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Hora de incluir Banco do Brasil (BBAS3) na carteira? Para CEO da Empiricus, sim; Mesmo depois do reajuste no valor dos dividendos e JCP, o analista vê oportunidade de ‘lucro em dobro’ em operação envolvendo a ação

Saiba como obter lucros com ação do Banco do Brasil (BBSA3) em operação Long & Short recomendada por Felipe Miranda

Isabelle Santos

Por Isabelle Santos

24 ago 2022, 18:11 - atualizado em 25 ago 2022, 09:52

Banco do Brasil (BBSA)
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O segundo trimestre de 2022 do Banco do Brasil (BBAS3) surpreendeu o mercado. O “bancão” reportou um lucro líquido recorrente de R$ 7,8 bilhões e mostrou que, apesar da concorrência de instituições privadas e fintechs, ainda é um das companhias mais relevantes do setor.  

O resultado veio muito acima do consenso do mercado, cerca de 20% a mais do que a expectativa de R$ 6,48 bi. No quesito Retorno Sobre Patrimônio Líquido (RSPL) o banco superou o Bradesco (BBDC4) e ficou apenas 0,2 p.p. atrás do Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11). 

Diante de tal resultado, a instituição comunicou, nesta segunda-feira (22), uma revisão no valor dos dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), que serão pagos em 31 de agosto. O montante total passou de R$ 2,19 bilhões para R$ 2,2 bilhões. 

A atualização foi feita tendo em vista a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente é de 13,75% ao ano. 

Quem tem este ativo na carteira com certeza está comemorando. Por outro lado, esses mesmos investidores podem estar deixando muito dinheiro na mesa. Isso porque o CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, aponta que existe uma operação com oportunidade “lucro em dobro” envolvendo as ações do banco. 

O analista recomendou para os assinantes da carteira “Oportunidades de Uma Vida”, em 18 de janeiro de 2022, uma operação que já rendeu mais de 80% de lucro envolvendo a ação BBAS3. 

Por isso, é recomendável que você não compre ações do Banco do Brasil sem antes entender qual é a operação de Felipe Miranda.

CONHEÇA A OPERAÇÃO DE ‘LUCRO EM DOBRO’ ENVOLVENDO A AÇÃO DO BANCO DO BRASIL QUE JÁ RENDEU MAIS DE 80% ESTE ANO

Qual a estratégia que garantiu ao Banco do Brasil os resultados apresentados no 2T22?

Sendo uma empresa estatal e instituição financeira “tradicional”, o Banco do Brasil (BBAS3) tinha tudo para não ser a “estrela mais brilhante” do setor. Afinal, ele tem que lidar com concorrência com os bancos privados e, nos últimos anos, com as fintechs, que oferecem o mesmo serviço a custos baixos ou zero. 

Apesar desses obstáculos, o Banco do Brasil tem apresentado excelentes resultados. Como dito anteriormente, a instituição reportou lucro acima da média no 2T22, e vai pagar uma “bolada” em dividendos e Juros sobre Capital Próprio nos próximos dias. 

Todo esse desempenho é resultado de uma série de fatores. O banco aproveitou a alta da taxa Selic, não só para cobrar mais caro no empréstimo, mas também para aumentar a oferta de crédito. 

No primeiro semestre de 2022, a carteira de crédito do Banco do Brasil cresceu 19,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque para as linhas de garantias e recebíveis (+59%), seguidos por cartão de crédito (+51,7%) e agronegócio (27,3%). 

Vale lembrar que o Banco do Brasil foi a instituição financeira que “abocanhou” a maior parte dos recursos destinados para o Plano Safra 2022/2023. O banco ficou responsável por distribuir 59% dos R$ 340,88 bilhões em forma de crédito a produtores agropecuários brasileiros. 

A estratégia, um tanto quanto arriscada, de aumentar a oferta de crédito em meio a um cenário de inflação funcionou muito bem para o banco. A receita da instituição cresceu 45% em comparação com o 2T21, um incremento de R$ 26,2 bilhões. 

Além disso, o banco conseguiu manter a qualidade da carteira e controlar muito bem a inadimplência. A diferença foi de apenas 0,14 ponto percentual, saindo de 1,86% para 2% em um ano. 

E apesar das fintechs, a receita com serviços também cresceu em comparação com o mesmo período de 2021. A receita do banco com serviços foi R$ 7,85 bi maior do que no 2T21. Uma alta de 8,9%. 

Reflexo na bolsa

O bom desempenho do Banco do Brasil também reflete nas ações da instituição. De janeiro até o último fechamento (23), o papel valorizou mais de 40%. Esse movimento está colocando o ativo como um dos “queridinhos” do mercado. 

As ações de BBAS3 foram recomendadas por diversas casas de análise, entre elas XP Investimentos, Genial e BTG Pactual. O CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, também acredita no potencial do ativo. 

Para Miranda, trata-se de uma empresa sólida, com potencial de entregar bons resultados aos seus acionistas, que ainda está muito barata. Atualmente, o Banco do Brasil negocia abaixo de 4x lucro e a 0,6x do seu valor patrimonial, que é o preço a ser pago pela ação levando em conta o patrimônio líquido do banco. 

Isso quer dizer que, mesmo já tendo valorizado mais de 40% no ano, ainda existe espaço para que as ações de BBAS3 continuem subindo no médio e longo prazo.

Reajuste de dividendos é ‘fichinha’ perto do que essa operação envolvendo BBAS3 pode entregar

Embora a recomendação seja de compra para as ações do Banco do Brasil, investir no ativo sem uma estratégia pode fazer com que você deixe de ter ganhos ainda maiores. 

Segundo Felipe Miranda, a melhor maneira de aproveitar o bom momento da ação é incluí-la em uma operação Long & Short. 

De forma resumida, a estratégia de Long & Short consiste em investir apostando na alta de um ativo e na queda de outro, de forma combinada, tendo assim a chance de capturar mais lucro. 

Em 18 de janeiro de 2022, Miranda recomendou aos assinantes da série “Palavra do Estrategista” a compra das ações do Banco do Brasil.

Na outra ponta ele indicou apostar na queda, isto é, assumir uma posição vendida em outra empresa do setor financeiro. Posteriormente, o especialista indicou a venda de mais uma ação. Quem seguiu à risca a operação montada por Miranda pôde capturar lucro de 82,15% até agora.

Quase o dobro do que conseguiram aqueles que investiram apenas no Banco do Brasil.

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Você pode buscar ‘lucro em dobro’ apostando na queda de duas instituições financeiras 

Como explicamos anteriormente, a estratégia Long & Short recomendada por Miranda consiste em também apostar na queda de outros dois ativos. Enquanto as ações do Banco do Brasil valorizaram mais de 40% no primeiro semestre, estas duas empresas viram as suas ações “derreterem”. 

Até o último fechamento (23), um dos ativos em que Miranda apostou na queda, desvalorizou 56,05%, enquanto o outro caiu 31,61%. Certamente, quem tem essas ações em carteira perdeu muito dinheiro. 

Por outro lado, é possível combinar a venda dessas duas ações com a compra de Banco do Brasil, seguindo a estratégia recomendada por Felipe Miranda. Com a inclusão do segundo ativo na ponta vendida, o especialista acredita em mais uma chance de capturar um bom retorno.

Para Miranda as ações estão sendo negociadas muito acima do valor considerado justo e, por isso, há espaço para uma queda de 18% e 14% nos ativos. 

Você ainda tem a chance de buscar “lucro em dobro” seguindo a estratégia recomendada pelo estrategista-chefe da Empiricus. A Vitreo, está disponibilizando como cortesia um relatório gratuito com a tese de investimentos no Banco do Brasil e nos outros dois ativos, além do passo a passo para colocar em prática a operação Long & Short. 

Como dissemos, esta é uma estratégia que foi recomendada apenas aos assinantes da série “Palavra do Estrategista”. Contudo, clicando neste link e seguindo as instruções, você poderá ter acesso gratuito ao relatório com toda a operação que já rendeu mais de 80% de lucro:       

*Relatórios: “Quanto pior, melhor? Os temores da recessão e a alta dos mercados” – Parte II (13/07/2022) e “Alteração extraordinária: alteração nas Oportunidades de Uma Vida” (23/05/22). 

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Isabelle Santos

Sobre o autor

Isabelle Santos

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.