Imagem: www.youtube.com/@EmpiricusGestao
Na última live do ano no YouTube da Empiricus Gestão sobre os fundos da gestora , Mariana Ferreira, diretora de Relações com Investidores, conversou com João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, sobre os resultados dos fundos geridos pela casa em novembro de 2024.
Para Piccioni, novembro foi um mês muito bom: “Eu acho que ele contemplou um pouco do que a gente conseguiu re-formatar dentro da gestora”.
Fundos de ações internacionais da Empiricus Gestão estão ‘voando’ no acumulado de 2024
O fundo TechBets, da Empiricus Gestão, teve avanço de 18,04% em novembro, acumulando 86,98% nos últimos 12 meses. A carteira é formada por cases focados em tecnologia principalmente, em small caps ou em empresas que estão na faixa entre small e medium caps.
”O fundo sobe pelo segundo mês consecutivo em dois dígitos. A gente fez alguns ajustes de portfólio, por exemplo, com a exposição a Apploving (APP), que subiu 800% neste ano”, exemplifica o CIO.
Outro fundo da mesma classe, o Tech Chain, já acumula 69,73% nos últimos 12 meses, sendo 14,87% de valorização só em novembro. O CIO comenta que esse fundo tem um portfólio bastante concentrado em grandes empresas.
“A gente toma um pouco mais desse risco de concentração para justamente tentar buscar retornos diferenciados”, explica.
Amazon segue ganhando espaço em relação à concorrência
Na Tech Chain, quem tem maior posição são as ações da Amazon (AMZO34), com mais de 20% da carteira, que vêm trazendo resultados acima das expectativas do mercado.
O CIO aponta que após ter ficado atrás quando era comparada a suas maiores concorrentes, Apple e Microsoft, atualmente, a Amazon já aparenta ter um espaço para se aproximar delas.
“Ela tem agora a WS, que é melhor que a Azuri, e o e-commerce da Amazon é aquele monstro que todos nós conhecemos”, afirma.
Tech Select, um avanço mais tímido
Nos últimos 12 meses, o fundo Tech Select acumulou 54,10% e em novembro, 7,49%. A carteira foca em large caps, sendo as maiores posições Amazon, Meta e Netflix.
Piccioni explica que o avanço mais tímido do fundo vem de um desempenho um pouco mais fraco das large caps (empresas maiores e mais consolidadas) quando comparadas às emerging caps (empresas ainda em fase de crescimento) em novembro.
Ainda, o CIO ressalta os casos ligados ao setor farmacêutico. Para ele, com a eleição de Trump e a indicação de Robert Kennedy Jr na saúde americana, os investidores ficaram mais cautelosos em relação aos caminhos que o segmento deve tomar a partir do ano que vem.
“As ações da Eli Lilly (LILY34) sofreram bastante e acabaram puxando nossa carteira para baixo, mas na virada do mês, elas se recuperaram. O que há por vir em dezembro logo nesse começo é um back rotation, os investidores estão colocando dinheiro de volta nas large techs”, afirma o CIO.
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Os fundos WB90 e Money Rider sobem acima de 57% no ano
O fundo WB90 cresceu 9,96% em novembro e o Money Rider, 9,03%. As duas já acumulam 57,36% nos últimos 12 meses, cada. Segundo Piccioni e Ferreira, a gestão tem como objetivo incorporar os dois fundos em um, para assim, obter um patrimônio maior e beneficiar os cotistas.
“Em termos de estratégia, ela continua a mesma, vencedora. Faz total sentido incorporar”, comentam.
Fundos de ações brasileiras sofreram mais com o cenário local
O fundo Rider Hedge Fund, também da Empiricus Gestão, cresceu 0,3% em novembro e 37,33% nos últimos 12 meses. O que, na visão de Piccioni, foi muito positivo para o fundo, depois das dificuldades de 2022 e 2023.
O analista comenta que os fundos não tiveram maior destaque devido ao cenário de pessimismo que se espalhou após o anúncio do pacote fiscal por parte do governo. Além disso, com as eleições de Donald Trump nos Estados Unidos, a bolsa brasileira sofreu com uma fuga de capital intensa,de US$ 25 bilhões.
As criptomoedas continuam se destacando entre as classes de ativos
Com um movimento de solidificação das criptomoedas no mercado, após o incentivo financeiro da eleição de Trump, mais investidores institucionais passaram a abraçar esses ativos, conta o CIO.
Como exemplo, o fundo Empiricus Criptomoedas sobe 130% no ano e o Empiricus Coin Cripto FIM valoriza 167%. Nesse cenário de maior entrada de fundos a partir dos investidores institucionais, segundo Piccioni, ter uma carteira diversificada aumenta as chances de mais retornos de diferentes moedas em um mercado também mais diversificado, sem uma dependência exclusiva do Bitcoin.
Veja a análise completa do retorno dos fundos da Empiricus Gestão neste vídeo:
