A ação do Magazine Luiza (MGLU3) é uma das recomendadas na nossa carteira As Melhores Ações da Bolsa.
O que faz a empresa se destacar muito contra os seus concorrentes é a espetacular integração entre lojas físicas e canais digitais que ela desenvolveu.
O comércio eletrônico já representa metade do faturamento do Magalu.
O mérito da empresa ter corrido na frente das outras varejistas na internet é de Frederico Trajano, CEO da empresa de 2015.
“Desde a sua chegada, a companhia focou seus esforços em melhorar o site, criar uma plataforma para celulares e integrar todo o seu negócio: site, loja e centros de distribuição. Dessa maneira, as despesas com as vendas ficaram cada vez menores, resultando no crescimento expressivo do lucro operacional”, escrevem os sócios da Empiricus Max Bohm e João Piccioni.
Outras empresas do setor ainda sofrem para integrar seus canais, para montar uma estrutura de logística que permita entregar os produtos rapidamente ou mesmo para estabelecer sua presença na internet.
O Magazine Luiza está tendo também muito sucesso na criação de um marketplace, ou seja, um espaço em que vendedores parceiros podem fazer suas vendas, ao estilo Mercado Livre.
Resultado disso tudo é que a empresa tem crescido a sua receita a mais de 20% ao ano.
Talvez você questione: ok, está crescendo bem, mas qual é o potencial de continuar nessa toada?
Alto, por um motivo singelo: o varejo brasileiro ainda é muito pulverizado. O Magalu tem apenas 2% do mercado total. “Ou seja, existe uma enorme avenida de crescimento pela frente”, escrevem os analistas da Empiricus.
Uma questão a ser feita é esta: mas não está caro demais?
Para os analistas da Empiricus, não. As vantagens comparativas e o crescimento exponencial puxado pelo e-commerce implicam um valor de mercado potencial acima do preço atual.
