A meteorologia pode não estar em perfeitas condições, mas o clima para a SLC Agrícola (SLCE3) segue positivo.
Com uma conjuntura favorável, a companhia tem chamado atenção de agentes do mercado. Dessa vez, foram os analistas do Citi que aumentaram a recomendação e preço-alvo no papel.
A expectativa de menor oferta de alguns grãos com os possíveis impactos da La Nina em algumas regiões importantes para o agro, como Argentina e Estados Unidos, tem ajudado a melhorar um ponto importante para os produtores: o preço.
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Cotações voltaram a engatar alta
Uma “ajudinha” veio da peste da cigarrinha no cultivo do milho em solos argentinos – segunda maior exportadora mundial. Essa adversidade tem tirado o sono dos hermanos já que eles correm risco de perder parte relevante da safra. Isso resultará em uma menor oferta do grão, o que já tem se refletido nas cotações, que voltaram a engatar alta depois de bastante tempo em patamares depreciados por conta da sobreoferta.
Se a situação por lá está ruim, o clima na maior parte das regiões em que a SLC atua, tem apresentado condições favoráveis, o que é um bom presságio de que a safra terá uma boa produtividade.
Outro fator importante é a queda no preço dos principais insumos, o que já fez a SLC estimar custos por hectare 10% menores na safra 2023/2024.
Seguiremos acompanhando os desdobramentos do agro que, como sabemos, depende de muitos fatores exógenos.
Mas o pior parece ter ficado para trás, com preços de soja e milho aparentemente próximo das mínimas, melhora de produtividade e opcionalidades como o La Niña que podem ajudar.