Investimentos

Prio (PRIO3) tem queda de 4% na produção de petróleo em março: o que explica o recuo pelo segundo mês consecutivo?

Entre os fatores que pressionaram o resultado da Prio estão as interrupções previstas em alguns dos campos.

Por Larissa Quaresma, CFA

09 abr 2025, 11:47 - atualizado em 09 abr 2025, 11:47

Prio PRIO3

Imagem: Divulgação

A Prio (PRIO3) reportou uma produção média consolidada de 104,8 mil boe/d em março, queda de 4% frente a fevereiro e o segundo recuo consecutivo.

O resultado do Prio foi pressionado pelos seguintes fatores:

  • Parada programada no FPSO de Frade (-3% m/m), já antecipada pela companhia em fevereiro;
  • Produção da Prio ainda parcialmente interrompida em Polvo & Tubarão Martelo (-2% m/m), com dois poços ainda aguardando anuência do Ibama;
  • Recuo relevante em Albacora Leste (-18% m/m), que teve sua produção afetada por uma troca de compressor.
  • Em Peregrino, o campo segue estável, mantendo nível próximo do mês anterior.
Fonte: Prio

Apesar da correção recente, seguimos construtivos com as ações PRIO3 no médio prazo, agora com um valuation ainda mais chamativo. A retomada de Polvo & TBMT e a licença de produção em Wahoo seguem como catalisadores importantes para um novo ciclo de crescimento, com potencial de levar a produção ao patamar de 150 mil boe/d.

Por 6x lucros estimados para 2025, seguimos posicionados com Prio na carteira.

Sobre o autor

Larissa Quaresma, CFA

Analista de ações há 10 anos, é responsável pela série As Melhores Ações da Bolsa e pela carteira mensal Empiricus 10 Ideias, além de integrar a equipe da Carteira Empiricus, o portfólio multimercado da casa. Ao longo da carreira, teve passagens pela Núcleo Capital, tradicional fundo de ações brasileiro, e pelo Credit Suisse. Administradora formada pelo Ibmec-MG, aluna visitante da Stanford University e com certificações CFA, CNPI e CGA.