A tese de que as ações brasileiras estão extremamente baratas é praticamente unânime entre os analistas da Faria Lima. O Ibovespa acumula queda de 4% em 2024 e não faltam manchetes reforçando a atratividade dos preços dos ativos:
Não restam dúvidas de que as ações estão em um ponto de entrada interessante. Porém, o que é preciso saber agora é quando os papéis podem se recuperar.
Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, é quase impossível cravar uma data de quando acontecerá a tão aguardada recuperação do Ibovespa.
No entanto, em entrevista ao programa Onde Investir, produzido pelo Seu Dinheiro – portal de notícias parceiro do Money Times –, Larissa citou 3 “gatilhos” que podem destravar valorizações para a bolsa.
Um deles está diretamente relacionado à troca de cadeiras na presidência do Banco Central com a saída de Roberto Campos Neto no fim de 2024. A expectativa é de que, a depender do desenrolar desse processo, a confiança dos investidores na bolsa aumente e as ações saltem de valor – veja os motivos mais abaixo.
Campos Neto e estes outros dois fatores podem ‘turbinar’ a bolsa nos próximos meses
Segundo Larissa Quaresma, há 3 principais fatores que podem acontecer nos próximos meses e são capazes de recuperar o apetite ao risco do mercado:
1. Corte de juros nos EUA
Em ordem cronológica, a analista cita o corte de juros nos Estados Unidos como o primeiro dos “gatilhos” positivos para as ações.
A expectativa é que Jerome Powell, presidente do Fed (Banco Central norte-americano), reduza os juros da maior economia do mundo na próxima reunião do Fomc, em setembro.
“Temos indicadores econômicos apontando na mesma direção. A economia [americana] está desacelerando, o mercado de trabalho está criando menos vagas e a inflação está arrefecendo. Criam-se as condições necessárias para ter o corte de juros em setembro”, defende.
Um movimento como esse pode favorecer os ativos de risco – inclusive os brasileiros – porque, em meio aos juros americanos altos, a preferência do mercado é a segurança dos títulos públicos dos EUA. Agora, com a perspectiva de queda, investidores da maior economia do mundo buscam outros destinos para alocar o dinheiro em troca de retornos maiores.
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2. Avanço na política fiscal
Os gastos do governo e as decisões de política fiscal assombram os investidores desde o início do ano.
A falta de compromisso com o arcabouço fiscal gerou desconfiança no mercado sobre a trajetória da dívida pública brasileira, mas a aprovação recente do corte de gastos no valor de R$ 15 bilhões deu sinais mais positivos para os investidores.
Segundo Larissa, o valor ainda é insuficiente para cumprir a meta de déficit zero em 2024. No entanto, a expectativa é que haja outro contingenciamento de despesas neste ano, o que pode, na visão da analista, gerar mais confiança e aumento do apetite ao risco.
3. Troca de cadeiras no Banco Central
O atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, encerra seu mandato no fim deste ano.
Esse é um tema que tem gerado bastante nervosismo no mercado. Afinal, quem vai escolher o novo ocupante da cadeira é o presidente Lula, que é contra a independência do Banco Central e frequentemente critica as decisões de política monetária feitas pelos diretores atuais.
O receio dos investidores é de que o novo presidente do BC tenha um viés político mais forte e não priorize a tecnicidade. Porém, para Larissa, essa troca de cadeiras pode ser um gatilho promissor para a bolsa no longo prazo.
Isso porque a incerteza relacionada ao novo comandante da autoridade monetária é um dos motivos que justificam o valuation atual da bolsa brasileira.
Portanto, a entrada de um novo representante que demonstre responsabilidade com a independência do BC e adote políticas monetárias técnicas, pode dar aos investidores maior segurança para investir nos ativos brasileiros
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Onde investir para buscar lucros com os 3 ‘gatilhos’ de alta da bolsa brasileira?
Essa junção de gatilhos mostra que, além de estar barata, a bolsa brasileira tem ventos favoráveis que podem impulsionar seus preços nos próximos meses. A recuperação do Ibovespa pode ser apenas uma questão de tempo e quem se posicionar a partir de agora pode “surfar” esse movimento.
Portanto, mais do que saber quando a bolsa brasileira vai se recuperar, é preciso saber onde investir para aproveitar esse movimento. De nada adianta saber sobre as perspectivas promissoras e não agir para buscar capturar esse potencial retorno.
“Quando a incerteza está muito elevada, os ativos tendem a ficar muito baratos. Agora quando esses fatores de dúvida forem sendo resolvidos, não dá tempo de você se posicionar, por isso é legal se posicionar antes”, defendeu Larissa Quaresma no Onde Investir.
Pensando nisso, a analista selecionou 10 ações que, para ela, são as melhores para investir no cenário atual. São papéis que estão sendo negociados a preços atrativos, têm bons fundamentos e podem se beneficiar de um cenário mais positivo na bolsa.
Em entrevista ao programa do Seu Dinheiro, Larissa revelou dois nomes desse portfólio:
- Grupo SBF (SBFG3);
- Itaú (ITUB4).
A varejista de moda já saltou 46% neste ano e o “bancão” entregou mais um resultado excelente no 2º trimestre de 2024. As duas teses continuam promissoras para investir em agosto, segundo Larissa.
Porém, esses papéis não são os únicos no radar da analista. Além das duas recomendações, a especialista em ações da Empiricus Research selecionou “a dedo” outros 8 ativos que podem se destacar em uma eventual alta da bolsa.
A boa notícia é que o Seu Dinheiro está liberando essa carteira completa de forma totalmente gratuita. Portanto, qualquer investidor pode conhecer esses papéis sem pagar nem um centavo e, só depois, decidir se os ativos fazem sentido para o próprio patrimônio.
O processo para acessar o material é muito simples. Basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir o passo a passo. Lembre-se: é 100% gratuito e pode ser a chave para te ajudar a capturar os 3 gatilhos da bolsa brasileira.