![Ciclo pré-halving do Bitcoin talvez seja o último para a pessoa física sair na frente do investidor institucional; entenda por que](https://www.empiricus.com.br/uploads/2023/06/Bitcoin-pre-halving-1024x576.jpg)
Na semana passada, entre as mudanças na carteira da série Investidor Internacional, da Empiricus Research, esteve a adição de 5 pontos percentuais de risco por meio da compra de Bitcoin (BTC).
Eu vou poupá-lo de toda a ladainha de Satoshi Nakamoto, descentralização, a queda do dólar e afins, e focar no que interessa.
Os astros parecem alinhados para uma excelente performance do BTC nos próximos meses, e nós queremos estar expostos a esse movimento.
Me permita elaborar.
Vou começar com um dos indicadores preferidos do mercado sobre o BTC, o índice MVRV Z-Score.
Esse indicador subtrai o valor de mercado do Bitcoin do valor “realizado” no blockchain (ou seja, a soma do valor de negociação final de todos os BTCs) e divide pelo desvio padrão do valor de mercado do Bitcoin.
Complexo?
Vamos simplificar: no gráfico abaixo, deixaremos em vermelho os períodos em que esse indicador indicava vender BTC e em verde, os momentos em que ele indicava compra.
![Índice MVRV Z-Score indica quando comprar e quando vender Bitcoin](https://cdn-mediacenter-publicacoes-files.empiricus.com.br/2023/07/10/png/8f5dce5f-b9d6-4d10-aed3-5f325402ff4b-6344688458.png)
Como podemos ver, se você acredita que existe um futuro para as criptomoedas, o MVRV tem uma mensagem clara para você: compre Bitcoin.
Mas tudo bem, você não precisa tomar a minha palavra, afinal, você sabe que eu (Richard), sou um entusiasta de longa data dessa brincadeira.
Na semana passada, o senhor Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, esteve num programa da Fox, onde ele definiu o Bitcoin como um ativo internacional e o ouro digital.
O pano de fundo da entrevista foi a solicitação da BlackRock à SEC para a criação do primeiro ETF de Bitcoin negociado em bolsa nos EUA.
O pedido da BlackRock foi seguido por outras gestoras de relevância americanas, como a Charles Schwab e a Fidelity.
Todos esses pedidos inundaram as mesas da SEC justamente uma semana depois do crackdown que ela promoveu contra os players nativos de cripto, como a Coinbase e a Binance.
Em certa medida, a mensagem que esses players parecem ter enviado ao regulador é que ele deve exercer o seu papel de regular, porém não proibir essa nova classe de ativos.
Na medida em que esses ETFs forem aprovados, um enorme fluxo de capital alcançará o mercado de criptoativos, especialmente o Bitcoin.
Não fossem suficientes esses dois motivos, outras métricas acompanhadas pela equipe do Vinicius Bazan, analista-chefe de criptoativos na Empiricus, indicam que estamos chegando num ponto muito interessante, antes do mercado tornar-se “extreme bullish”, como já pontuamos nesta outra matéria sobre o ciclo pré-halving do Bitcoin.
Por exemplo, a volatilidade de negociação do BTC dentro das exchanges centralizadas segue baixa nas últimas semanas, mesmo na esteira de tantas notícias positivas.
![](https://cdn-mediacenter-publicacoes-files.empiricus.com.br/2023/07/10/png/6fd4c2e5-9667-475c-97fc-4b9e8342a5d9-6344688458.png)
Já no mercado de futuros listados nos EUA, apesar do preço ainda não ter disparado, o volume de negociação aumentou brutalmente.
![](https://cdn-mediacenter-publicacoes-files.empiricus.com.br/2023/07/10/png/24655146-10d5-48b9-bc3d-5001b9689ef9-6344688458.png)
Ou seja, parece haver um movimento inicial ainda muito mais especulativo do que fundamentalista no posicionamento do mercado. Historicamente, é assim que começam os bull markets em cripto.
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