Investimentos

Vinci Mosaico: fique por dentro da estratégia de um dos melhores fundos de ações da indústria

Na série Melhores Fundos de Investimento, o analista Bruno Mérola e equipe falam sobre o fundo de ações Vinci Mosaico, que passou a ser recomendado na carteira

Por Melissa Bumaschny Charchat

05 maio 2022, 13:30 - atualizado em 16 maio 2022, 20:09

óculos posicionado sobre teclado de computador cuja tela ilustra movimentação financeira
Reprodução: Freepik

O fundo de ações Vinci Mosaico acumula retorno de 460% desde a sua criação em meados de 2010, contra 137% do Índice Brasil da B3. 

No mais recente relatório disponibilizado pelo analista Bruno Mérola e sua equipe da série Melhores Fundos de Investimento, é possível entender os detalhes do fundo e o que está por trás de seu track record positivo.

O Vinci Mosaico pertence à gestora de renda variável Mosaico Capital, fundada em 2010 por Roberto Knoepfelmacher. Hoje, o fundo investe principalmente no mercado de ações do Brasil e é gerido por, além de Roberto, Olavo Tortelli, Gustavo Kataguiri e Luiz Laydner.

Fique por dentro dos pontos principais:

Carteira e estratégia: entenda a composição do fundo

Na carteira atual, BTG Pactual e TIM são as posições mais significativas com 9% cada, seguidas de Hapvida, Itaú e Petrobras, com 6% cada, além de Equatorial, Vibra, Totvs, Unidas e Gerdau, que completam a maior parte do portfólio.

Em relação ao BTG Pactual, que configura a maior parcela do portfólio, a tese do gestor é que há oportunidades para expansão tanto nos segmentos de investimento no varejo, por meio do BTG Pactual Digital, quanto no relacionamento bancário, com o BTG+.

Quanto à TIM, a gestão destaca o fato de a empresa não ter exposição a atividades herdadas, que é o caso de outras concorrentes que podem sofrer com menores receitas futuras desses segmentos, e de a empresa ter gerado um caixa 4 vezes maior nos últimos 5 anos.

Já no âmbito da saúde, os gestores veem na verticalização do Grupo NotreDame Intermédica, recentemente fundido com a Hapvida, uma vantagem competitiva. Isso porque alinha diferentes participantes do mercado e torna a rede mais eficiente.

Olhando para uma janela temporal mais recente, vale destacar o investimento em Vale entre março de 2020 e abril de 2021, capturando o movimento de “rotation trade” que beneficiou bancos e commodities e a alta do minério de ferro nos mercados globais. 

“Entre 2010 e 2017, período difícil para as ações e, especialmente, para as small caps, incluindo a recessão de 2016, o Mosaico já se posicionava entre os melhores da indústria”, afirma Mérola. 

12 anos acima do IBX e dos pares: a que se deve tamanho retorno

Ao analisar o retorno acumulado do Vinci Mosaico desde seu início, em julho de 2010, e a comparação com os outros 47 fundos de ações Long Only e que permanecem em operação desde a época até hoje, é observado o segundo maior retorno, de 460%.

“Quem investiu no fundo em 2010, portanto, já multiplicou seu dinheiro por 5,6 vezes”, enfatiza o analista. 

Quando observado o retorno em uma janela de 3 a 5 anos, o resultado permanece bastante atrativo na comparação com o Índice Brasil (IBX) da Bolsa. “Na média, o retorno dos investidores nesses dois prazos ficou entre IBX + 5,8% e IBX + 6,2% ao ano, o que consideramos excelente para fundos de ações”, comenta Mérola.

O risco também foi analisado pela equipe Melhores Fundos, e o resultado foi novamente muito positivo quando comparado com os pares. 

Mérola explica que, mesmo rodeado pelos 4 fundos favoritos da equipe, Atmos, Dynamo, Brasil Capital e Bogari, que compõem o núcleo do book de ações da carteira do FoF Melhores Fundos, o Vinci é o mais eficiente, com a melhor combinação risco incorrido e retorno obtido desde seu início.

Composição histórica, patrimônio e evolução da carteira

O Vinci Mosaico começou com uma concentração relevante de mais de 70% do portfólio de ações em small e micro caps, mas uma mudança no perfil levou a carteira a inverter essa concentração para large e mid caps a partir de 2017.

Essa mudança está associada à incorporação da Mosaico Capital pela Vinci em 2017, aumentando a força comercial e, consequentemente, o tamanho da estratégia. 

“Ao crescer o patrimônio de R$ 50 milhões para R$ 6 bilhões até hoje, é natural que algumas posições em empresas menores se tornem grandes demais ou pouco líquidas para operar”, afirma Mérola.

Há, também, casos em que o investimento em uma empresa menor deu tão certo que ela aumentou seu valor de mercado e mudou de classificação sem que isso tenha sido uma decisão ativa do gestor em se concentrar em large e mid caps.

“A partir de hoje, o Vinci Mosaico se torna a mais nova sugestão oficial da série para sua carteira de fundos ações Long Only, que têm o objetivo e o potencial de entregar um retorno acima da Bolsa no longo prazo”, conclui Mérola.

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No relatório exclusivo para assinantes disponibilizado pela série Melhores Fundos de Investimento sobre o Vinci Mosaico, há muito mais detalhes e gráficos atestando a nova recomendação.

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Jornalista em formação pela Faculdade Cásper Líbero, é integrante da equipe de conteúdo da Empiricus e já atuou em social media e redação.