Ao longo dos últimos anos, os marketplaces horizontais no Brasil cresceram consideravelmente. A penetração do e-commerce por players como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza são exemplos disso (só a Magalu valorizou mais de 3000% nos últimos 10 anos, para você ter uma ideia). Nessa matéria, o assunto é sobre um marketplace de uma companhia menor, de capital fechado e que vem chamando a atenção de diversos investidores e consumidores: a Amaro.
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A loja de lifestyle para mulheres atua em 4 categorias: moda, casa, beleza e produtos de bem-estar. “Antes de tudo, ela é uma empresa de tecnologia e dados que atua no segmento de varejo”, afirma o fundador e CEO da empresa, Dominique Oliver.
A Amaro se destaca por acompanhar a digitalização da sociedade e por entregar uma experiência prazerosa ao cliente em suas diversas plataformas. Além disso, ela se conecta com seu público através do posicionamento de marca nas redes sociais e de seu catálogo. Em maio, ela lançou uma linha de roupas sem gênero, que foi recebida com entusiasmo pelos clientes.
Os maiores canais de venda são pelo aplicativo e pelo site da loja. Porém, 20% do faturamento da companhia e também um dos diferenciais da Amaro é a presença de guide shops espalhadas pelo Brasil. Elas são como lojas físicas, com mostruário mas sem estoque. Os consumidores podem olhar e provar os produtos, e comprá-los via tablets online presentes no lugar. As guide shops reforçam a ideia do omnichannel, isto é, o modelo de vendas conectadas em todos os canais. Atualmente, a Amaro possui 20 lojas desse tipo.
Em entrevista exclusiva ao Tela Azul, podcast semanal da Empiricus que traz conteúdo sobre tecnologia no mercado, o CEO da Amaro explica com detalhes o que fez com que a tech se consolidasse no mercado do e-commerce de moda feminino e ganhasse a confiança do seu público para ser o que é hoje. Você pode escutar a entrevista completa pelo Spotify ou apertando o play abaixo:
Mas como a Amaro se diferencia dos demais Marketplaces?
O modelo de negócios de marketplaces tradicionais como Mercado Livre e Magalu consiste em oferecer produtos de todos os nichos em uma só plataforma, sem a distinção dos lojistas. Tem de tudo: fabricante, revendedor, distribuidor, e é comum que, quando você procura por alguma coisa, apareçam diversos produtos com imagens idênticas e preços diferentes. Descrições incompletas também são recorrentes.
A Amaro, por sua vez, se preocupa na experiência que o usuário vai ter ao entrar em contato com a marca. O seu objetivo é tornar a compra online o mais prazerosa possível, com fotos esteticamente apuradas, descrições completas dos produtos, plataforma intuitiva e até mesmo uma simulação para encontrar o tamanho ideal da peça em você.
“Também criamos um protocolo para que nossos clientes encontrem cada produto uma só vez e para que se tenha pouca poluição visual nas telas”, explica Oliver. “Nossa tese na Amaro é de que qualidade é mais importante do que quantidade”.
O negócio, que começou há oito anos, surgiu com a tese de que a penetração do e-commerce iria crescer no país, e assim existia uma oportunidade de criar um varejista digital, 100% online e vendendo diretamente para o consumidor final. O fundador da companhia explica com mais detalhes durante o podcast, confira:
Hoje, a Amaro se estruturou para além do digital, e pelo seu ritmo de crescimento, é normalmente apontada pelos analistas como possível alvo de grandes empresas. Dominique Oliver nega qualquer intenção de venda ou de abertura de capital, mas de qualquer forma, muitos investidores mantêm essa empresa no radar.
De acordo com diversos analistas, o setor do varejo é um dos mais promissores com a retomada econômica no Brasil. Não por acaso, o mercado recebeu bem as propostas de aquisição da Hering feitas pela Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3) mês passado, e vários analistas recomendam ações de grandes varejistas de moda no Brasil. E a Amaro apresenta uma nuance a mais, já que une justamente varejo de moda com tecnologia em seu negócio.
E falando em tecnologia, confira as 10 ações tech de maior potencial:
Os analistas apresentadores do Tela Azul, por sua vez, acreditam que ações de empresas tech são as de maior potencial para deslanchar a longo prazo.
Atualmente, eles estão garimpando a bolsa norte-americana com o objetivo de achar empresas que possam ser a nova Amazon ou Apple de vinte anos atrás. Quem investiu nelas desde o início, hoje está multimilionário…
Os analistas Richard, Bazan e André querem apresentar 10 ações de empresas tech para você no evento gratuito Deep Dive Tech, que vai ser uma imersão no mercado de tecnologia mundial e vai acontecer no dia 21 de junho, às 20h.
Eles vão indicar ações tech listadas na bolsa americana, com valor de mercado entre US$ 5 e US$ 20 bilhões que tem tudo para serem a próxima Tesla, Facebook ou Alphabet no futuro. Para conferir, basta reservar sua vaga no evento clicando no botão abaixo: