Investimentos

Por que declarar o Imposto de Renda no fim do prazo pode ser vantajoso?

Quem esperar para receber nos últimos lotes terá o valor corrigido pela Selic mensal mais o acréscimo de 1%; entretanto, é possível aumentar ainda mais a restituição com este investimento

Isabelle Santos

Por Isabelle Santos

22 maio 2024, 09:26 - atualizado em 22 maio 2024, 09:26

Imagem representando como declarar Juros sobre Capital Próprio no Imposto de Renda, mostrando uma pessoa calculando quando recebeu de JCP no ano anterior. selic mercado

Todos os anos uma parcela significativa dos brasileiros precisa preencher a declaração do Imposto de Renda. E sempre tem aquele grupo que deixa para acertar as contas com o Leão na última hora. 

Por exemplo, falta pouco menos de 15 dias para encerrar o prazo de entrega da declaração mas, até o momento, dos 43 milhões de contribuintes esperados, 40% ainda não prestaram contas ao Fisco, de acordo com a Receita Federal

Esse comportamento não é nenhuma novidade e o que mais se vê por aí são matérias criticando a postura de quem deixa para entregar a declaração no “apagar das luzes”. 

Mas e se eu te dissesse que existe uma vantagem para quem declara no fim do prazo, e mais, que, além desta, há outros mecanismos que podem “turbinar” a sua restituição?

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Quando ser o ‘último da fila’ compensa

O primeiro lote de restituições de 2024 será pago no dia 31 de maio, data que também marca o fim do prazo para as entregas das declarações. 

Assim, para definir quem são as pessoas que vão receber no primeiro lote, a Receita estabelece algumas prioridades. São elas: 

  1. Idosos acima de 80 anos; 
  2. Idosos entre 60 e 79 anos e contribuintes com deficiência física ou mental ou portadores de moléstia grave;
  3. Pessoas cuja maior fonte de renda é o magistério; 
  4. Contribuintes que optaram pela declaração pré-preenchida e/ou restituição via PIX; e
  5. Demais contribuintes. 

Em geral, o principal incentivo para entregar a declaração logo no início do prazo é ser um dos primeiros na ‘fila da restituição’. 

Contudo, o que muitas pessoas não sabem é que ser um dos últimos a receber a restituição tem suas vantagens. 

Acontece que as restituições pagas a partir do 2º lote são corrigidas pela Selic. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,50% ao ano, um patamar menor do que em 2023, mas, ainda assim, na casa dos dois dígitos. 

E em 2024 tem uma novidade: a Receita Federal informou que, além da correção pela Selic, todos os lotes receberão um acréscimo de 1%, referente ao mês de pagamento. Veja só na imagem abaixo: 

(Fonte: Seu Dinheiro)

Para você ter uma ideia, em 2023, quem esperou e recebeu no 5º lote teve uma correção de 4,28% na restituição. 

Para você ter uma ideia, se usássemos como base a rentabilidade de abril (0,89%), estaríamos falando de uma correção de aproximadamente 1,89% para as restituições do segundo lote. 

E, levando em conta que a cada lote o valor é corrigido, quanto mais tarde o contribuinte receber, mais a restituição vai render. Vale lembrar que são raras as oportunidades de um retorno de 100% do CDI, sem cobrança de IR e com a garantia do governo.  

Mas esta não é a única maneira de ‘turbinar’ a sua restituição…

Para falar a verdade, os ganhos com a correção da restituição pela Selic podem ser “mixaria” diante do quanto você pode receber usando a estratégia que vou te explicar agora. 

Se você já faz a declaração há algum tempo, deve saber que quanto mais gastos dedutíveis tiver, maiores são as chances de receber uma restituição “gorda”. 

O problema é que nem sempre o contribuinte tem despesas com dependentes, educação, saúde etc. 

Entretanto, quem investe em Previdência Privada, no plano PGBL, pode deduzir até 12% da renda tributável

Os analistas da Empiricus fizeram uma simulação para comparar o quanto a restituição poderia aumentar usando o benefício desse investimento. 

Para isso, eles usaram um indivíduo que ganha R$ 100 mil por ano e que poderia deduzir até R$ 12 mil do Imposto de Renda, investindo em Previdência Privada. 

Veja só: 

Perceba que, investindo em previdência privada, o contribuinte da simulação recebeu R$ 1.174,05 a mais na sua restituição. 

É claro que os valores podem mudar de acordo com a realidade de cada investidor. Pois no Imposto de Renda tudo vai depender do quanto você ganha, se tem outras despesas tributáveis e o montante investido em previdência privada. 

No Guia da Previdência Privada, você encontra uma planilha para lhe ajudar a realizar essa simulação e descobrir se essa estratégia é realmente vantajosa para você.

Entretanto, o fato é que tanto o indivíduo do exemplo acima como você poderiam ter recebido uma restituição bem mais “gorda” neste ano, se tivessem investido em previdência privada em 2024. 

Mas a boa notícia é que é possível aumentar o pix da Receita que será recebido em 2025. 

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E este é apenas um dos benefícios de contratar um plano de previdência privada. Você ainda pode se planejar para se aposentar mais cedo e com uma renda melhor que só o benefício do INSS. 

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Se você não sabia da possibilidade de ‘turbinar’ a sua restituição investindo em um plano PGBL da previdência privada, talvez se sinta perdido em como usar esse recurso. 

Pensando nisso, a Empiricus, empresa do Grupo BTG, está oferecendo como cortesia o acesso ao Guia da Previdência Privada

Neste material, você vai encontrar tudo o que precisa saber para investir nesse ativo e buscar uma restituição turbinada já no ano que vem. 

Além disso, no guia você vai descobrir:

  • Outras vantagens de ter um plano de Previdência; 
  • Como escolher o melhor plano para você: PGBL ou VGBL
  • Regimes de tributação: progressivo ou regressivo
  • Como usar a Previdência para trocar uma alíquota de 27,5% por uma de 10%
  • Planilha financeira para calcular quanto você precisa investir.

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Com esse material você vai aprender a “engordar” a sua restituição do Imposto de Renda, além dos outros benefícios que a previdência privada oferece.

O Guia da Previdência Privada é gratuito. Para acessá-lo, basta clicar neste link e seguir as instruções:

Isabelle Santos

Sobre o autor

Isabelle Santos

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.