Nem mesmo a gigante Microsoft (MSFT34) escapou da onda de demissões em massa que atinge as empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
Na última quarta-feira (18), a empresa fundada por Bill Gates comunicou o corte de quase 5% da sua força de trabalho, ou seja, cerca de 10 mil funcionários.
A decisão da companhia segue uma tendência entre as empresas de tecnologia ao redor do mundo. No ano passado, Meta (M1TA34), Twitter (TWTR34) e Tesla (TSLA34), também despediram funcionários.
E já nos primeiros dias de 2023, Amazon (AMZO34) e Salesforce (SSFO34) anunciaram cortes expressivos nas equipes.
Diante do cenário de juros altos e inflação crescente, este segmento tem sido um dos mais penalizados nas bolsas de valores.
Por conta disso, muitos analistas estão preferindo manter ações de tecnologia fora das carteiras. O CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, compartilha da mesma visão.
Para o analista, o melhor a se fazer é investir nas ações chamadas “quality”. Ou seja, empresas de crescimento sólido, balanço forte e boas pagadoras de dividendos.
Ele prefere outras ações internacionais para quem deseja buscar lucros em dólar.
Microsoft não está imune à crise
Embora tenha sido uma das últimas big techs a anunciar a demissão de funcionários, o CEO da companhia, Satya Nadella, disse durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que a empresa não estava imune a uma economia global mais fraca.
A decisão é parte das medidas adotadas pela empresa para reduzir custos, visto que as vendas caíram no último ano. De acordo com o CEO, os clientes estão otimizando gastos com tecnologia para “fazer mais com menos”, pontua.
A queda nas vendas é um reflexo do que está acontecendo com a economia mundial. Nos Estados Unidos, a taxa básica de juros, que estava zerada, saltou para quase 5% em um curto espaço de tempo. Esse movimento tende a fazer com que os consumidores diminuam o ritmo de compra.
Por consequência, as empresas geram menos receita. Para se ter uma ideia, em 12 meses algumas “big techs”, incluindo Apple, Microsoft, Meta e Alfabet (Google), perderam juntas quase US$ 4 trilhões.
No caso específico da Microsoft, a companhia apresentou uma queda de 31% no seu valor de mercado em 1 ano (de 4 de janeiro de 2022 a 4 de janeiro de 2023).
A perda também se reflete no desempenho das ações na bolsa. A Nasdaq, bolsa de tecnologia dos Estados Unidos, teve uma queda superior a 30% nos últimos 12 meses.
Acontece que, com a taxa de juros alta, muitos investidores acabam optando por títulos de renda fixa que passam a pagar prêmios maiores e são mais seguros.
Além disso, em um cenário de juros altos a expectativa de crescimento diminui, e o preço das ações tendem a cair. E, com a expectativa de recessão, é provável que as ações de tecnologia sofram ainda mais ao longo deste ano.Por isso, Miranda acredita que o investidor deve buscar ações de empresas quality. Isto é, companhias sólidas, com margens “gordas” e crescimento consistente no longo prazo.
Veja 5 ações internacionais para investir em 2023
Felipe Miranda revelou, em um relatório recente, as 5 ações internacionais que ele “garimpou” para quem deseja expor parte da carteira aos mercados estrangeiros.
Entre os ativos selecionados, estão:
- Uma empresa de semicondutores que pode crescer 30% nos próximos dois anos;
- A ação de um conglomerado de empresas que faturou US$ 254 milhões no ano passado;
- Uma petroleira americana que está barata e pode pagar dividendos em dólar de 3,37% em 2023;
- Uma ação do setor alimentício que cresceu cerca de 7,9% ao ano nos últimos 5 anos;
- Uma ação de turismo que pode aumentar o seu marketshare nos próximos anos.
Todas essas ações contam com BRDs. Ou seja, é possível investir nelas na bolsa brasileira e em reais, com a mesma praticidade de quem compra ações da Vale e da Petrobras.
Em geral, apenas assinantes têm acesso às recomendações do analista. Contudo, a Empiricus Investimentos, corretora do grupo, está oferecendo como cortesia o relatório que revela o nome das 5 ações globais para investir em 2023.
Ou seja, você pode ter acesso às recomendações do analista sem ter assinatura e de graça. Basta clicar neste link e seguir as instruções.
Veja também outras 20 recomendações de investimento para 2023
Além das 5 ações ações globais, Felipe Miranda recomenda outros 20 ativos para investir em 2023.
O analista acredita que há pelo menos outras quatro classes de ativos que todo investidor precisa ter na carteira este ano:
- Fundos imobiliários;
- Títulos de renda fixa privados;
- Ações para buscar dividendos;
- Fundos de investimentos.
Ele separou os 5 melhores ativos de cada categoria e revelou neste relatório, que você pode acessar gratuitamente como cortesia da Empiricus Investimentos. Basta clicar no botão abaixo para conhecer: