A Oncoclínicas (ONCO3), que é a maior provedora de tratamento oncológico no setor privado do país, anunciou nesta manhã (31) que iniciará o desenvolvimento de um novo complexo hospitalar e centro integrado de tratamento ao câncer (Cancer Center) na cidade de Goiânia.
De acordo com a companhia, o Cancer Center de Goiânia compreenderá uma área total próxima de 34 mil m², com investimentos previstos de aproximadamente R$ 145 milhões e conclusão estimada em cerca de 36 meses.
Em termos de infraestrutura, contará com 320 leitos para internações, um moderno parque de diagnóstico por imagem, anatomia patológica e genômica integradas, 18 salas para cirurgias de alta complexidade (incluindo cirurgias robóticas), entre outros.
Atualmente, cerca de 10% da receita da Oncoclínicas vem de procedimentos “in patient”, onde o regime é de internação via os Cancer Centers. Contudo, no seu mercado de atuação, para cada um real gasto para procedimento ambulatorial, tem mais um real gasto em procedimento hospitalar. Dessa forma, enxergamos que existe um crescimento natural muito grande ao aumentar a cobertura da jornada do paciente via abertura de mais Cancer Centers pelo país.
Por conta disso, no final do ano passado, a companhia anunciou, juntamente com a Unimed Nacional, um novo complexo hospitalar e Cancer Center na cidade de São Paulo. Os investimentos previstos serão de aproximadamente R$ 300 milhões e a conclusão estimada será em cerca de 36 meses, tal qual o novo complexo de Goiânia.
ONCO3: avenidas de crescimento e múltiplos atrativos
Apesar dos desafios macroeconômicos, acreditamos que a Oncoclínicas deverá surpreender novamente o mercado nesta próxima temporada de resultados.
Além de atuar em um segmento resiliente, a companhia possui uma série de oportunidades de captura de sinergia com as operações recentemente adquiridas, bem como de expandir sua operação via novas parcerias, como a anunciada com a Porto (PSSA3) recentemente.
Com 4,8% de participação de mercado e líder de seu segmento, ONCO3 possui robustas avenidas de crescimento orgânico e inorgânico, além de negociar a múltiplos atrativos para o ano que vem (5 vezes ebitda e 12 vezes seus lucros).