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A Priner (PRNR3) divulgou a prévia operacional do 1T25 com queda sazonal da receita, mas com melhora de um indicador importante para as margens.
A receita bruta atingiu R$ 402,2 milhões, uma queda de -12,2% na comparação com o 4T24. Vale lembrar que o período é recheado de feriados e tipicamente mais fraco para a companhia. Por isso, é natural observarmos uma desaceleração da receita no primeiro trimestre do ano frente ao 4T.
Já na comparação com o 1T24, a receita da Priner cresceu +68,9%, mas é importante ressaltar que essa é uma base fraca, já que naquele trimestre a companhia sofreu com o cancelamento de alguns contratos e, também, não contavam com a participação da Welding e Real Estruturas.
Ainda assim, o número veio um pouco abaixo da expectativa por conta de alguns problemas setoriais, como as queimadas e menor produtividade de açúcar e álcool e spreads mais comprimidos da indústria petroquímica, que tendem a postergar manutenções. O ponto positivo é que, mesmo com esses impactos pontuais, a receita não despencou como no 1T24, o que deixa mais claro os benefícios da diversificação.
Outro destaque foi a melhora na métrica receita/funcionário que saiu de R$ 54 mil/func. no 1T24 para R$ 58 mil/func. no 1T25. Isso indica serviços com cada vez maior valor agregado, o que contribui para a melhora de margem no longo prazo.
Apesar de uma receita um pouco abaixo do esperado, os números da Priner seguem evoluindo, e nos próximos trimestres ainda devemos começar a ver sinergias importantes das aquisições de Welding e Real Estruturas. Por apenas 4x valor de firma/ebitda, a ação PRNR3 segue na carteira.
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