Imagem: Reprodução/Vivo
As ações da Vivo (VIVT3) podem estar, no futuro próximo, entre as melhores pagadoras de dividendos da bolsa brasileira.
Pelo menos, essa é a opinião do analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual.
Os papéis, atualmente cotados na casa dos R$ 50 e com dividend yield de 3,16% nos últimos 12 meses (média de R$ 1,67 por ação), não parecem tão atrativos à primeira vista. Inclusive, vieram de mau desempenho em setembro – encerrando o mês com uma queda acumulada de 5%.
Mas aí é que está o segredo: este é um bom momento para entrar nos papéis a um bom preço, e “surfar” o potencial de retorno que, segundo o analista, é bem fundamentado. Vamos entender a seguir.
Por que a Vivo (VIVT3) pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos
No relatório de sua carteira recomendada de ações para dividendos em novembro, publicado na última sexta-feira (01), Ruy Hungria explica que a Vivo “investiu pesado nos últimos anos, o que comprometeu um pouco sua geração de caixa e capacidade de pagar dividendos”.
Por isso, os papéis andaram de lado por um bom tempo. Mas agora pode ser chegada a hora de colher os frutos desses investimentos:
“A companhia [Vivo] tem conseguido mostrar boa expansão de Ebitda, ajudada pelas novas avenidas de crescimento [do setor de telecomunicações] e controle dos gastos. […] A nossa expectativa de redução de Capex começou a se confirmar, o que tem resultado em um aumento gradual na distribuição de proventos e, quem sabe, pode permitir a companhia voltar a ser uma das melhores pagadoras de dividendos da Bolsa nos próximos trimestres”.
Ruy também encerra mencionando que a expectativa para 2025 é de um dividend yield na casa dos 7% – mais que o dobro do patamar atual.
Vivo e +4: conheça as melhores ações para quem busca dividendos no Brasil
Mas, é claro, que a Vivo não é a única recomendação da Empiricus Research para quem busca dividendos. Em nome da diversificação de portfólio, a Vivo faz parte de uma carteira recomendada, com mais quatro ações que atendem ao mesmo critério:
- De alta qualidade;
- Baratas no momento;
- Com alto potencial de pagamento de proventos.
Inclusive, a Vivo é a “novata” dentre as recomendações: entrou na carteira neste mês de novembro, no lugar das ações da construtora Cyrela (CYRE3).
E porque tirar Cyrela da carteira, visto que a empresa tem dado bons resultados recentemente? A resposta é simples: justamente atender ao critério de selecionar papéis também baratos, pensando nos lucros do investidor.
Inclusive, a estratégia tem dado certo: a carteira recomendada por Ruy Hungria tem um desempenho positivo de 18,2% no acumulado de 2024, contra 14,7% do Ibovespa.
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