O Brasil vive uma escalada de juros em 2021, com o objetivo de conter a inflação. Agora, a taxa Selic, que chegou a ser de 2%, já marca 6,25% a.a. Enquanto muita gente critica a alta, outros enxergam oportunidades. Mas afinal, a alta de juros é boa ou ruim?
A resposta, como tudo em economia, é “depende”. E aqui, o depende vale tanto para de “quem” estamos falando como para a situação particular de cada um. O que pode ser bom para um indivíduo pode ser ruim para outro – e tudo muda quando falamos da economia em geral.
Abaixo, separamos três considerações importantes para você levar em conta antes de dizer se juros altos são bons ou ruins.
O que é uma certeza é que os produtos que mais se beneficiam da alta dos juros são os títulos de renda fixa (Tesouro Direto, CBD, LCI, LCA, CRI, CRA, debêntures), especialmente aqueles que são atrelados à própria taxa Selic.
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Juros atuam sobre a atividade e a inflação
A taxa básica de juros é um mecanismo usado pelo governo para estimular a economia e controlar a inflação do país. Como ela é uma referência para os juros cobrados pelos bancos, uma alta taxa significa que o crédito fica mais caro, enquanto uma taxa baixa torna os empréstimos mais baratos.
Em outras palavras, a Selic baixa estimula a atividade econômica. Mas por que não deixá-la sempre baixa, então? Simples: um estímulo excessivo leva ao aumento da demanda sem que a oferta acompanhe, gerando escassez e inflando os preços. Os juros altos, portanto, desestimulam a economia, mas combatem a inflação.
Veja, por exemplo, o que o governo brasileiro fez durante a pandemia: para estimular a atividade econômica, baixou os juros a níveis muito pequenos, na casa dos 2%. Com o aumento da inflação (provocada por uma série de fatores), o BC precisou intervir e elevar a taxa, ao custo de desestimular a economia, que já não anda muito bem das pernas.
Assim, quando um país eleva os juros, não dá pra dizer que isso é bom ou ruim, mas que, basicamente, o governo entende que o controle da inflação é mais urgente do que o estímulo da atividade.
Você investe ou toma dinheiro emprestado?
Independentemente do que acontece com a economia do país em geral, a mudança na taxa de juros afeta diretamente investimentos e empréstimos relacionados aos juros. De maneira geral, a Selic alta tende a favorecer aqueles que investem e emprestam dinheiro via títulos, por exemplo, mas prejudica quem toma dinheiro emprestado.
Para quem pega empréstimos, a explicação é mais fácil. Lembra que dissemos que a Selic era usada como referência pelos bancos para calcular seus próprios juros? Isso significa que, quanto mais alta a taxa básica de juros, mais caro fica o financiamento de uma casa, carro ou empréstimo pessoal.
Já no caso dos investimentos, a premissa é a mesma. Por ser considerada uma taxa livre de risco, a Selic é usada como referência para os mais diversos títulos de renda fixa. Isso é natural, já que, se um título do governo paga a Selic e ela aumenta, o investidor exige mais para migrar para ativos menos seguros.
O prêmio pago por produtos como CBD, LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures tende a subir junto com a taxa de juros.
Mas atenção, essa vantagem vale apenas para produtos contratados quando os juros estão altos ou se esses produtos têm seu rendimento atrelado à Selic. Se você comprou um CDB prefixado, por exemplo, em 5%, ele segue com esse rendimento, independentemente dos juros da economia.
Alta da Selic é garantia de lucros?
Mais uma vez, a resposta depende. Quando falamos de produtos não diretamente ligados aos juros, como as ações, não. Além de não ter um rendimento fixado, o mercado de ações depende do aquecimento da economia e, com a renda fixa mais atrativa, a tendência é que exista uma migração do investidor, o que pode gerar um efeito negativo na bolsa.
No caso dos títulos de renda fixa, é importante que o investidor considere o fator “marcação a mercado”. Imagine, por exemplo, que você comprou um título público com rentabilidade pré-fixada, de 10%. Com a alta dos juros, contudo, os títulos que o governo oferece no momento apresentam taxas maiores.
Então, por que alguém compraria seu título se os títulos ofertados no momento são mais vantajosos? Por conta disso, a alta dos juros pode prejudicar o valor momentâneo de alguns produtos de renda fixa, caso o investidor o venda antes do prazo de resgate. Se ficar com o investimento até o vencimento, não há perda e o rendimento permanece conforme o contratado.
Produtos de renda fixa têm diversas características; saiba escolher
Apesar de às vezes serem colocados todos em um mesmo pacote, os produtos de renda fixa são diferentes entre si. Na realidade, a única característica em comum entre eles é a de que o investidor já conhece, antes de adquirir o produto, sua rentabilidade ou o índice que será referência para ela.
No mais, esses produtos têm diferentes graus de segurança, liquidez, regras tributárias, garantias e podem ser ligados à Selic ou à inflação. Portanto, é essencial construir um portfólio de renda fixa não só com apenas um título, mas sim equilibrar em busca de rentabilidade e pensando nos prazos de uso para o dinheiro.
E um especialista pode te ajudar mais do que ninguém a fazer isso.
Conheça os melhores produtos de renda fixa e ainda ganhe R$ 120 para investir
Responsável pela carteira High Yield, o analista Luiz Rogé, da Empiricus, é um dos maiores experts em renda fixa do país. Para você ter uma ideia, desde a criação do portfólio, em 2018, ele entregou retorno de 168% do CDI (índice que acompanha a Selic e é a referência para investimentos em renda fixa).
Por conta da escalada dos juros em nosso país, a Vitreo fez uma parceria com a Empiricus para atender aos investidores que voltaram a se interessar pela renda fixa. A ideia consiste no seguinte:
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O investidor assina a série High Yield para ter acesso a todas as recomendações e conteúdos (análises, artigos e podcasts) do Rogé e sua equipe;
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Paga 12 x R$ 9,90 (R$ 118,80 no total);
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Recebe, de uma vez, R$ 120 em cashback da Vitreo, plataforma de investimentos parceira da Empiricus.
Na prática, isso significa que o investidor ganha, de graça, acesso às dicas de um dos maiores especialistas em renda fixa do país.
Se pensarmos em termos financeiros, há ganhos interessantes: além de o cashback ser maior do que o valor da assinatura, ele é pago integralmente, de uma vez, enquanto o pagamento da série é parcelado. Assim, existe ainda a possibilidade de aplicar esse dinheiro e ganhar com o custo de oportunidade.
E o melhor: o investidor faz o que quiser como o cashback. Quer comprar os títulos de renda fixa recomendados pelo Rogé? Pode. Quer comprar outros produtos de investimentos, como ações? Pode. Se arrependeu e quer sacar o dinheiro? Também pode.
Ou seja: não tem porque não acessar uma promoção dessas. Quem participa leva uma série com alta rentabilidade de graça, e ainda recebe, de uma pancada só, mais do que o valor que terá de pagar parcelado.
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Mas qual é a pegadinha?
Confesso que soa um pouco estranho uma promoção em que o produto sai não só de graça, como o vendedor te paga a mais e adiantado. Acontece que Empiricus e Vitreo entendem que, diante do atual cenário de juros, essa parceria é um investimento.
No caso da Vitreo, a intenção é trazer novos investidores para a plataforma, que tem como principal marca oferecer produtos sofisticados e de qualidade para a pessoa física. Sabe aquelas três opções de CDB que seu bancão te oferece, com taxas baixas e prazos longos? Esqueça: na Vitreo, o cliente tem acesso aos mais diversos títulos de renda fixa disponíveis no mercado e pode compará-los de acordo com seu objetivo.
Ao conhecer uma plataforma transparente e voltada para sua experiência, o investidor pode optar por seguir e aportar mais recursos na Vitreo, que conta também com ações, fundos imobiliários, trading, entre outros.
Com a Selic em alta, é normal que o interesse pela renda fixa aumente. Para a Empiricus, é vantajoso também divulgar sua série High Yield para os interessados em investir nesse tipo de produto. Ao perceberem a qualidade e a lucratividade da série, a tendência é a de que os novos assinantes sigam com o Rogé por mais tempo – ou ainda procurem outros produtos da casa, como os voltados para ações, criptomoedas, etc.