Chegamos em julho e a pergunta de muitos investidores é: onde investir no segundo semestre? A primeira metade do ano não foi fácil para os mercados, pois uma série de acontecimentos atrapalharam o desempenho dos ativos de risco nesse período.
Primeiro, a expectativa de um corte nos juros americanos ainda nos primeiros seis meses do ano foram frustradas pela economia aquecida e os dados de inflação do país.
Além disso, a Bolsa brasileira sofreu com problemas internos. O arcabouço fiscal começou a dar sinais de fragilidade ao passo que o governo encontrava dificuldades para encontrar novas fontes de receita e cortar gastos.
Além disso, a crise entre governo e Banco Central a respeito da taxa de juros levantou dúvidas sobre os rumos da política monetária com a troca de presidente do órgão no fim de 2024.
Diante desse cenário, as expectativas de juros futuros voltaram a crescer, o real se tornou a moeda mais desvalorizada da América Latina e o Ibovespa fechou os seis primeiros meses do ano com queda de 8%.
Embora esses fatores tenham atrapalhado o desempenho da Bolsa brasileira, Felipe Miranda acredita que os próximos meses podem ser diferentes. Na visão do analista, “se o país não criar uma crise agora […], temos duas chances para o 2º semestre”.
O que pode mudar o jogo da Bolsa no 2º semestre?
Miranda ressalta que, mesmo nesse cenário, os números do Brasil são bons. O país está crescendo acima do esperado, inflação está controlada, o saldo comercial é positivo, e o mercado de trabalho segue expandindo.
Assim, ele acredita que a bolsa brasileira pode voltar a subir no segundo semestre por dois motivos. O primeiro deles é a queda de juros nos Estados Unidos.
O analista aponta que o início do ciclo de flexibilização monetária americana, previsto para setembro, é “muito bom para os mercados emergentes e muito bom para o Brasil”.
Uma redução de juros nos EUA pode fazer com que os investidores voltem a olhar para mercados emergentes em busca de taxas de juros mais atrativas. Nesse cenário, a entrada de fluxo estrangeiro pode fazer as ações brasileiras voltarem a subir.
A segunda chance para a retomada da bolsa no 2º semestre está relacionada à política monetária. A penúltima reunião do Copom, em que houve discordância entre os diretores, levantou dúvidas sobre a postura do Banco Central a partir de 2025 com um presidente indicado pelo atual governo.
Embora tenha sido um sinal negativo para o mercado, Miranda aponta que, depois do “5 a 4”, a postura do Banco Central tem sido “impecável”.
O analista destacou como pontos positivos a última decisão unânime do Copom, a ata bastante técnica e também a nova meta contínua de inflação. Segundo ele, esses movimentos ajudam a afastar as incertezas com relação à sucessão de Campos Neto no Banco Central.
Assim, o calcanhar de Aquiles para a bolsa no 2º semestre serão gastos públicos. O analista apontou que o déficit primário divulgado na semana passada veio muito acima do esperado e, em termos reais, “a despesa está crescendo muito rápido, muito acima da receita, do orçamento e do arcabouço”, pontuou.
Nesse sentido, ele acredita que é preciso sinal concreto de que haverá uma medida objetiva de controle de gastos. Isto aliado à queda de juros nos EUA e o bom desempenho na política monetária podem resultar em um 2º semestre “espetacular”.
O analista ainda acrescenta que o investidor pode aproveitar a bolsa barata para comprar ações de qualidade.
Bolsa barata: veja mais de 30 recomendações para o 2º semestre
Há algum tempo, os analistas da Empiricus Research vêm chamando atenção dos investidores para o nível de preços da Bolsa brasileira neste momento.
No gráfico abaixo, é possível ver que, considerando o índice Preço/Lucro, atualmente as ações brasileiras negociam em patamares semelhantes aos das crises de 2008 e 2015:
Entretanto, como dito anteriormente, a economia brasileira está crescendo, e um corte nos juros americanos, junto com a retomada da confiança no Banco Central e uma sinalização da política fiscal podem fazer a Bolsa voltar a subir no 2º semestre.
Nesse sentido, os analistas da casa apontam que o investidor pode aproveitar esse momento para investir em empresas resilientes, com resultados sólidos, cujas ações sofreram por conta do ambiente macroeconômico.
A boa notícia é que você não precisa escolher essas ações sozinho, pois a Empiricus Research vai liberar gratuitamente 5 carteiras recomendadas para o 2º semestre de 2024.
São ativos de 5 categorias diferentes que eles acreditam que podem entregar bons retornos a partir de agora.
Você poderá ficar sabendo as melhores recomendações para investir em:
- Ações para buscar valorização;
- Dividendos;
- Fundos Imobiliários;
- Ações internacionais; e
- Criptomoedas.
Você pode ter acesso gratuito à recomendação desses ativos como uma cortesia da Empiricus.
Para poder receber todas essas recomendações em primeira mão, de forma gratuita, basta clicar no botão abaixo: