Muitas pessoas desejam investir em uma empresa, e a maneira mais fácil de se tornar sócio de uma organização é comprando ações na B3.
A B3 é a Bolsa de Valores brasileira, um ambiente que permite a negociação de ações e outros ativos que podem ser adquiridos por investidores através do intermédio de corretoras e bancos.
Ao longo da sua história, a B3 foi sofrendo algumas mudanças e se modernizando até chegar no que é hoje: a oitava maior do mundo em capitalização.
O que é a B3?
A B3 é a Bolsa de Valores oficial do Brasil, que possui sede na cidade de São Paulo. As iniciais B3 fazem referência às letras iniciais de Brasil, Bolsa e Balcão.
Ela é uma das principais instituições do mercado financeiro brasileiro, e além da sede em São Paulo, conta também com representações no Rio de Janeiro, Xangai (China) e Londres (Inglaterra).
A B3 possui atuação em ambiente de bolsa e balcão, sendo ela uma sociedade de capital aberto, que tem suas ações negociadas no Novo Mercado sob a sigla B3SA3.
Vale destacar que suas atividades incluem desde criação e administração de sistemas de negociação, até compensação, liquidação, depósito e registro das principais classes de ativos.
Antigamente as negociações eram feitas manualmente, hoje por conta do avanço tecnológico, todas as operações ocorrem de forma digital.
É importante frisar que o seu funcionamento é supervisionado pela CVM, que é a Comissão de Valores Mobiliários. Esse é o órgão responsável por regulamentar e fiscalizar a atividade do mercado de valores aqui no país.
Além disso, para garantir mais transparência e segurança aos investidores, são aplicadas práticas de governança corporativa alinhadas às principais instituições do mundo.
História da B3
A história da B3 remete a mais de cem anos atrás, mais precisamente ao dia 23 de agosto de 1890. Foi nessa data que Emílio Rangel Pestana fundou a primeira bolsa de valores no Brasil com o nome de Bolsa Livre.
Criação da Bolsa Livre
A Bolsa Livre durou muito pouco no Brasil. Conforme antecipamos, ela foi criada no dia 23 de agosto de 1890 e um ano após a sua criação ela acabou sendo fechada.
Um dos motivos que fez a Bolsa Livre ser extinta foram as políticas econômicas adotadas na época que acabaram gerando uma hiperinflação na economia e um surto especulativo.
Durante o seu breve funcionamento, Emílio Rangel Pestana oferecia serviços até então inéditos como a compra e venda de títulos e a intermediação em operações bancárias.
A Bolsa Livre foi reaberta no ano de 1895 com o nome de Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo. Ela foi responsável por dar continuidade à evolução do mercado de capitais no país.
No ano de 1934, a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo instalou-se no Palácio do Café, que fica localizado no Pátio do Colégio.
Mudança para Bovespa
Um ano depois, em 1935, houve uma nova mudança, e a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo passou a se chamar Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. Nascia a Bovespa.
Até a década de 1960, a Bolsa Oficial de Valores de São Paulo, assim como outras bolsas de valores no Brasil, eram entidades oficiais corporativas vinculadas às secretarias de finanças estaduais.
Só para ter uma ideia, na época existiam 27 bolsas de valores espalhadas pelo Brasil, reguladas pelos governos estaduais e compostas por corretores que eram nomeados pelo poder público.
Nos anos de 1965 e 1966 houveram diversas reformas do sistema financeiro nacional e do mercado de capitais, e a partir de então as bolsas passaram a assumir uma característica institucional.
Elas se tornaram associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Algumas mudanças profundas marcaram essa época.
Uma delas diz respeito à figura individual do corretor de fundos públicos que deu lugar à sociedade corretora, atualmente conhecida como corretora de valores.
Essas novas corretoras passaram a ser empresas constituídas sob a forma de sociedades por ações nominativas ou por cota de responsabilidade limitada.
No ano de 1967, a Bolsa Oficial de Valores de São Paulo passou a ser chamada de Bolsa de Valores de São Paulo.
Vale destacar que desde o começo do mercado de capitais no Brasil, uma das Bolsas de Valores mais importantes do país foi a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
No entanto, no mês de junho de 1971 começou o 2º crash de maior impacto econômico interno da história do Brasil, e a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Boverj) começou a perder espaço para a Bovespa.
Fusão entre a Boverj e a Bovespa
Nas décadas seguintes não houve mudanças profundas na Bolsa de Valores. Foi só no ano de 2000 que as duas principais bolsas do país, a Boverj e a Bovespa começaram um processo de unificação.
Na ocasião foi selado um acordo de integração das nove bolsas de valores que ainda existiam no Brasil. Segundo o documento, as ações de companhias abertas e os títulos privados seriam negociados na Bovespa.
Já a Boverj se encarregaria do mercado eletrônico de títulos da dívida pública que foi lançado em agosto daquele mesmo ano.
Foi em 2000 que as Bolsas de Valores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas-Espírito Santo-Brasília, Extremo Sul, Santos, Bahia-Sergipe-Alagoas, Pernambuco e Paraíba, Paraná e Regional foram integradas.
A partir de então, a Bovespa começou a concentrar toda a negociação de ações do Brasil, com as bolsas regionais mantendo as atividades de desenvolvimento do mercado e da prestação de serviços às suas praças locais.
O surgimento da BM&F
A partir do ano 2000, além da Bovespa também existia a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) que foi a maior bolsa de comércio brasileira até sua fusão com a Bovespa.
A BM&F era uma sociedade mercantil que havia sido criada por empresas, corretoras de valores e alguns bancos. A sua dinâmica era um pouco diferente da Bovespa.
Na BM&F eram negociados contratos de mercadorias e derivativos, que poderiam ser de pagamento à vista ou para pagamento futuro.
A Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo operava principalmente com taxa de câmbio, de juros, café, açúcar, soja, gado bovino, milho e ouro.
A data da sua criação foi dia 26 de outubro de 1917 feita por empresários paulistas que eram ligados à exportação e ao comércio e agricultura.
Um ponto interessante é que ela foi a primeira no Brasil a trabalhar com operações a termo, ou seja, compra e venda sob a condição de entrega futura.
No mês de julho de 1985 surgiu a Bolsa Mercantil de Futuros que já usava a sigla BM&F, com os pregões começando a funcionar no dia 31 de janeiro de 1986.
Não demorou muito para a bolsa conquistar uma posição invejável, em virtude das commodities terem uma grande influência sobre o PIB do Brasil.
Em maio de 1991, as duas bolsas fecharam então um acordo para unir suas atividades operacionais, buscando aliar a tradição de uma e o dinamismo da outra.
Um pouco mais adiante, em 1997, houve um novo acordo operacional com a Bolsa Brasileira de Fundos (BBF) objetivando fortalecer ainda mais o mercado nacional de commodities. Foi então que a BM&F se consolidou como principal centro de negociação de derivativos do Mercosul.
Fusão entre BM&F e Bovespa
A BM&F seguiu o seu crescimento e ganhando notoriedade no mercado nacional, até que no dia 30 de novembro de 2007 ela abriu seu capital, registrando recorde na procura por seus papéis.
Eles passaram a ser negociados sob o código BMEF3.SA. Só para ter uma base, o volume de negócio nos primeiros momentos foi tão intenso que causou um pane no sistema Bovespa.
Pouco tempo depois, no dia 26 de março de 2008 a Bovespa anunciou oficialmente o início do processo de fusão com a BM&F que havia se tornado uma das maiores do mundo naquela época. Foi então que surgiu a BM&FBovespa.
Fusão com a Cetip e criação da B3
Uma década se passou até que a BM&FBovespa passasse por uma nova fusão, desta vez foi com a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos).
A Cetip foi criada no ano de 1984 como um braço operacional da Associação Nacional dos Dirigentes do Mercado Aberto (ANDIMA) sob a forma de sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos.
Vale lembrar que a Cetip era conhecida pelo seu ambiente de balcão que diferente do ambiente da Bolsa, oferecia uma maior flexibilidade para o registro de negociação de títulos e valores mobiliários de renda fixa.
No dia 22 de março de 2017, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovaram a fusão entre a Cetip e a BM&F Bovespa.
Surgia então a B3, que na ocasião chegou a ser a 5ª maior bolsa de mercado de capitais do mundo com patrimônio estimado em 13 bilhões de dólares.
Como funciona a B3?
Conforme vimos, a B3 passou por grandes transformações até chegar aonde chegou. De modo geral, ela funciona como um ambiente que organiza o mercado de compra e venda de ações, tendo como atribuições:
- Bolsa de Valores;
- Mercado de Balcão;
- Custódia e Liquidação;
- Certificação.
Bolsa de Valores
Entende-se por Bolsa de Valores o ambiente que proporciona aos investidores negociarem ações entre si de empresas que possuem o capital aberto.
Além disso, os investidores também podem adquirir ações diretamente das empresas em alguns momentos. Um deles é durante o IPO (Oferta Pública Inicial), quando a empresa decide abrir o seu capital pela primeira vez.
Outro momento é quando a empresa decide fazer uma nova oferta de crédito chamada de follow-on, ou seja, ela passa a aumentar o número de ações disponíveis.
Mercado de Balcão
Em resumo, a Bolsa de Valores tem a função de um mercado de balcão, facilitando assim as operações para empresas brasileiras e investidores.
Ou seja, por meio de mecanismos disponibilizados, ela oferece todo o suporte para que investidores e empresas se conectem, desenvolvendo assim o mercado brasileiro.
Custódia e Liquidação
A B3 é supervisionada e regulada não só pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como também pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
Essa é a empresa responsável pela custódia de ações, bem como títulos privados que são comercializados no mercado brasileiro.
Certificação
Fora o que dissemos, cabe a B3 fazer a certificação garantindo quem são os players que podem participar do mercado Balcão da B3.
Logo, é ela quem controla as empresas que podem negociar suas ações, tanto em um processo de IPO quanto em um processo de Follow-on. Portanto, as empresas para operarem precisam obter as certificações da B3.
Sendo assim, a B3 atua como um grande banco que visa facilitar as operações para que as empresas brasileiras e investidores possam se encontrar.
É válido frisar que para um país é extremamente importante ter uma bolsa própria, uma vez que torna o ambiente de investimentos mais transparente e regulado para as negociações.
Dessa forma, o acesso ao mercado financeiro torna-se mais igualitário para quem deseja iniciar no mundo dos investimentos.
Ativos negociados na B3?
Atualmente são negociados diversos ativos na B3, o que proporciona aos investidores mais opções de diversificação. Dentre os ativos da B3 estão:
- Ações;
- ETFs (Exchange Traded Funds);
- Fundos Imobiliários (FIIs);
- Opções;
- Contratos Futuros;
- BDRs.
Ações
As ações são frações das empresas de capital aberto. Nesse caso, o investidor compra uma parte da empresa, se tornando um sócio minoritário dela.
A compra e venda de ações pode ser feita a qualquer momento, sendo que a maioria das negociações acontece entre os próprios investidores.
Entretanto, a aquisição de ações pode ser feita através de um terceiro, ou seja, outro investidor, ou diretamente da empresa em caso de IPO e Follow-on.
ETFs (Exchange Traded Funds)
Os ETFs são fundos negociados na Bolsa que possuem como referência algum índice. Um investidor pode comprar cotas desses fundos.
Em suma, os ETFs da B3 nada mais são que cestas cheias de ações que costumam copiar o desempenho de um índice, como o Ibovespa, por exemplo.
Esse tipo de investimento é voltado para quem não deseja se aprofundar em análise, e quer ter uma diversificação maior no momento da sua compra.
Fundos de Investimento Imobiliário
Os Fundos de Investimento Imobiliário também são negociados em cotas na B3. Todo recurso captado é investido no setor imobiliário.
Todo FII possui um gestor que é responsável por decidir como fazer a alocação do capital. Sendo assim, ele pode aplicar na construção de shoppings, hospitais, prédios etc.
A intenção do FII é juntar um grupo de investidores que deseja investir no setor imobiliário, viabilizar o projeto e remunerar os investidores com os ganhos provenientes do projeto, como o aluguel de lojas de shopping, por exemplo.
Opções
Contrato de opções são instrumentos que visam mitigar os riscos de oscilações de preço, visando oferecer um mecanismo de proteção aos investidores.
Em resumo, a opção confere ao titular o direito de comprar ou vender um determinado ativo a um preço pré-estabelecido. Portanto, o dono de uma opção pode optar sem ter a obrigação de comprar ou vender um ativo em uma data futura.
Contratos Futuros
Contratos futuros são acordos firmados entre o investidor e a empresa, no qual há um compromisso de compra e venda de um ativo em uma data futura a um preço pré-determinado.
Sendo assim, os contratos futuros são vinculados a ativos negociados na bolsa de valores como o dólar que no mercado futuro é negociado como dólar futuro.
O objetivo é apostar na valorização ou desvalorização do ativo no momento do vencimento do contrato. Por exemplo, ao selar um contrato futuro de compra de um ativo em um determinado preço, o investidor acredita que na data de vencimento esse ativo estará valendo mais.
Como ele possui o direito de adquirir esse ativo pelo preço acordado, ele pode na sequência colocá-lo à venda a um preço mais elevado que está sendo praticado no mercado à vista naquele momento e lucrar com isso.
BDR´s
BDR é a sigla de Brazilian Depositary Receipts que são recibos de empresas negociadas no exterior. Ou seja, é uma forma de expor o seu capital em empresas multinacionais sem a necessidade de ter uma conta fora do país.
Esses recibos replicam ações de empresas fora do Brasil, sendo que o investidor não compra a ação de fato, que fica depositada e bloqueada em uma instituição financeira que atua como custodiante.
Quem faz a venda dos recibos na B3 é a instituição emissora, e o investidor ganha com a valorização ou desvalorização da ação da empresa no exterior, além de receber dividendos quando a empresa os faz.
Quais são os principais índices da B3?
Existem alguns índices da B3 que são formados por um conjunto de empresas presentes na Bolsa e que replicam, de certo modo, o seu desempenho. Dentre os principais índices estão:
- Índice Bovespa (Ibovespa);
- Índice Brasil (IBrX100);
- Índice de Fundos Imobiliários (IFIX).
Índice Bovespa (Ibovespa)
O Ibovespa é o principal índice da Bolsa de Valores brasileira. Ele foi criado no ano de 1968 e representa a média de desempenho das principais ações negociadas na B3.
Para fazer parte do Ibovespa são elegíveis apenas ações negociadas com regularidade, sendo que os ativos precisam estar presentes em 95% dos pregões do último ano.
Outro ponto fundamental para compor o Ibovespa é que o volume financeiro das ações precisam ser de no mínimo 0,1% do volume negociado no período. Ao todo, ele é composto por mais de 60 ativos diferentes.
Para realizar o seu cálculo são usados dados referentes à cotação dos ativos, lembrando que cada ação possui pesos diferentes na fórmula. Sendo assim, é só multiplicar a cotação da ação pelo seu peso. Esse é o principal índice que representa o desempenho da B3.
Índice Brasil (IBrX100)
O Índice Brasil indica o desempenho médio dos 100 ativos mais negociados e mais representativos do mercado brasileiro.
Vale dizer que o índice não inclui BDRs e nem ativos de empresas em recuperação judicial ou extrajudicial, estando excluídas também companhias em regime especial de administração temporária e intervenção.
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX)
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários indica o desempenho médio das cotações de fundos imobiliários. A sua composição é dada por cotas de fundos negociados na B3.
O Índice foi criado no ano de 2012 e procura refletir não apenas as variações nos preços dos ativos, como também o impacto que a distribuição de proventos por parte das instituições emissoras teria no retorno do índice.
Para poder fazer parte do Índice, a empresa precisa ter presença em pregão de 60% no período de vigência das 3 carteiras anteriores e não ser classificado como Penny Stock com cotação abaixo de R$ 1.
- Quer aprender como fazer seu dinheiro trabalhar para você? Liberamos 7 aulas gratuitas do curso “Jornada da Liberdade Financeira”, com a analista Larissa Quaresma. Clique aqui para assistir.
Como negociar os ativos listados na B3?
Para negociar os ativos listados na B3 é necessário escolher uma corretora de valores credenciada para realizar a intermediação das negociações.
Após escolher a corretora é preciso abrir uma conta nela, transferir a quantia de dinheiro que se deseja investir na B3 e escolher o ativo de sua preferência.
As corretoras disponibilizam para seus clientes um home broker no qual é possível acompanhar a evolução das ações, decidindo o momento de compra e venda dos ativos.
Vale destacar que existem impostos e taxas nas negociações que precisam ser considerados no momento de investir.
Impostos e taxas da B3
Existem algumas taxas e impostos que são cobrados do investidor no momento de investir. Alguns deles podem ser isentos por algumas corretoras, sendo eles:
- Taxa de administração – cobrado anualmente pelas corretoras e fundos e proporcional ao valor aplicado;
- Taxa de corretagem – cobrado no momento da ordem de compra e venda da ação;
- Taxa de custódia – cobrado pela guarda das ações;
- Taxa de emolumentos – calculado em cima do valor que envolve compra e venda das ações;
- Taxa de performance – cobrado por um fundo quando ele supera a rentabilidade esperada;
- Imposto de Renda – cobrado sobre a rentabilidade da operação.
Algumas dessas taxas já não são mais cobradas por algumas corretoras, como a taxa de administração e taxa de custódia, e por isso, fazer a comparação antes de investir é muito importante.
B3 é a sigla das palavras Brasil, Bolsa e Balcão. Ela é a Bolsa de Valores do Brasil desde 2017, quando houve a fusão entre a BM&F Bovespa e a Cetip. A B3 é uma sociedade de capital aberto supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A B3 é uma sociedade de capital aberto, e por isso, os donos da empresa são os seus próprios acionistas. Qualquer investidor que queira pode comprar não só ações de empresas, como também da própria B3.
A B3 é a Bolsa de Valores do Brasil que funciona como um mercado balcão, onde são negociados ativos de renda variável e fixa por meio das corretoras de valores. Ela é supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O atual presidente da B3 é Gilson Finkelsztain que é Engenheiro de Produção Civil formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Operar na B3 consiste em comprar e vender ações e outros ativos que são negociados por meio de corretoras de valores, procurando assim ter uma rentabilidade em cima do capital investido.