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Petrobras (PETR4) pode pagar 54% menos dividendos em 2023, mas outra ação deve dobrar a distribuição de lucros; descubra qual é

Futuro dos dividendos da Petrobras (PETR4) está ameaçado com aumento do risco de intervenção governamental graças às mudanças ventiladas na Lei das Estatais; saiba qual deve ser a nova ‘vaca leiteira’ do ano que vem

Isabelle Santos

Por Isabelle Santos

15 dez 2022, 15:05 - atualizado em 20 dez 2022, 17:22

Bombas de combustível
Imagem: Pexels

Em 2022, as ações da Petrobras (PETR4) pagaram uma bolada em dividendos. O dividend yield (percentual do preço distribuído em proventos) do ativo já chegou aos 75% em 12 meses. Isso representa aproximadamente R$ 16 por ação.

Contudo, a expectativa do mercado é de que a gigante estatal não repita o mesmo feito em 2023. Segundo o JP Morgan, a ação, que chegou a ser a maior pagadora de dividendos do mundo neste ano, pode apresentar uma redução de 54% no valor a ser distribuído para os seus acionistas, em comparação com 2022. 

A eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acendeu o sinal de alerta do mercado em relação a possíveis interferências do governo na estatal que prejudicariam a distribuição de dividendos aos acionistas da petroleira. 

Em contrapartida, existe uma outra ação que pretende dobrar a porcentagem de lucro a ser distribuído com seus acionistas; por isso, ela está sendo considerada como a com mais chances de ser “a grande pagadora de dividendos” em 2023. 

Trata-se de uma empresa fora do radar da maioria dos investidores. Mas ela vem entregando bons resultados – e pode pagar dividendos de 9,5% já no ano que vem.

Por que a Petrobras (PETR4) pode reduzir os dividendos em 2023?

Embora a Petrobras seja um dos grandes nomes da bolsa brasileira, o ativo vive um momento delicado. Acontece que, com a eleição do presidente Lula, muitas coisas podem mudar na maneira de conduzir os negócios dentro da estatal. 

O novo presidente do Brasil acredita na intervenção do governo na economia como algo positivo e entende que os lucros das estatais deveriam ser empregados mais em novos investimentos e na execução de políticas públicas e menos na distribuição de dividendos aos acionistas. 

Desde que foi eleito, o presidente já deu várias declarações que não só fizeram o mercado ficar em estado de alerta, como penalizaram as ações da petroleira. Desde o pleito até agora, a Petrobras (PETR4) já perdeu cerca de R$ 145 bilhões em valor de mercado

Fonte: Veja (01/12/2022) Petrobras petr4

Fonte: Veja (01/12/2022)

Ao que tudo indica, o mercado ainda terá que lidar com mais alguns meses de incerteza sobre como a petroleira estatal será comandada. Ainda não se sabe, por exemplo, o quanto o novo governo vai interferir na política de preços dos combustíveis. 

Lei das Estatais ‘ameaçada’

Além disso, na última terça-feira (13), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que altera a Lei das Estatais

Esta norma foi criada justamente para reduzir as interferência políticas nas estatais e evitar que ações do governo colocassem essas empresas em situação difícil, como aconteceu com a Petrobras durante o mandato da então presidente Dilma Rousseff.

Todas essas possíveis mudanças certamente vão impactar na distribuição dos dividendos aos acionistas. O JP Morgan já estima que a petroleira pague apenas o mínimo exigido por lei após 2023, isto é, 25% dos lucros

Felipe Miranda, CEO da Empiricus Research, já havia alertado sobre o risco político que pairava sobre as ações da Petrobras (PETR4) e recomendou a retirada do ativo da carteira “Palavra do Estrategista” desde o fim do mês de outubro

Em contrapartida, eles recomendaram uma outra ação que pode ser a grande pagadora de dividendos em 2023. 

CONHEÇA A AÇÃO QUE PODE SER A ‘VACA LEITEIRA’ DE 2023

Uma ação com o dobro de dividendos para o ano que vem 

O analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, foi quem “garimpou” esta ação. Na visão do especialista, trata-se de uma empresa com boa estabilidade e previsibilidade de receita, que conta com avenidas de crescimento, e cuja ação é a mais barata do setor

Além disso, recentemente essa empresa fez mudanças importantes na sua política de dividendos, o que reforça a recomendação de Ferrer. Agora, o investidor tem mais 3 motivos para incluir esta ação na carteira: 

  • A empresa vai distribuir 50% do lucro líquido em forma de dividendos, a partir de 2023. Antes eram 25%, o que representa um crescimento de 100% no que é pago aos acionistas; 
  • Esses dividendos serão pagos a cada trimestre ao invés de uma vez por ano;
  • Cada pagamento será liberado em no máximo 60 dias, após a deliberação da distribuição. 

Essas mudanças já vão ser colocadas em prática a partir de 2023 e a expectativa é de que esta ação pague um dividend yield de 9,5% no ano que vem. 

Por todos esses motivos, Ferrer acredita que esta ação pode ser a grande pagadora de dividendos de 2023. 

SAIBA QUAL É A AÇÃO QUE VAI DISTRIBUIR O DOBRO DE LUCROS EM DIVIDENDOS NO ANO QUE VEM

Mas, como já disse anteriormente, trata-se de uma ação fora do radar. Ou seja, poucos investidores sabem do real potencial deste ativo – e isso é bom para você, pois dá a oportunidade de ter na sua carteira a ação mais barata do segmento e que pode ser a grande pagadora de dividendos do ano que vem. 

E tem mais, você pode conhecer qual é esta ação de forma gratuita. 

Gratuito: saiba qual é a ação que pode superar a PETR4 e ser a grande pagadora de dividendos do ano que vem 

A ação que vai distribuir o dobro de lucro em 2023 foi recomendada por Fernando Ferrer aos assinantes da série “Melhores Ações da Bolsa”, da Empiricus Research. 

A Empiricus Investimentos, do mesmo conglomerado, está oferecendo como cortesia o acesso gratuito ao nome desta ação. 

Geralmente, apenas quem paga por essa carteira tem acesso às recomendações de Ferrer. Mas você tem a chance de conhecer a ação que tem tudo para pagar dividendos “gordos” em 2023 sem ter assinatura e sem desembolsar nem um centavo por isso.

Isabelle Santos

Sobre o autor

Isabelle Santos

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.