A LCI pós-fixada do BTG Pactual foi um dos investimentos recomendados nesta semana pelos analistas da série Super Renda Fixa, Lais Costa e Diego Bleinroth. O título tem rentabilidade líquida anual de 91% do CDI e pode ser encontrado na corretora Vitreo.
Outros dois investimentos em destaque são a LCI prefixada do Banco Daycoval, com rentabilidade anual de 12,45%, e a LIG IPCA+ do Bradesco. Você também terá acesso a uma análise das debêntures incentivadas do fundo do Itaú, IFRA11.
Confira o cardápio da semana na visão dos analistas da série Super Renda Fixa:
O investimento na taxa líquida indicada da LCI pós-fixada do Banco BTG Pactual equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de 114,51% do CDI ao ano.
O investimento na taxa líquida indicada da LCI prefixada do Daycoval equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de 14,38% ao ano.
O investimento na taxa líquida indicada da LIG IPCA+ do Bradesco equivale a uma aplicação com taxa bruta aproximada de IPCA + 7,52% ao ano.
Vale a pena entrar no follow-on do fundo IFRA11?
O fundo Itaú Infra (IFRA11) é mais um a entrar na leva de novas emissões de cotas dos fundos de debêntures incentivadas (FI-Infra). O ativo está realizando a sua terceira emissão com o objetivo de levantar cerca de R$ 345 milhões.
Para os analistas, a visão é positiva para as emissões, dado que o aumento no número de cotas promove ainda mais liquidez ao fundo e os recursos captados permitem ao gestor alocar em ativos que proporcionem um aumento da Taxa Interna de Retorno (TIR) do fundo.
Lais e Diego explicam que o preço para subscrever novas cotas será o valor da cota patrimonial do fundo no fechamento de julho (R$ 104,72). Além do preço de subscrição das cotas, o investidor também arcará com os custos de distribuição da oferta, equivalente a R$ 1,88/cota, o que resulta num preço final de R$ 106,60/cota. Cada investidor interessado deverá subscrever ao menos 10 cotas, ou seja, o valor mínimo de investimento é de R$ 1.066,00.
Mudanças na carteira
Dentre os 18 papéis da carteira, uma parcela é representada por títulos provenientes de ofertas públicas ou negociados no mercado secundário (títulos líquidos). Lais e Diego avaliam que esse percentual do portfólio busca, sobretudo, ganho de capital com o potencial fechamento dos spreads de crédito.
Já a parcela de títulos ilíquidos, segundo os analistas, é mais voltada à estratégia de carrego, visando proporcionar remuneração atrativa de juros ao longo do tempo.
Caso a oferta seja bem-sucedida, a gestão tem como alvo o investimento em diversos setores, conforme tabela abaixo.
Devo entrar na oferta de renda fixa?
Para os analistas, a decisão de entrar na oferta pública deve ser condicionada ao seguinte raciocínio: se a cota a mercado estiver acima da cota de subscrição ajustada pelos custos (R$ 106,60), faz sentido entrar na oferta na medida que o investidor estaria adquirindo as cotas com desconto. Caso contrário, o investidor deve optar por “deixar a oferta passar” e adquirir as cotas no mercado secundário.
Nos últimos pregões, com exceção feita ao preço de fechamento da última sexta-feira (19) de R$ 107,67, percebe-se que a cota a mercado esteve, na maior parte do tempo, abaixo da cota de subscrição. Sendo assim, na visão dos especialistas da Série Super Renda Fixa, a entrada na emissão não se justifica.
Eles lembram que, evidentemente, não é possível saber como as cotas irão fechar na data limite da oferta (29 de agosto). Por isso, os especialistas sugerem que os inventores acompanhem a evolução dos preços e entrem com o pedido de reserva caso haja desconto do valor por cota definido na oferta frente ao preço negociado em bolsa.
*As sugestões da semana apresentadas acima foram publicadas no dia 23/08/22, em relatório da série Super Renda Fixa.
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