Empresa de maior peso no Ibovespa, a Vale ajudou a “segurar” o principal índice da bolsa de valores brasileira ao longo da semana.
Na terça-feira (16), as ações VALE3 caíram -1%. Na quarta-feira (17), -0,9%. Na quinta-feira (18), nova queda na casa dos -0,9%.
Se na terça-feira a queda do minério de ferro, os dados decepcionantes da China (maior consumidora da commodity) e a incertezas que rondam o Conselho de Administração contribuíram para a Vale perder R$ 6,76 bilhões em valor de mercado, na quarta-feira o mercado repercutiu a prévia operacional da mineradora.
Segundo o analista Ruy Hungria, da Empiricus, os números vieram “mistos”. Os volumes de produção de minério de ferro foram bons, mas parcialmente compensados pelo pior mix e pela menor produção de níquel, avaliou o analista.
A produção de minério atingiu R$ 80,6 milhões de toneladas, alta de 2,4% na comparação anual.
Já na divisão de metais básicos, enquanto a produção de cobre ficou estável na comparação anual, a produção de níquel foi afetada pelo volume de produções no Canadá e desabou 24%.
“No geral, os números vieram mistos. O bom volume de produção de minério de ferro reafirmou o otimismo com o guidance, apesar de uma pequena piora do mix. Apesar da queda do volume de níquel, a expectativa é de melhora após a fase de manutenções.”
O que fazer com as ações VALE3?
Sim, não é novidade que a Vale está longe de viver o cenário perfeito. As incertezas relacionadas tanto ao minério de ferro quanto ao processo de decisão do próximo presidente pesam sobre as ações VALE3.
No entanto, o especialista Ruy Hungria acredita que “muito pessimismo já esteja precificado”.
Com isso, ele julga que as ações apresentam “boa margem de segurança”.
Além de ter pouco espaço para desabar, a Vale se destaca por ser uma boa pagadora de dividendos, “com um dividend yield de quase dois dígitos”.
“Por menos de 4x Valor da Firma/Ebitda, VALE3 segue na carteira de dividendos da Empiricus”, disse o analista reiterando a recomendação de compra.
No entanto, a recomendação não significa que as ações vão subir no curto prazo. Todas essas questões ainda pairam sobre a companhia e, enquanto não forem endereçadas, VALE3 pode andar “de lado”.
A vantagem é que, enquanto isso, os investidores estarão posicionados em uma tese de comprovada qualidade, que gera caixa e paga dividendos “gordos” – somente nos últimos 12 meses, a Vale pagou R$ 6,98.
Confira 5 ações que pagam bons dividendos e têm gatilhos para disparar em um prazo menor que a Vale
Se as ações da Vale são uma recomendação para longo prazo, existem outras ações que pagam bons dividendos com maior potencial de alta no curto prazo.
O analista Ruy Hungria separou as cinco ações da carteira de dividendos da Empiricus que unem o melhor dos dois mundos:
- Dividendos atrativos;
- Gatilhos para valorização.
Por ser atualizada periodicamente, a carteira permite que o analista escolha papéis com gatilhos que possam fazer as ações gerarem retornos através do ganho de capital, além, claro, do pagamento de proventos.
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