A Reforma Tributária continua avançando no Congresso. Na última sexta-feira (12) o primeiro projeto da regulamentação foi aprovado pela Câmara e agora segue para apreciação do Senado.
O texto passou por algumas mudanças antes de ser aprovado pelos deputados, com destaque para a nova estrutura da alíquota do IVA (Imposto Sobre Valor Agregado) para shoppings e construtoras.
Os ajustes no texto foram suficientes para fazer com que os analistas do BTG Pactual mudassem de opinião.
Em relatório publicado em abril, a casa acreditava que o impacto da Reforma Tributária seria negativo para shoppings e construtoras. Contudo, diante da nova versão do projeto, os analistas voltaram a enxergar uma oportunidade de lucro nestes setores.
Eles inclusive recomendaram uma ação de shopping que, no primeiro semestre, caiu 20%. Contudo, as expectativas são de que o papel valorize 50% e a Reforma Tributária pode ser um “gatilho” importante.
O que levou o BTG a mudar de opinião sobre a Reforma Tributária?
A Reforma Tributária é um assunto um tanto quanto complexo, pois o projeto visa regulamentar a tributação de diversos setores da atividade econômica.
Nesse sentido, a visão do banco de investimentos sobre a regulamentação para construtoras e shoppings passou a ser mais positiva.
De acordo com os analistas, na nova versão o governo excluiu a dedução fiscal do valor de mercado dos portfólios dos shoppings. Mas, em contrapartida, aumentou o desconto sobre a alíquota de imposto.
No texto antigo, o desconto no imposto devido para o setor de shoppings era de apenas 20% e passou para 60% após as modificações.
Isso quer dizer que, da alíquota máxima de 26,5%, as empresas do setor vão pagar apenas 10,6%.
Diante disso, os analistas acreditam que há dois cenários para as empresas do setor:
- No pior caso, pode haver um impacto de 0,5 a 1,5 p.p. sobre os fluxo de caixa proveniente das operações (FFOs), se as empresas não repassarem os impostos mais altos para os aluguéis dos locatários sob o “regime tributário Simples”;
- Entretanto, o cenário mais provável na visão da casa é que o IVA mais alto será repassado ao aluguel dos locatários o que, no final do dia, pode representar um ganho de 5,5 a 9,5 p.p. no FFO.
Nesse contexto, “os portfólios de shoppings mais dominantes terão maior probabilidade de alcançar o melhor cenário (ou seja, empresas listadas)”, avaliam. Com base nessa visão, a casa recomendou uma empresa do setor para comprar agora.
Trata-se de uma ação que, no primeiro semestre de 2024, caiu 20%. Contudo, a queda “abriu um bom ponto de entrada” para os investidores.
Ação de shopping barata e que pode valorizar até 50%
Uma queda de 20% no preço de uma ação é algo que chama atenção e pode deixar muitos investidores receosos.
Contudo, para os analistas do BTG Pactual, no caso desta empresa do setor de shoppings, o desempenho negativo do papel pode ser uma oportunidade.
Eles explicam que, por conta da queda, as ações passaram a ser negociadas com desconto em seu valuation.
Para se ter uma ideia, a ação negocia a um preço sobre lucro (P/L) 82% abaixo da sua média histórica, segundo o Status Invest.
Contudo, além da Reforma Tributária, há outros três potenciais “gatilhos” para esta empresa decolar a partir deste semestre:
- Aumento de R$ 1 bilhão no fluxo de caixa com a venda de ativos;
- Programa de recompra de 4% das ações;
- Política de dividendos que implica em um yield de 6% em 2024.
Diante desses fatores os analistas do BTG estimam que o preço justo desta ação deveria ser de R$ 33,00. Considerando o fechamento do último pregão (12) estamos falando de um potencial de alta de 50%.
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