Ontem (1), feriado do Dia do Trabalhador, o mercado americano se deparou com uma notícia importante: o JPMorgan Chase & Co ganhou o leilão e vai comprar a maior parte de ativos do First Republic Bank. O banco com sede em São Francisco havia sido fechado pelas agências reguladoras dos EUA depois da quebra do Sillicon Valley Bank. Essa quebra figura a segunda maior falência da História norte-americana, perdendo apenas para o tamanho da derrocada do Washington Mutual, em 2008.
A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) aceitou a oferta do JPMorgan e afirma que está firmando um contrato de compra com o banco americano para assumir todos os depósitos e ativos da instituição falida, exceto a dívida corporativa e as ações preferenciais. O acordo exige um pagamento de US$ 10,6 bilhões da instituição compradora para a FIDC.
Com a venda, os 84 escritórios do First Republic Bank distribuídos em oito estados norte-americanos serão reabertos como agências do JPMorgan Chase Bank. Do mesmo modo, os depositantes migram para a carteira do JPMorgan.
Essa decisão movimentou o mercado logo de cara. Durante a negociação, antes da abertura do mercado, as ações do First Republic despencavam 33% e as do J.P. Morgan valorizavam 3,8%.
Mas e agora, como mais esse desdobramento da crise bancária pode impactar seus investimentos? Para esclarecer essa questão, Enzo Pacheco, analista de investimentos internacionais na Empiricus, participa do Giro do Mercado de hoje. Confira o episódio completo no vídeo a seguir: