O analista Bruno Mérola junto com sua equipe da série Os Melhores Fundos de Investimento, acabam de lançar um novo portfólio: Melhores Fundos Conservador, inteiramente dedicado aos fundos da classe de renda fixa. Esta é mais uma oportunidade para investidores diversificarem seus investimentos.
A composição da carteira consiste primordialmente em fundos de crédito privado. Mas sua alocação é dividida em renda fixa tradicional (sem risco relevante de crédito), crédito privado, bonds (títulos no exterior) e investimentos alternativos de crédito.
Renda fixa tradicional: veja as estratégias dessa parcela
Na parcela referente à renda fixa, encontram-se todas as estratégias que têm a maior parte de seu risco em juros pós-fixados, prefixados e indexados à inflação.
Entre elas, tem-se o caixa, com alocação em fundos simples ou títulos públicos pós-fixados, indexados à taxa Selic; os juros reais, com alocação em fundos ou ETFs que busquem retornos atrelados à inflação, acrescidos de uma taxa prefixada e os juros prefixados, com alocação em fundos ou ETFs que invistam em títulos prefixados com o objetivo de acompanhar ou superar índices como o IRF-M, principal referência da Anbima para títulos públicos prefixados.
Há também a fatia de renda fixa ativa, com alocação em fundos que invistam nas mais diversas estratégias de renda fixa – exceto crédito privado -, para capturar oportunidades de ganho de capital inclusive em momentos de alta de juros.
Crédito privado: confira os ativos
Nesta parcela, encontram-se fundos que têm no crédito privado a maior parte de seu risco, classificados de acordo com diferentes perfis de estratégia.
Levando em conta esse contexto, tem-se o High grade, que consiste em fundos dedicados a comprar ativos de crédito privado de alta liquidez e elevada classificação de crédito (rating); e o Multiestratégia, com “multimercados” de crédito, isto é, fundos mais concentrados, que operam com mais liberdade e de forma mais ativa diferentes estratégias de crédito privado, como high grade, high yield, FIIs, FIDCs, bonds e até mesmo renda fixa ativa.
Bonds: veja a composição
Em meio à parcela de bonds, pode-se destacar fundos dedicados a investir em ativos de crédito brasileiros e de países emergentes negociados no exterior, preocupando-se em fazer o hedge cambial e minimizar a exposição da variação do dólar ou outras moedas contra o real.
Visto que bonds são títulos de mercados internacionais mais líquidos e têm prazos de vencimento maiores, eles conferem ao portfólio maior volatilidade. Além disso, eles costumam ter um retorno maior do que os títulos negociados no país de origem.
Alternativos: a parcela mais sofisticada da carteira
Esta parcela é dedicada a fundos especializados em originar, analisar, selecionar e acompanhar as mais diversas classes de operações estruturadas de crédito, justificando a denominação da subclasse: crédito estruturado.
Nesse sentido, essa fração da carteira investe em fundos que dificilmente estão disponíveis diretamente ao investidor comum, já que a maioria tem restrição de público-alvo, isto é, são dedicados exclusivamente a investidores qualificados e profissionais. Alguns deles nem mesmo são disponibilizados em plataformas de investimento.
Os gestores dessas estratégias buscam investir em ativos alternativos de crédito privado, normalmente estruturados como debêntures financeiras, CRIs, CRAs, emissões privadas, FIDCs, notas promissórias e todo tipo de instrumento de dívida customizável.
Essa ampla diversidade de estruturas alternativas faz com que a classe varie do high grade, mais seguro, até ativos mais estressados de empresas próximas da falência ou em recuperação judicial.
FoF Melhores Fundos Conservador da Vitreo: um caminho prático para investir
A Vitreo acaba de lançar o FoF Melhores Fundos Conservador, que se inspira na nova carteira teórica da Empiricus.
O FoF está disponível para qualquer investidor a partir de apenas R$100,00. Essa é uma maneira prática de contar com uma estratégia completa em renda fixa, tocada por gestores especializados que acompanham esse mercado no dia a dia, e buscar ganhos acima do CDI.