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Investimentos

Viveo (VVEO3) entra para índice Small Cap: por que isso é bom?

A Viveo tem um ecossistema de soluções para a saúde e acaba de integrar o principal índice de smalls caps da Bolsa.

Por Richard Carboni Camargo

05 jan 2024, 10:22 - atualizado em 05 jan 2024, 10:22

viveo (VVEO3)
Imagem: reprodução/Twitter

Atualmente existem quase 400 ações diferentes listadas na bolsa brasileira – dentre elas a Viveo (VVEO3), do setor de saúde – e, como você deve imaginar, é praticamente impossível analisar uma por uma em busca de uma boa oportunidade de investimento. 

Não apenas o número de ações é grande demais como, dentro deste vasto universo, diversas empresas são praticamente “ininvestíveis”, seja por conta da baixíssima liquidez, seja porque não atendem os mínimos requisitos de governança, entre outros empecilhos. 

Nesse sentido, os índices de ações – Ibovespa, Small Cap, IBrX 100, etc – funcionam como uma espécie de filtro para a maioria dos investidores.

Estar dentro do Ibovespa ou do índice Small Cap não garante que uma determinada empresa seja um bom investimento, mas pelo menos traz ao investidor algumas condições mínimas para que ele possa dar o pontapé inicial em sua análise.

No entanto, esse atalho também tem sua desvantagem, já que parte do processo de obter retornos acima do mercado está justamente em encontrar boas oportunidades que estejam fora do radar, muitas vezes fora até mesmo dos índices.

É por isso que não nos limitamos a empresas pertencentes a índices em nossas buscas, especialmente quando o assunto é microcap. Dá mais trabalho, é verdade, mas a recompensa pode ser muito vantajosa, vide o caso da Estapar, que ainda nem faz parte do Small Cap (SMLL).

Mas é claro que não queremos que essas empresas continuem fora do radar para sempre, porque boa parte do processo re-rating e de valorização de uma microcap está ligado justamente ao ganho de reconhecimento do mercado. 

O que achamos da entra de Viveo no índice Small Cap?

É por esse motivo que gostamos da entrada da Viveo (VVEO3) no índice Small Cap no início de 2024, já que isso tende a aproximar um maior número de investidores, trazer um aumento da liquidez para o papel e torná-lo elegível inclusive para o aporte de fundos maiores, que antes nem conseguiam montar posição na companhia por conta do baixo volume de negociação.

Apesar de ainda estarmos no início dessa caminhada como acionistas da companhia, podemos dizer que já começamos com o pé direito.

Economista formado pela Universidade de São Paulo (FEA-USP), é analista de ações certificado pelo CNPI, especialista no setor de tecnologia, com foco em ações internacionais. Está na Empiricus há 5 anos, onde é responsável por relatórios nacionais e internacionais, como o MoneyBets Revolution, um portfólio de teses especulativas em segmentos como healthtech, energia sustentável, software e games. Antes da Empiricus, trabalhou por 5 anos no setor de tecnologia.