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Restrições do Conselho Monetário Nacional a títulos da renda fixa provoca corrida por debêntures isentas; Analista Laís Costa recomenda quatro

A reação dos grandes gestores frente ao futuro de escassez de títulos isentos na renda fixa foi a de se antecipar; saiba como agir nesse cenário

Por Maria Luiza Araujo

14 fev 2024, 09:00

renda fixa
Imagem: Unsplash

Na última segunda-feira (05), o volume de negociações no mercado secundário de debêntures incentivadas chegou a quadruplicar, indo de R$ 600 milhões para 2,5 bilhões, segundo pesquisa do Banco ABC Brasil.

E qual seria o motivo por trás da corrida pelos papéis? Explico: uma “tempestade perfeita” que se formou nos últimos meses em torno do segmento da renda fixa.

O primeiro fator que explica essa corrida está nas novas regras impostas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) às emissões de títulos da renda fixa como CRI, CRA, LCI, LCA e LIG.

A medida do CMN estabeleceu que apenas empresas do setor do agronegócio e imobiliário podem emitir CRIs, CRas e mudou o prazo e o lastro das LCIs, LCAs e LIGs, de bancos.

Fato é que a resolução trouxe para o mercado a perspectiva de redução da oferta de títulos da renda fixa já nos próximos meses, incluindo, em sua grande maioria, os títulos isentos de Imposto de Renda.

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Embora as novas regras sejam o pivô dessa corrida, existem outros motivos por trás da reação do mercado e do alto volume de compras desses papéis.

A ‘tempestade perfeita’: entenda quais são os principais motivos por trás da corrida pelas debêntures incentivadas

Para os especialistas, existem uma série de eventos em cadeia que criaram o cenário perfeito para o enorme volume de compra dos papéis agora.

A começar pela taxação dos fundos fechados exclusivos dos investidores “super ricos”. Com o avanço da discussão, esses investidores passaram a direcionar seus investimentos a opções isentas de I.R.

Ou seja, houve um aumento na procura por títulos isentos de I.R, como é o caso das debêntures incentivadas e das LCI/LCA e dos CRI/CRA.

Após isso, o governo lançou uma nova modalidade de debênture de infraestrutura, que visa trazer mais benefícios tributários aos emissores dos papéis.

A nova modalidade assustou os investidores com a possibilidade de “concorrência”  com as debêntures incentivadas.

Mas na prática, isso é pouco provável de acontecer, visto que esse título é mais atrativo aos investidores institucionais, que já são taxados de qualquer forma e estão em busca de uma rentabilidade mais elevada.

E por último, entram as novas limitações impostas pelo CMN, que trarão uma redução nos títulos isentos ofertados na renda fixa, deixando boa parte dos investidores com menos opções.

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Grandes gestoras antecipam compra de debêntures incentivadas por causa de escassez futura; veja como fazer o mesmo

Diante desse cenário, a reação das grandes gestoras foi de se antecipar na compra de uma categoria isenta de I.R que não deve sofrer: as debêntures incentivadas.

Com a redução dos títulos como CRI, CRA, LCI, LCA e LIG, essa classe de investidores logo tratou de garantir sua “fatia no bolo”.

Bom, imagino que agora você deva estar se perguntando: como o investidor pessoa física, no caso você, também pode começar a se antecipar e não perder a chance de investir nesses títulos?

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A resposta para essa pergunta pode ser mais simples do que você imagina.

Isso porque, todo mês a analista Lais Costa, da Empiricus Research, uma empresa do grupo BTG Pactual, recomenda uma carteira de crédito privada “recheada” de debêntures incentivadas.

O objetivo da carteira é mostrar ao investidor como ele pode ter um portfólio variado, abrangendo diferentes setores, mas sem precisar abrir mão de uma boa rentabilidade dentro da categoria.

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Sobre o autor

Maria Luiza Araujo

Jornalista em formação pela PUC-SP. Escreve para os portais Empiricus, Seu Dinheiro e MoneyTimes.