A Petrobras (PETR4) anunciou na última terça-feira (17) que a produção do ano de 2022 ficou próxima do teto da meta estabelecida.
Foram 2,684 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no período e vários fatores contribuíram positivamente para esse desempenho.
Durante 2022 duas novas plataformas entraram em operação – FPSO Guanabara e P-71 –, além das plataformas P-68 e FPSO Carioca terem atingido a capacidade máxima de produção.
No ano, a companhia também bateu recordes como “maior produção mensal de um único poço” e “maior produção mensal em uma plataforma do pré-sal”.
Mais do que “bater a meta”, a produção e os recordes de 2022 fazem questão de nos lembrar que, apesar de ser uma estatal e de todos os problemas problemas que isso representa, a Petrobras possui um corpo técnico com muito know-how e ativos de extrema qualidade e produtividade.
Além disso, o ótimo desempenho operacional no ano anterior traz mais confiança de que as metas de produção dos próximos anos também podem ser superadas. Segundo o último plano estratégico, a produção deve crescer cerca de +20% até 2027, para 3,1 milhões de boed, com destaque para o pré-sal.
Mesmo com todos os problemas políticos decorrentes da troca de governo, incertezas relacionadas aos investimentos, dividendos e política de precificação nos próximos anos, PETR4 já supera o desempenho do Ibovespa em 2023, um sinal de que mesmo com todos esses problemas, aos preços atuais bastante pessimismo já está embutido.
Apesar de esperar que os papéis continuem “pesados” enquanto essas incertezas não se dissiparem, e mesmo já considerando uma piora na alocação de capital, ainda vemos boas oportunidades de distribuição de dividendos nos próximos trimestres – o que é interesse do próprio governo, inclusive. Por isso, as ações seguem no Vacas Leiteiras.
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