A Telefônica Brasil – Vivo (VIVT3) divulgou ótimos resultados referentes ao 2T23, com crescimento de Receita, Ebitda e, ao contrário do que aconteceu no último trimestre, de margens também.
A Receita core, que considera apenas os negócios em ascensão, como móvel, fibra e B2B, cresceu 10% na comparação com o 2T22. Destaque para o negócio móvel, que cresceu bem acima da inflação, ajudado por reajustes de preço, migração de clientes para o pós-pago e churn (cancelamento) abaixo da média. Ainda nos negócios core, a receita fixa cresceu 9,4%, ajudada pela continuidade da expansão de fibra (FTTH) e também por um incremento dos serviços para empresas (B2B).
Apesar desse ótimo crescimento, a Receita consolidada acabou crescendo em menor ritmo, o que ainda é explicado pelo encolhimento dos negócios não core, como voz fixa e serviços de cabo. A notícia positiva é que a parcela não core segue perdendo relevância e hoje representa apenas 6,4% da receita líquida. Além disso, mesmo com esse vento contrário a Receita consolidada atingiu R$ 12,7 bilhões, um aumento de +7% e acima das expectativas do mercado.
Também gostamos do bom controle de gastos no trimestre, que cresceu apenas 5,5%, um ritmo bem mais moderado do que o visto no primeiro trimestre, em função de maior controle com custos comerciais e com licenças para empresas.
Isso proporcionou um ganho de margem operacional (+1,2 p.p.) e permitiu ao Ebitda atingir R$ 5,1 bilhões, alta de +11% na comparação anual.
O Resultado Financeiro também melhorou no trimestre, marcando uma perda de -R$ 486 milhões (-19% menor vs 2T22), devido ao endividamento mais baixo na comparação com o ano passado, quando a companhia precisou se alavancar para adquirir os ativos da Oi e participar dos leilões de 5G.
Com a melhora do resultado operacional e financeiro, o Lucro Líquido atingiu R$ 1,1 bilhão, alta de 47% frente ao mesmo trimestre do ano passado, e bem acima das expectativas do mercado.
Importante lembrar que essa melhora também se refletiu no Fluxo de Caixa Livre, que saltou de R$ 2,1 bilhões para R$ 2,5 bilhões no 2T23, com uma redução da necessidade de investimentos e também uma melhora no capital de giro.
Vivo (VIVT3) continua nas carteiras da Empiricus Research
Ao negociar por apenas 4 vezes valor da firma/Ebitda com um dividend yield que tem espaço para se aproximar dos dois dígitos nos próximos anos, Vivo (VIVT3) merece um lugar na carteira da série Vacas Leiteiras.
Além de Vivo, este relatório gratuito traz outras 4 ações indicadas pelos analistas da Empiricus Research para buscar dividendos.