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Superciclo das commodities no horizonte? Evento que já entregou bons resultados no passado pode se repetir

Parte do mercado acredita que produtos não manufaturados podem registrar altas consideráveis nos próximos anos por conta dos recentes estímulos econômicos

Por Equipe Empiricus

19 jul 2021, 16:20

São poucas as pessoas que associam a compra de produtos primários e algumas matérias-primas com ganhos consideráveis ao se falar de investimentos. Grande parte delas, ao falar em lucrar no mercado, pensam em aportes em ações, em imóveis, em títulos privados ou do governo. Mas isso, de tempos em tempos, se mostra um erro. É possível fazer um bom dinheiro investindo em commodities

“Uma commodity não rende. Se você comprar um pedaço de cobre, ele continuará sendo um pedaço de cobre,não tem rendimentos. É esperar que o preço suba”, afirma Rodrigo Knudsen, gestor responsável pelo FOF Commodities da Vitreo, e que está sempre atrás das melhores oportunidades no setor. “Às vezes, porém, esses produtos acumulam fortes altas. E parte do mercado acredita neste momento que há um novo superciclo de commodities vindo aí. E nós também”. 

 

Foi, inclusive, justamente por acreditar que há um potencial considerável de alta no horizonte para as commodities que a Vitreo estreou o seu FoF de Commodities no final de junho, com foco nos investidores em geral.

 

Esses momentos, os “superciclos”, já foram registrados outras vezes. O mais recente aconteceu na primeira década dos anos 2000, impulsionado pelo crescimento da demanda proveniente das economias emergentes, principalmente a China. Uma maior procura por minério, petróleo e outras commodities, como você deve saber, gera aumento de preços. É a lei da oferta e demanda. 

 

Naquela ocasião, o preço do petróleo, por exemplo, saiu de cerca de US$ 30 o barril em 2003 para US$ 60 em 2005. Em 2008, a cotação atingiu um pico de US$ 147,30, uma valorização de quase 500%. A prata saiu de US$ 4 a onça para US$ 18 em um intervalo também de cinco anos. 

 

Estímulos e crescimento devem impulsionar commodities 

 

Se entre 2000 e 2008 a demanda aumentou por conta do crescimento das economias dos países em desenvolvimento, a crença agora é que a liquidez resultante dos vários estímulos fiscais e monetários implementados por países em meio ao enfrentamento aos impactos da da pandemia na economia mantenham o consumo elevado por algum tempo. 

 

Além disso, após um ano de recessão, o esperado para 2021 é que as maiores economias do mundo voltem a crescer. O PIB dos Estados Unidos deve avançar, segundo o FMI, 7%. O da China, segundo a Fitch, deve avançar 8,4%. A expectativa é que o PIB mundial cresça 4,3%. 

 

As commodities sobem de forma praticamente ininterrupta desde março do ano passado. Os preços atuais já superam, inclusive, aqueles registrados antes do início da pandemia. O GSCI, índice do banco americano Goldman Sachs que é referência para os investimentos em commodities, está quase 20% acima do patamar do início de 2020.

 

“Projetos de infraestrutura e de expansão da capacidade produtiva de diversos países em reconstrução econômica são parte da justificativa dessa demanda inflada. Essas nações precisam de matéria-prima para crescer”, contextualiza o gestor da Vitreo. “Muita gente fala que as commodities já subiram o que tinham para subir, mas um superciclo tem de 5 a 10 anos. Se esse evento se concretizar, o que vimos, por enquanto, é apenas o início. Há muito a se navegar”, diz. 

 

Nos Estados Unidos, o presidente democrata Joe Biden está ainda trabalhando em um projeto  de US$ 1,2 trilhão com foco na construção de pontes, de estradas e de uma melhor rede de internet no país. Além disso, o pacote de infraestrutura americano destinará parte dos recursos também à modernização das matrizes energéticas, com o intuito de tornar o país uma economia livre de carbono.

 

Este projeto ainda não saiu do papel mas, ao que tudo indica, irá. E a demanda por commodities deve voltar a avançar quando as construções começarem a andar.

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Superciclo das commodities, se ocorrer, pode ser o último para o petróleo 

 

Como a busca por energias mais limpas está se intensificando (o que pode ser percebido com o pacote de Biden), Knudsen acredita que o próximo superciclo pode ser a última oportunidade para se lucrar consideravelmente com uma commodity que, até agora, é um dos principais nomes desse grupo: o petróleo. 

 

Esse produto é, historicamente, uma das commodities que mais passou por grandes momentos de valorização. Nos chamados “choques do petróleo”, o combustível chegou a valorizar mais de 400% em intervalos de um ano. 

 

Recentemente, o petróleo  também vem acumulando uma sequência de altas. Em março do ano passado, o Brent Futuro, um dos principais contratos de petróleo, chegou a ser negociado a US$ 22,74. Hoje, o valor está em US$ 75,59, já superando os preços imediatamente anteriores ao estouro da pandemia, próximos a US$ 66.

 

No futuro próximo, a visão compartilhada por grandes instituições financeiras como o JPMorgan, Goldman Sachs e Barclays é de que a retomada econômica pós-pandemia forçará a cadeia de logística mundial e, consequentemente, a demanda por mais petróleo. 

 

O petróleo é, atualmente, a maior posição do fundo de commodities da Vitreo, com 35% do aporte total. Isso explicita a crença dos gestores de que uma oportunidade única de supervalorização desta commodity pode realmente estar para acontecer.  

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Outras commodities também devem se valorizar 

 

Mas se a projeção para o petróleo não se cumprir, Knudsen pontua que a ideia de investir em commodities, o que é buscado por um fundo como o da Vitreo, é ter uma exposição mais geral a esses ativos. A gestão é ativa.

 

“Se na reunião da Opep, por exemplo, eles optarem por aumentar a produção de petróleo e essa commodity vier a cair, o investidor deve estar exposto a outras mercadorias. É o que buscamos fazer no nosso fundo. Produtos agrícolas e metais, por exemplo, não têm nenhuma correlação com o petróleo”, explica. 

 

Agronegócio se beneficia de estímulos e boom econômico

 

A segunda maior posição do fundo Vitreo Commodities é, justamente, composta por produtos do agronegócio:. 30% da carteira. “Esses produtos estão batendo recordes de exportação e, por conta da demanda aquecida, a alta dos preços está elevando a projeção do PIB brasileiro”, afirma Knudsen. 

 

De forma geral, com mais dinheiro circulando na economia, aumenta  o consumo de alimentos. No Brasil, um dos vários países que distribuíram recursos diretamente à população durante a pandemia, pessoas conseguiram, ao menos no primeiro momento, reforçar suas compras nos supermercados.

 

Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em agosto do ano passado, quando o auxílio emergencial era de R$ 600, o número de pessoas com renda abaixo de meio salário mínimo no Brasil (R$522,5) caiu em 13,1 milhões. 

 

Essas pessoas, e várias outras, compraram mais e aumentaram a demanda por alimentos. Você deve ter percebido, entre outras coisas, a diferença no preço da carne no último ano quando foi ao supermercado. 

 

Quem investiu em commodities do setor do agronegócio no passado já surfou parte desta alta dos preços da carne, de cerca de 30%. Lembre-se do ensinamento de Knudsen já utilizado nesse texto: “Uma commodity não rende. Trata-se de esperar o preço subir”.

 

Agora, mesmo com os benefícios minguando (no Brasil, por exemplo, o auxílio emergencial diminuiu para, em média, R$ 190), a crença é que a liquidez ainda se perpetuará por algum tempo e continuará a impulsionar o consumo.

 

Ademais, a retomada econômica acelerada costuma manter os níveis de consumo em um patamar elevado. O crescimento do PIB sinaliza que as pessoas terão mais dinheiro para consumir e, decorrentemente, de comprar mais produtos.

 

Para completar, além do atual cenário, espera-se que no futuro, fatores como o crescimento populacional – que aumenta a necessidade por alimentos – impulsionem ainda mais o setor. A projeção da ONU é que a população mundial deve quase dobrar até o final do século. E todas essas pessoas terão de se alimentar. As commodities ligadas ao agronegócio são consideradas, por isso, muito menos cíclicas que as demais. 

 

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Metais são reserva de valor e ainda surfam com boom econômico 

 

Ao lado do agronegócio, dividindo a segunda colocação de maior exposição da carteira do Vitreo Commodities, estão os metais. Apesar de ser um subgrupo de commodities único, os ativos que o compõem são buscados por motivos diferentes.

 

“O cobre é a commodity insubstituível da década e está ligado à temática ESG. Esse metal já faz parte da matriz energética do futuro quando o assunto é infraestrutura verde como fontes solares, descarbonização e até mesmo redes de turbinas eólicas” explica Knudsen. 

 

O cobre, então, é uma commodity que se valoriza porque, em momentos de investimentos em infraestrutura, há maior demanda por ele. 

 

Há de se mencionar ainda que o cobre age como uma commodity que equilibra o peso do petróleo no portfólio: por estar ligado à temática ESG, caso as já mencionadas políticas por uma economia mais verde vigorem, este metal deve se beneficiar. 

 

O urânio vai nesta mesma linha. “Com a redução da utilização de combustíveis fósseis nos próximos anos, estima-se que o urânio preencha parte da demanda por geração de energia com baixas emissões de carbono”, diz Knudsen. 

 

A prata e, principalmente, o ouro, porém, são buscados tendo como base uma justificativa diferente. Se as commodities até então apresentadas são beneficiadas pela grande liquidez do mercado e pelo crescimento da demanda, esses metais são procurados como forma de se proteger desses fatores, que, comumente, causam inflação. Eles são reservas de valor contra a desvalorização das moedas.  

 

“Você precisa ter ouro na sua carteira para se proteger de reveses econômicos. Em momentos de expansionismo agressivo da política monetária e dos gastos fiscais, a tendência é a de que metais preciosos como essa commodity sejam favorecidos”, clarifica o gestor do Vitreo Commodities.

 

A prata, diferentemente do ouro, ainda é mais vinculada ao boom econômico mundial. Além de ser considerada reserva de valor, essa commodity também está muito ligada ao crescimento dos segmentos de tecnologia e de saúde. 

 

Mais contrapeso ao petróleo

 

Por último, ainda ligado um pouco à tendência ESG e também fazendo contrapeso ao petróleo na carteira, os créditos de carbono são 5% do fundo Vitreo Commodities. “O mercado de créditos de carbono europeu é um mercado muito promissor e representa, aproximadamente, US$250 bilhões em oportunidade”. 

 

No último ano, os contratos de crédito de carbono, segundo o site Investing, se valorizaram mais de 100%. A demanda por essa commodity tem superado a sua oferta no mercado voluntário. “São ativos digitais, perenes e globalmente reconhecidos”, conclui Knudsen.

 

Diversificar é importante, mesmo em commodities

 

Você deve ter percebido neste texto que, ao mesmo tempo em que há uma posição muito grande do fundo em petróleo, o gestor busca equilibrar as suas posições. Se você tem interesse em investimentos em commodities, assim como em qualquer outro, deve se atentar sempre ao fato de que isso é algo importante em qualquer carteira, mesmo quando se fala em mercadorias. 


“Commodities são para diversificação da carteira. Não devem ser o investimento principal. As pessoas devem colocar parte do patrimônio, não tudo”, ressalta o gestor do fundo. Mesmo ao investir em commodities, o ideal é fazer aporte em várias e não em apenas uma.

 

Para quem está interessado em aproveitar o possível superciclo das commodities com muita praticidade e de forma diversificada, o FOF  Vitreo Commodities é uma excelente alternativa.  Você pode investir a partir de R$100 e a taxa de administração é de apenas 0,05% ao ano.

 

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“Grandes crises econômicas costumam levar a grandes oportunidades para os investidores mais atentos ao mercado”, finaliza Knudsen.

 

Atenção é necessária

 

O mercado das commodities é repleto de variáveis, apesar desses produtos serem, aparentemente, mais “estáticos” do que ativos como ações e imóveis. Um problema logístico corriqueiro em um porto asiático pode causar oscilações brutas de preços em um produto do tipo. E nem sempre você consegue acompanhar todas essas notícias. Os fundos também são uma opção neste sentido.

 

“Estamos no momento de maior valorização das commodities dos últimos cinco anos. Não é seguro, ainda, dizer que um quinto superciclo de commodities está acontecendo. O que eu posso garantir, por ora, é que grandes lucros com commodities têm acontecido com frequência e eles podem continuar se repetindo nos próximos meses”, finaliza o gestor.

 

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