Investimentos

PEC dos Combustíveis acende sinal amarelo no mercado, afirma Felipe Miranda

A preocupação fiscal se intensificou no mercado. A equipe econômica do governo comandada pelo ministro Paulo Guedes atua para barrar o que chamou de ‘PEC Kamikaze’, uma segunda Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que permite a redução de impostos sobre combustíveis sem compensações e que, pelas avaliações iniciais, teria um impacto de R$ 100 bilhões. […]

Por Daniela Rocha

07 fev 2022, 17:02 - atualizado em 16 maio 2022, 17:15

A preocupação fiscal se intensificou no mercado. A equipe econômica do governo comandada pelo ministro Paulo Guedes atua para barrar o que chamou de ‘PEC Kamikaze’, uma segunda Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que permite a redução de impostos sobre combustíveis sem compensações e que, pelas avaliações iniciais, teria um impacto de R$ 100 bilhões.

“Essa ‘PEC Kamikaze’ não poderia sinalizar coisa boa, pois prevê uma enorme renúncia fiscal, desonerando energia, o diesel e subsidiando o gás. Isso passa do razoável”, criticou Felipe Miranda, nesta segunda-feira (7/02).

Além dessa PEC apresentada na quinta-feira (3/02) pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT) que visa desonerar e subsidiar combustíveis, incluindo um auxílio temporário de até dois anos para caminhoneiros autônomos comprarem diesel, há uma outra em jogo também ameaçando a saúde das contas públicas.

O deputado Christino Áureo (PP-RJ) tinha apresentado uma PEC parecida antes do senador. Neste caso, o custo para a União é estimado em R$ 54 bilhões.

“São duas PECs, uma pior do que a outra, o que pode gerar um tremendo rombo. Elas representam no mínimo um sinal amarelo”, disse o analista.

 

Sobre o autor

Daniela Rocha

Coordenadora de Conteúdo na Empiricus. Jornalista com MBA em Finanças na FIA. Atuou nas editorias de economia da TV Cultura e da Band e foi colaboradora do Valor Econômico, Exame e RI.