
Imagem: iStock/Dmytro Varavin
Nos últimos dias, o dólar tem mostrado sinais de enfraquecimento no cenário global, tornando a bolsa europeia uma opção mais atrativa para investidores que buscam diversificação internacional.
Na edição mais recente do Blink, Felipe Miranda, CIO da Empiricus Research, destaca as maiores empresas da Europa que podem compor um bom portfólio nesse momento.
Além disso, ele analisa como a mudança no sentimento político no Brasil, com um pêndulo mais à direita, pode influenciar a reprecificação do Ibovespa e dar início a um novo ciclo econômico.
Confira sua visão sobre esses movimentos e as oportunidades que eles podem trazer.
Hora de comprar bolsa europeia?
Miranda sugere comprar as maiores empresas da Europa em valor de mercado, conhecidas como as 11 magníficas – em referência às sete magníficas dos Estados Unidos – e sintetizadas no acrônimo GRANOLAS:
· GSK (G1SK34), da Inglaterra
· Roche, da Suíça
· ASML, da Holanda
· Nestlé, da Suíça
· Novartis (N1VS34), da Suíça
· Novo Nordisk (N1VO34), da Dinamarca
· L’Oréal, da França
· LVMH, da França
· Astrazeneca (A1ZN34), da Inglaterra
· SAP (SAPP34), da Alemanha
· Sanofi, da França
Segundo Miranda, são empresas com forte presença global e bastante diversificadas. Além disso, com câmbio do dólar enfraquecendo no mundo nos últimos dias, ele acredita que as empresas europeias podem compor bem um portfólio internacional.
“Muitos falam em diversificar no exterior, comprar S&P 500, mas o mundo é muito mais que Wall Street.”
O CIO ressalta que investir em bolsa europeia não significa deixar de lado as companhias americanas. Em outras palavras, a sugestão é diversificar a carteira e aproveitar outras oportunidades internacionais.
Pêndulo mais à direita pode dar início a um super ciclo econômico
Miranda ressalta que uma mudança política nem precisa se materializar nas eleições presidenciais de 2026 para termos impactos no mercado financeiro. Segundo ele, o crescente sentimento mais à direita por si só pode dar início a um “super ciclo econômico”.
O CIO explica que o Ibovespa pode passar por uma reprecificação dos ativos, ou seja, uma reavaliação positiva do mercado devido a mudanças na percepção de risco, crescimento econômico ou ambiente regulatório. Nesse sentido, com um governo favorável ao mercado, os investidores poderiam aceitar pagar múltiplos maiores pelo lucro das empresas.
De acordo com o analista, o múltiplo Preço/Lucro (P/L) do Ibovespa hoje está em torno de 7,5 vezes, isto é, o preço das ações do índice equivale a 7,5 anos de lucro. Se houver um rerating, esse múltiplo pode se expandir, tornando as ações mais valorizadas mesmo sem aumento imediato dos lucros.
No entanto, ele reconhece que é difícil prever exatamente o crescimento do lucro em caso de uma mudança no pêndulo político. Ainda assim, sugere que o Brasil pode estar entrando em um super ciclo econômico, o que impulsionaria ainda mais os resultados das empresas listadas na bolsa.
“Quanto o lucro cresce se pegarmos um ciclo de 8 anos [de um governo pró-mercado]? É difícil falar o número exato, mas eu acho que estamos contratando um super ciclo”, resumiu Miranda.
É justamente com esse foco em capturar lucros que, nos dias 17 e 19 de fevereiro, Felipe Miranda vai ensinar 10 estratégias para viver de renda através de investimentos. Faça a sua inscrição gratuitamente no Projeto Renda e aprenda com o CIO da Empiricus a montar uma carteira diversificada, resiliente e geradora de proventos.
Confira abaixo a edição do Blink na íntegra.