A Stone (STOC31) reconheceu a possibilidade de melhoria na sua comunicação do resultado, o que vemos como positivo. Ajustamos nossas projeções para incluir: a nova regra contábil, o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e despesas de marketing maiores. No saldo, nosso lucro estimado para 2024 ficou mais próximo (mas ainda acima) do guidance da companhia, o qual foi reafirmado.
Cerca de 5% do volume de pagamentos processados (TPV na sigla em inglês) pela Stone está no Rio Grande do Sul, cujo comércio tem sido impactado de forma significativa. O efeito no TPV é pequeno devido à baixa exposição, mas, ainda assim, incorporamos isso à projeção: agora, esperamos uma expansão de 12% no TPV em 2024 fechado. Importante ressaltar que a companhia reafirmou seu guidance para o ano, de R$ 412 bilhões como o mínimo de TPV dos PMEs.
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Portfólio de crédito continua sua forte expansão
Na ponta positiva, o portfólio de crédito continua sua forte expansão: em abril, de acordo com dados divulgados na CVM, ele já estava em R$ 625 milhões, +23% em relação a março. Acreditamos que a carteira deve continuar crescendo em ritmo acelerado, enquanto a inadimplência segue sob controle. Conforme ressaltamos na tese de investimentos, a vertical de Banking deve ser uma grande alavanca de geração de valor para a companhia, para além dos pagamentos.
Aumentamos as estimativas de despesas de marketing e administrativas, em função dos contínuos investimentos para ganho de participação de mercado e execução da estratégia de Banking.
No todo, passamos a estimar um lucro líquido de R$ 2,0 bilhões para 2024, ainda acima do guidance de R$ 1,9 bilhões. Seguimos construtivos com o ganho de participação de mercado e geração de valor ao acionista por meio dos novos produtos. Negociando a 11,2x o lucro que estimamos para 2024, StoneCo (STOC31) permanece na Carteira Empiricus, com um peso de 1,5% do portfólio.