A BR Distribuidora (BRDT3) ainda não está nas nossas carteiras As Melhores Ações da Bolsa nem Oportunidades de Uma Vida, mas a empresa está melhorando bem.
A grande virada ocorreu em 2019. A Petrobras vendeu mais de 30% da sua participação na empresa, o que fez com que na prática o antigo braço de distribuição da petroleira estatal fosse privatizado.
Deixar de ser estatal abriu uma rodovia no caminho da BR. A sua rentabilidade sempre foi menor do que a dos concorrentes Ipiranga e Raízen. Agora, com corte de custos promovidos por um time de gestão eficiente, isso está mudando.
Há ainda um ativo adicional dentro da BR: a rede de loja de conveniência BR Mania, que eventualmente poderia ser até vendida.
Um problema é que, nos últimos anos, as distribuidoras de bandeira branca, ou seja, aquelas independentes, ganharam bastante mercado, como você pode ver no gráfico abaixo. Uma das razões é a crise econômica, já que os postos “sem marca” costumam vender mais barato.
É preciso ver onde isso vai dar. Por enquanto, a tese de investimentos ainda não é das mais sólidas.
“Se a empresa for bem-sucedida nas próximas etapas, porém, abre-se um caminho bastante interessante para o ativo”, escreve o sócio da Empiricus Max Bohm.