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Top 10 reverso? Real está entre as piores moedas do mundo em 2024; veja como aproveitar a alta do dólar para buscar lucros

Segundo Matheus Spiess, da Empiricus, os juros altos nos Estados Unidos e a desancoragem no cenário doméstico corroboram o desempenho ruim do real frente ao dólar

Por Juan Rey

12 jun 2024, 16:16 - atualizado em 12 jun 2024, 16:16

real dólar

O real foi a 7ª moeda do mundo que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024, até o fechamento de mercado da última terça-feira (11). O levantamento foi feito pela agência classificadora de risco Austin Rating.

Confira o ranking com o ‘top 10’: 

PosiçãoMoedaPaísVariação
NairaNigéria-42,8%
LibraEgito-35%
Libra Sul SudanesaSudão do Sul-29,9%
CediGana-20,1%
Peso ArgentinoArgentina-10,5%
IeneJapão-10,1%
RealBrasil-9,5%
Lira TurcaTurquia-8,7%
Peso MexicanoMéxico-8,1%
10ºFranco SuíçoSuíça-6,8%
Fonte: Austin Rating

Por que o dólar está subindo tanto? 

Ao longo da última terça-feira (11), o dólar atingiu o maior patamar em reais desde janeiro de 2023: R$ 5,36.

Os fatores que explicam o desempenho ruim do real frente à moeda mais forte do mundo são tanto externos quanto domésticos, explica o analista macroeconômico da Empiricus, Matheus Spiess.

“A queda do real deriva, em um primeiro momento, de uma pressão dos juros americanos que subiram bem do final do ano passado até agora. E, mais recente, deriva também de questões domésticas relacionadas à perda de âncoras importantes, tanto fiscal quanto monetária.

Os juros altos por mais tempo que o esperado nos Estados Unidos, movimento chamado no mercado de “higher for longer”, atraem compradores para os Treasuries (o equivalente ao Tesouro Direto no Brasil) e ajudam a fortalecer a moeda local.

Já no ambiente doméstico, as incertezas prejudicam a percepção dos investidores, em especial estrangeiros, e provocam fuga de capital. “Consequentemente, temos uma depreciação da moeda”, explica Spiess.

Segundo o analista, os últimos anos reforçaram ainda mais a necessidade de os investidores brasileiros terem uma parcela do patrimônio alocado em dólar.

“A gente fala para os investidores guardarem de 15% a 30% da sua carteira em diferentes ativos no exterior. Hoje em dia é um processo mais fácil que no passado. É sempre importante carregar moedas fortes para além da moeda exótica, que é o real”, recomenda Spiess.

Na mesma linha, a analista Lais Costa, da Empiricus, afirma ser “loucura” não ter parte do patrimônio dolarizado em um ambiente de questionamento de credibilidade fiscal como o atual. 

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É claro que decidir em quais ativos alocar o seu patrimônio no exterior, com todas as opções disponíveis, não é uma tarefa fácil. 

Pensando em ajudar o investidor a diversificar a alocação, a Empiricus lançou O Investidor Global: um grupo fechado que terá acesso às melhores oportunidades de lucro no exterior para diversificar a carteira.

A partir do dia 17 de junho, às 19h, a casa de análise vai dar início ao plano prático com a meta de auxiliar o investidor a buscar rendimentos em moeda forte.

A equipe de análise da Empiricus vai fornecer “3 pizzas” de alocações para diferentes perfis de investidor: conservador, arrojado e moderado, e auxiliar cada um dos perfis a alcançar o objetivo desejado.

“Vamos traçar uma estratégia simples e prática para que você – que tem toda sua fonte de renda ou seu dinheiro alocado no Brasil – possa diversificar e diminuir o risco das incertezas do nosso país”, afirmou o CEO da Empiricus e sócio do BTG Pactual, Caio Mesquita.

De acordo com Mesquita, o projeto Investidor Global ajudará o investidor em três frentes: 

  • Blindar o patrimônio e construir o futuro financeiro em moeda forte;
  • Buscar renda extra em dólar todos os meses; e
  • Dar aos investidores o nome da maior oportunidade de investimento no exterior encontrada pelos analistas.

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Sobre o autor

Juan Rey

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Contato: juan.rey@empiricus.com.br