A agenda de indicadores econômicos da última semana de junho “promete”. Depois de dias agitados devido à mensagem dura de manutenção da Selic em 13,75% emitida pelo Banco Central, a ata da reunião do Copom será divulgada na próxima semana.
No Brasil, ainda teremos vários dados de inflação de junho, assim como a Zona do Euro, e relatório trimestral de inflação.
Na quarta (28), veremos o total de empréstimos bancários do mês, fluxo de investimento estrangeiro e confiança do consumidor em junho. Na quinta (29), a evolução de emprego do CAGED.
Nos EUA, o mercado pode esperar dados do mercado imobiliário, como índice de novas casas; números da indústria, como a balança comercial de bens; e estoques e produção de petróleo, gasolina e combustíveis. Além disso, serão anunciados os lucros corporativos e PIB trimestral.
A China verá o lucro industrial acumulado no ano até maio – dado importante para o mercado em um momento delicado de sua economia.
Expectativas para dados de inflação de junho
Na terça-feira (27), será anunciada uma série de dados de inflação: IPCA-15 de junho (índice de preços ao consumidor), o IGP-M, popularmente conhecido como “inflação do aluguel“, e o IPP, que mede o nível de preços ao produtor.
A expectativa do mercado é mais uma desaceleração em relação à alta de preços da cesta de maio. A inflação que impacta o bolso de quem vai às compras vêm caindo consecutivamente por dois meses. “Se continuar caindo em junho e julho, podemos ter uma chance maior de corte de juros na reunião do Copom de agosto, como já vínhamos sinalizando, e pode ser mais um gatilho para a Bolsa subir mais“, afirma Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
Na quinta-feira (29), será a vez do Reino Unido encarar confiança nos serviços e na indústria, crédito ao consumidor do Bank of England e expectativas para a inflação ao consumidor de junho.
O país têm sofrido com patamares elevados de preços, que a cada mês vêm acima do esperado, e têm aumentado sua taxa de juros tentando conter o índice.
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