaliação patrimonial dos seus ativos, que resultou em uma elevação de 11,5% tanto no valor contábil dos imóveis quanto no valor patrimonial da sua cota, que passa a ser de R$ 344,42.

RCRB11: o fundo celebrou o contrato de locação da unidade 31 (326,86 metros quadrados) do Ed. Bravo! Paulista para a Leme e Fonseca Advogados, representando cerca de 5,6% da área BOMA do imóvel. Com a nova locação, a taxa de ocupação do ativo atinge o patamar de 96,3%, enquanto a taxa de vacância física do portfólio do RCRB11 cai para menos de 2%.

O contrato foi celebrado na modalidade típica, com duração de 60 meses (5 anos), a partir de 1º de junho deste ano, reajustado pelo IPCA. A negociação prevê cláusula de aviso prévio de 150 dias. Após o término do período de carência, a gestão estima um incremento de R$ 0,01 por cota no resultado mensal do fundo.

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Sobre o autor

Caio Araújo

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com certificação CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.