Investimentos

O portfólio dos sonhos: conheça o Carteira Universa

Entenda o resultado de um trabalho de 10 anos

Por Matheus Egydio

30 mar 2021, 08:00

Se você ambiciona construir um portfólio devidamente diversificado e balanceado, mas só pudesse assinar uma série na Empiricus, então encontraria a melhor opção na Carteira Empiricus, nossa publicação premium liderada por João Piccioni e Felipe Miranda.

Por meio dela, você teria acesso às nossas melhores ideias de cada classe — ações, renda fixa, fundos imobiliários, dólar e ouro — e não precisaria acompanhar mais nenhum conteúdo para compor a alocação que consideramos ser ideal.

No entanto, até alguns anos atrás você precisaria investir R$ 100 mil para que esse portfólio fizesse sentido, além de empregar a disciplina ferrenha no rebalanceamento dos seus ativos. Mas isso é diferente agora, com o fundo Carteira Universa.

Neste artigo, vamos entender tudo que você precisa saber sobre esse fundo exclusivo que materializa as melhores ideias de investimento da Empiricus, sem precisar de tanto dinheiro e tampouco trabalho árduo.

O que é um fundo de investimento?

Trata-se de um portfólio pronto, ou seja, você investe o seu dinheiro num fundo e uma gestora especializada se compromete com a parte mais operacional da coisa, como a escolha da estratégia, dos ativos, dos pesos de cada um, assim como realiza o rebalanceamento e outras coisas mais.

Investir num fundo de investimento é como contratar um bartender para te preparar um drink sofisticado, dispensando sua participação no processo de forma que você não precise arregaçar as mangas, escolher os ingredientes e executar a receita.

Vamos aplicar isso na experiência com a Empiricus.

Ao assinar nossos relatórios, você garante acesso às melhores recomendações de nossos analistas nas classes aos quais eles se dedicam, ou seja, você recebe uma sugestão de portfólio completo para fundos imobiliários caso tenha assinado a série Renda Imobiliária; para ações caso tenha assinado As Melhores Ações da Bolsa; e assim por diante.

No entanto, há alguns anos, era uma responsabilidade integral do assinante pegar essas informações e correr atrás da aplicação pragmática delas, o que exigia mais esforços durante a jornada — além de precisar contar com corretoras conflitadas.

Por isso, a Empiricus se aliou à Vitreo e, por meio dessa parceria, inauguraram-se diversos fundos de investimento que perseguem as ideias de investimentos dos nossos relatórios.

Isso significa que você não precisa mais, por exemplo, se inteirar do portfólio de ações sugerido no Palavra do Estrategista e recorrer a instituições conflitadas, tampouco dedicar horas e horas na administração da carteira, o que inclui o penoso — mas necessário — rebalanceamento dos ativos.

Atualmente, poucos cliques resolvem o problema: você coloca o seu dinheiro num fundo da Vitreo inspirado nas nossas séries e não precisa se preocupar com mais nada.

Foi nesse contexto que surgiu o fundo Carteira Universa, que é a concretização de um plano que surgiu há uma década.

O sopro de vida: a criação e estrutura do Carteira Universa

A série Carteira Empiricus é a mais completa da nossa casa de análise, exercitando, em seus relatórios, um portfólio balanceado e equilibrado que contempla todas as classes das quais gostamos, como renda fixa, ações, fundos imobiliários e proteções (dólar, ouro, opções e criptomoedas).

Para Felipe Miranda, nosso CIO, a Carteira Empiricus é a publicação premium.

A ideia sempre foi que essa série representasse a alocação ideal do seu patrimônio, de acordo com a nossa análise técnica do mercado e, dessa forma, a responsabilidade desse compromisso não poderia carregar outro nome.

A filosofia da Carteira Empiricus, portanto, é simples: “perseguir assimetrias e lucrar com isso, ganhando muito em casos positivos e perdendo pouco em cenários ruins”, explica Felipe.

Em termos práticos, no entanto, como dito, o assinante precisava contar com instituições financeiras conflitadas a fim de aplicar nossas ideias.

Então, a parceria com a Vitreo nasceu e pudemos colocar em prática esse sonho que existe desde a criação da Empiricus, em 2009, ou seja, entregar um portfólio completo dentro de uma experiência não conflitada do princípio ao fim.

Foi como o sopro de vida para o fundo Carteira Universa, que marcou a transição do plano das ideias para a realidade pragmática.

Em alguns cliques, nossos assinantes se tornaram capazes de usufruir, da forma mais plena, dos rendimentos que a série mais completa que temos oferece. Além disso, alguns obstáculos consideráveis foram retirados da jornada, como o investimento mínimo inicial (falaremos disso na próxima seção).

Vamos entender os bastidores do Carteira Universa, ou seja, o papel exercido por cada uma das empresas envolvidas na criação e execução do fundo, e, após isso, discorreremos sobre a sua composição teórica.

Atualmente, encontramos o seguinte cenário:

  • Empiricus: a nossa equipe seleciona ativos por meio de critérios quantitativos e qualitativos, montando um portfólio equilibrado numa alocação estrutural de longo prazo proposta pelo estrategista-chefe da casa, Felipe Miranda;

  • Vitreo: a equipe realiza uma segunda avaliação do portfólio que construímos (a due dilligence), e, liderada por George Wachsmann, atua na gestão do fundo ao perseguir a alocação chancelada por ele;

  • Santander: o bancão é custodiante e administrador do fundo.

Partindo para a composição do Carteira Universa, estruturamos ele em seis classes de ativos, sintetizados no gráfico abaixo:

 

Fonte: Vitreo

Em Renda Fixa, aplicamos o dinheiro em títulos públicos para garantir segurança — pois mitiga o risco das outras classes — e pode servir como caixa para aproveitar oportunidades súbitas envolvendo outros ativos.

Em Renda Variável, encontram-se “as grandes oportunidades de multiplicação de capital”, aponta Felipe. Aqui, contempla-se “ações de empresas de vários tamanhos e diferentes setores de atuação”, ele conclui.

Em Tático, uma ramificação da classe supracitada, focamos em “ganhos financeiros gerados por diversos eventos e não necessariamente ligados a uma tese clássica de investimentos”, destaca Felipe. Portanto, estamos falando de posições avulsas que podem se tornar exponenciais independentemente do panorama geral do mercado, como a ação de uma companhia que anuncia uma mudança societária.

Em Ações Internacionais, nos prestamos à diversificação do portfólio do investidor, surfando nos melhores ativos globais e diminuindo a dependência do cenário brasileiro.

Em Fundos Imobiliários, temos dois objetivos: proporcionar exposição ao setor imobiliário sem necessariamente ter imóveis físicos e garantir um fluxo mensal de entrada de recursos para geração de renda e/ou para o rebalanceamento do portfólio.

Por fim, em Proteções aplicamos o conceito de antifragilidade que aprendemos com Nassim Taleb, comprando ativos que se multiplicarão em detrimento da queda de outras classes e, dessa forma, equilibrando o resultado geral. Aqui, estamos falando, principalmente, de dólar, ouro, opções e criptomoedas.

Ao chegar aqui, você já entendeu o que é um fundo de investimento e como o Carteira Universa foi meticulosamente arquitetado para materializar o suprassumo dos relatórios da Empiricus. Agora, vamos entender os prós e contras de tudo isso.

Vantagens e desvantagens

Para começarmos, precisamos falar da diferença patrimonial que você precisava dispor para participar dessa carteira de investimentos, assim como a quantia necessária para entrar agora.

A estrutura do Carteira Empiricus, enquanto teórico, requisitava R$ 100 mil para ser construído da forma adequada, o que impedia muita gente de participar da festa. No entanto, como o fundo Carteira Universa age como um único investidor na compra dos ativos, todos nós podemos participar desse portfólio com apenas R$ 5.000 (5% do que era necessário).

Mas… devo investir?

Para iniciar essa conversa, precisamos entender que o Carteira Universa é, definitivamente, um investimento de longo prazo. Isso significa que aplicar dinheiro nele para sacar no mês subsequente é uma escolha ruim.

Além disso, destacamos que se trata de um investimento volátil (o que é bem diferente de risco).

Enquanto a volatilidade pode ser entendida como as curvas radicais de uma montanha-russa, o risco é a probabilidade de descarrilamento do carro do brinquedo. No mercado, podemos traduzir essa metáfora dizendo que a volatilidade é a intensidade dos altos e baixos de um investimento, ao passo que risco é a chance de perda permanente do capital.

Portanto, enfatizamos: o Carteira Universa é muito mais volátil do que seu benchmark, o CDI, mas se mostra vencedor no longo prazo.

Nós, é claro, temos evidências disso.

Paralelamente aos dados acima, é justo esclarecermos que esse é o desempenho do Carteira Universa, criado em 2019. A série Carteira Empiricus, iniciada em 2014, possui mais insumos demonstrar a superioridade do projeto:

Por fim, caso você queira sacar o seu dinheiro do Carteira Universa, precisará tolerar sua carência D+61 (60 dias corridos e 1 dia útil) para ter o valor na sua conta. Esse prazo alongado tem o propósito de proteger todos os cotistas — pessoas que investem no fundo — de volatilidades caso algum player enorme decida retirar sua aplicação.

Trata-se, portanto, de um possível incômodo que, no entanto, se faz necessário.

Nossa sugestão é que você construa a sua reserva de emergência antes de investir no Carteira Universa, de forma que se encontre blindado contra os perigos de curto prazo.

Eu posso ganhar dinheiro com o Carteira Universa?

Podemos, enfim, nos ater ao ponto que, arrisco dizer, mais te interessa: quanto dinheiro o Carteira Universa já rendeu?

Na seção anterior, soltamos alguns spoilers, mas é agora que vamos nos aprofundar.

Para começarmos, é válido, novamente, citar o Carteira Empiricus. Dessa vez, vamos comparar sua rentabilidade com o CDI e o IHFA —  índice que demonstra o resultado médio dos fundos multimercados brasileiros — entre 2014 e 2019:

Por meio da observação histórica, podemos perceber que o Carteira Empiricus, a essência do Carteira Universa, bateu tanto o CDI quanto a média entregue pelos fundos multimercados brasileiros todos os anos.

Ainda que em uma janela temporal mais curta, como é o caso do fundo, iniciado em junho de 2019, a tendência permanece: o Carteira Universa entregou uma rentabilidade de 10,61% em detrimento de 6,09% do CDI.

Acreditamos que, ao chegar aqui, você possui conhecimento suficiente para entender os prós e contras do Carteira Universa, assim como a sua composição e perfil enquanto investimento.

Nossa sugestão, por fim, é que você invista no Carteira Universa e, assim, empregue o poder de fogo da maior equipe de análise de investimentos do Brasil para multiplicar o seu patrimônio.

Sobre o autor

Matheus Egydio

Escreve para o site da Empiricus, MoneyTimes e Seu Dinheiro.