A bolsa de valores é um tipo de ambiente vital para o funcionamento de qualquer mercado financeiro. Presente no Brasil há mais de 100 anos, o investimento em empresas listadas na bolsa vem se popularizando cada vez mais, com mais pessoas dispostas a entender como ela funciona e como investir em ações.
Afinal, com a chegada da tecnologia e o desenvolvimento do mercado, houve uma desmistificação sobre como investir, e por isso, muitas pessoas passaram a se interessar mais pelo tema.
O que é a Bolsa de Valores?
A bolsa de valores é um ambiente onde são negociados ações, títulos e outros ativos. A bolsa funciona como um ponto de encontro entre empresas e investidores.
Assim sendo, o seu principal papel é garantir que as transações ocorram com segurança, eficiência e de maneira justa.
Neste ambiente, as empresas são capazes de captar recursos para investir em sua expansão, enquanto os pequenos, médios e grandes investidores podem se tornar sócios dessas empresas e fazerem parte desse crescimento.
De forma resumida, a Bolsa de Valores costuma ser onde as pessoas começam a realizar o seu sonho e construir a sua liberdade financeira. Pois, é possível começar a investir com poucos recursos e ir se tornando sócio das maiores empresas do Brasil e do exterior.
Todavia, como o investidor se torna sócio de uma empresa, o seu investimento possui riscos. Afinal, se essa empresa der prejuízo ou perder valor de mercado, o investidor também terá prejuízos.
Vale destacar que atualmente no Brasil a única Bolsa de Valores existente é a B3, que resultou da fusão entre as antigas Bovespa, BM&F e Cetip.
Na plataforma da B3 são listadas as ações, bem como outros ativos, e ocorrem a compensação e liquidação das compras e vendas realizadas pelos investidores.
A B3 também divulga as informações do mercado e faz o gerenciamento de riscos das operações, atuando assim, como uma contraparte nos negócios.
Um dos principais objetivos da B3 é assegurar aos investidores a possibilidade de se desfazerem de suas aplicações em ações no momento que desejarem. Isso traz mais liquidez ao mercado e estimula o interesse de mais pessoas por ações.
Como funciona uma Bolsa de Valores?
A Bolsa de Valores funciona como um ambiente que faz a conexão entre investidores e empresas. E para garantir segurança e o bom funcionamento ela precisa seguir algumas regras regulatórias.
Regulação da Bolsa de Valores
A Bolsa de Valores é regulada por algumas entidades, sendo que dentre elas se destaca a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que é uma autarquia do governo federal.
Cabe à CVM definir as regras, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil, com a finalidade de proteger os investidores contra eventuais emissões irregulares de valores mobiliários.
Além disso, a CVM também é responsável por evitar atos ilegais de administradores e acionistas das empresas listadas e combater o uso de informação privilegiada não divulgada a todo o mercado.
Uma outra atribuição da CVM é coibir modalidades de fraude ou manipulação que criem condições artificiais de demanda, oferta ou preço das ações.
Para isso, o órgão realiza ações para assegurar o acesso do público a informações sobre os ativos e empresas emissoras.
Além da CVM, uma outra entidade que também atua na regulação da bolsa de valores é a BSM Supervisão de mercados. Essa é uma organização que integra a B3 e foi criada para a fiscalização dos mercados administrados pela própria bolsa. Dentre as ações da BSM estão:
- Monitoramento das ações, ofertas e negócios realizados na B3;
- Supervisão dos participantes;
- Ressarcimento de prejuízos;
- Aplicação de ações disciplinares aos agentes que desobedecerem às normas do mercado.
Vale destacar que a BSM Supervisão de Mercados também administra o MRP (Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos).
O MRP tem por finalidade devolver aos investidores até R$ 120 mil por perdas causadas por ações de corretoras, distribuidores ou até mesmo agentes autônomos.
Os prejuízos são cobertos em virtude de operações não realizadas de acordo como solicitado, embora não haja cobertura de perdas por conta dos movimentos naturais do mercado.
Em linhas gerais, estão sob a alçada do MRP as negociações feitas na B3 como a compra e vendas de ações, fundos imobiliários e derivativos.
Dessa forma, outras operações e investimentos que são intermediados por corretoras como negociação de títulos públicos, CDB e letras de crédito não possuem a proteção do MRP. Até porque, elas contam com outros tipos de proteção.
Mercados da Bolsa de Valores
Um outro mecanismo da Bolsa de Valores diz respeito à forma como as negociações precisam ser feitas dentro do ambiente.
Em primeiro lugar, os investidores não podem negociar ações de maneira direta no pregão da B3. Ou seja, é necessário ter intermediários que podem ser bancos ou corretoras de valores.
São essas instituições que vão emitir as ordens de compra e venda de ativos para os investidores. É preciso salientar que desde o ano de 2009 as distribuidoras também podem operar no mercado.
Tanto as corretoras quanto as distribuidoras oferecem serviços variados para os clientes, como:
- Relatórios sobre o mercado e recomendação de ações;
- Suporte sobre o funcionamento da B3;
- Ferramentas para negociações on-line;
- Sistemas de análise de ações;
- Informações sobre o recebimento de dividendos.
As empresas que desejam abrir o capital na B3 para levantar recursos com a finalidade de expandir suas atividades, precisam cumprir diversas exigências.
Uma delas é ter um grau elevado de transparência sobre suas informações financeiras, além de proporcionar condições iguais de participação aos investidores, referente ao tipo e quantidade de ações que possuírem.
Além das ações podem ser negociados na Bolsa de Valores derivativos listados, derivativos de balcão, ativos de renda fixa, crédito imobiliário e até mesmo financiamento de veículos.
Quando uma negociação é realizada, a Bolsa de Valores é responsável por fazer a compensação, registro e atualização dos papéis dentro do ambiente. Além disso, a B3 desempenha funções como:
- Agente de custódia: tem a guarda centralizada de todas as negociações realizadas;
- Agente de clearing: Faz o gerenciamento de riscos das operações, como por exemplo, investimentos que podem servir como garantias estabelecidos pela clearing.
É importante destacar que as oscilações no preço dos ativos costumam seguir a lei da oferta e procura, não cabendo a B3 interferir na cotação de preços.
Tipo de investidores na Bolsa de Valores
Assim como existem as empresas que querem abrir o capital, e os órgãos fiscalizadores para garantir o bom funcionamento, também há os investidores.
Inclusive, esses são os agentes que impulsionam a B3. Até porque, são eles que entram com o capital para proporcionar o crescimento desejado pelas empresas listadas. Existem basicamente três tipos de investidores:
- Investidores individuais;
- Investidores institucionais;
- Investidores estrangeiros.
Os investidores individuais são as pessoas físicas que compram ações com intenção de participar dos resultados das empresas.
Esse é o tipo de investidor que mais cresce no Brasil. Entretanto, apesar de cada vez mais numerosos, o número ainda é pequeno quando comparado à população.
Os investidores institucionais são os fundos de pensão e fundos de investimento que movimentam valores maiores em cada operação.
Geralmente, por possuírem um patrimônio mais elevado, esses fundos acabam compartilhando o controle do capital das empresas emissoras com outros agentes do mercado.
Por fim, existe um terceiro grupo que são os investidores estrangeiros. Ele é formado por pessoas que não residem no Brasil, mas querem aplicar dinheiro em ações brasileiras.
Vale dizer, que quanto mais sólida é a situação fiscal de um país, mais investidores são atraídos para investir nas empresas que possuem sede nesse país.
É aí que entram as agências de análise de risco. Elas servem como um termômetro para o investidor mensurar o risco de investir em determinado país.
De forma resumida, o mecanismo da Bolsa de Valores funciona assim: as empresas emitem as ações para atrair investidores, essas ações são negociadas dentro do ambiente da B3, as corretoras fazem a intermediação entre empresas e investidores que compram e vendem os ativos para lucrar com os resultados obtidos.
História da Bolsa de Valores no mundo
Não há consenso sobre quando surgiu a primeira Bolsa de Valores no mundo. Entretanto, alguns historiadores apontam que tudo começou no collegium mercatorum da Roma antiga.
Já outros historiadores dizem que as bolsas de valores se desenvolveram a partir do empórion da Grécia antiga, ou até mesmo dos funduks que eram os bazares palestinos onde os comerciantes se reuniam para tratar de negócios.
Entretanto, essas antigas bolsas tinham uma característica muito diferente das bolsas atuais, sendo que as primeiras bolsas com características modernas surgiram em meados do século XV com a expansão comercial.
Foi no ano de 1487 em Bruges na Bélgica que a palavra bolsa ganhou o seu sentido comercial e financeiro. Na ocasião, mercadores e comerciantes começaram a se reunir na casa de um senhor chamado Van der Burse.
O objetivo dos encontros era realizar negócios como compra e venda de moedas, letras de câmbio e metais preciosos.
Mais adiante, durante a Revolução Comercial foram criadas outras bolsas. Em 1561 surgiu a bolsa da Antuérpia na Bélgica e a bolsa de Amsterdam nos Países Baixos.
Em 1595 foram criadas as bolsas de Lyon, Bordeaux e Marseille na França. Já a bolsa de Londres foi inaugurada na segunda metade do século XVI. E a Bolsa de Paris começou a funcionar no ano de 1639.
No entanto, o comércio de ações só foi aparecer no século XIX, quando algumas bolsas começaram a realizar as negociações de valores mobiliários.
Do lado de cá do oceano, a primeira Bolsa que surgiu foi a de Nova York no dia 17 de maio de 1792. Ela foi fruto da união de 24 corretoras que se juntaram sob um grande plátano em frente ao nº 68 da Wall Street e assinaram o Buttonwood Agreement.
Esse acordo criou uma espécie de clube fechado, cujos membros concordaram em negociar apenas entre si e manter uma comissão de 0,25%. No ano de 1817, os 24 corretores abriram a New York Stock Exchange (NYSE) sob a presidência de Nathan Prime.
História da Bolsa de Valores no Brasil
No Brasil, tudo começou no dia 23 de agosto de 1890 quando Emílio Rangel Pestana fundou a Bolsa Livre. Ela durou pouco, encerrando suas atividades no ano de 1891 por conta da política do encilhamento.
Entretanto, quatro anos depois, em 1895 foi criada a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo que mais adiante foi transferida para o Palácio do Café, localizado na zona central da capital paulista.
Em 1935 houve uma mudança de nome, e a bolsa de valores passou a se chamar Bolsa Oficial de Valores de São Paulo, sendo que foi só em 1967 que ela passou a ser chamada de Bovespa.
Até o começo dos anos 60 existiam 27 bolsas de valores no Brasil. Ou seja, cada estado possuía a sua, sendo elas entidades oficiais corporativas regidas pelas secretarias da fazenda.
Contudo, em 1965 foi realizada uma reforma no sistema financeiro nacional, e as bolsas estaduais deixaram o governo virando associações civis sem fins lucrativos.
Uma das bolsas mais importantes da época era a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Boverj), porém, o cenário começou a mudar durante a crise econômica de 1970, quando a Bovespa se destacou em meio ao “crash” do mercado.
No ano de 2000, Rio de Janeiro e São Paulo lideraram negociações para a integração de nove bolsas de valores brasileiras ativas:
- Minas-Espírito Santo-Brasília;
- Extremo sul;
- Santos;
- Bahia-Sergipe-Alagoas;
- Pernambuco;
- Paraíba;
- Paraná;
- Bolsa Regional.
A partir de então, as ações empresariais passaram a ser negociadas na Bovespa, e de 2000 a 2004 houve mudanças significativas que a fizeram ser o que é hoje.
A unificação e o surgimento da B3
Além da Bovespa, uma bolsa de valores muito importante para o país era a BM&F (Bolsa de Mercadoria e Futuro), na qual eram negociados contratos futuros de commodities, moedas, taxas e índices.
Foi somente no ano de 2008 que a BM&F se fundiu com a Bovespa, passando a ser conhecida como BM&FBOVESPA. Esse nome perdurou até 2016.
Foi neste ano que aconteceu a fusão com a CETIP – companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, central depositária de negociação e liquidação de ativos e títulos.
Após essa unificação, a BMF&FBOVESPA passou a ser conhecida como B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e possui a estrutura como a conhecemos hoje.
Quais são as principais Bolsas de Valores do mundo?
Existem diversas bolsas de valores que estão espalhadas pelo mundo. Algumas, com grande notoriedade são capazes de influenciar todo o mercado externo.
Por isso, quando alguém decide começar a investir, é preciso acompanhar também as ações nessas bolsas. As principais delas são:
- NYSE (New York Stock Exchange) nos Estados Unidos;
- NASDAQ nos Estados Unidos;
- LSE – London Stock Exchange na Inglaterra;
- Tokyo Stock Exchange no Japão;
- Shanghai Stock Exchange na China;
- Hong Kong Stock Exchange em Hong Kong;
- Euronext na Europa;
- Toronto Stock Exchange no Canadá;
- Shenzhen Stock Exchange na China;
- Frankfurt Stock Exchange na Alemanha.
A B3 não possui uma grande influência na macroeconomia mundial, embora venha crescendo bastante nos últimos anos.
Como são feitas as negociações na Bolsa de Valores?
As ações podem ser negociadas na Bolsa de Valores através do mercado primário ou do mercado secundário. É importante se atentar a essa diferença.
O mercado primário diz respeito à negociação das ações feitas pela primeira vez aos investidores. Ele abarca as ofertas públicas de ações que levam a sigla de IPO.
Dessa forma, um IPO (Initial Public Offering), nada mais é que a estreia de uma empresa no mercado de ações. Além do IPO, um outro tipo de oferta conhecida no mercado primário é o follow-on. Nesse caso, a empresa já fez uma oferta inicial, mas pretende emitir novas ações.
Já no mercado secundário ocorrem as negociações de ações que estão nas mãos dos investidores. É o que representa o maior volume da B3. Nesse caso, você compra a ação de uma empresa de outro investidor, e faz a venda para outro e assim por diante.
Quais são os ativos negociados na Bolsa de Valores?
Apesar das ações serem os ativos mais negociados na B3, eles não são os únicos. Dessa forma, são negociados na Bolsa de Valores:
- Ações;
- Opções de ações;
- Contratos futuros;
- ETFs (Exchange Traded Funds);
- Fundos Imobiliários (FIIs).
Ações
As ações, conforme vimos, podem ser negociadas no mercado primário ou secundário na Bolsa de Valores. Entretanto, elas também podem ser divididas em:
- Ações ordinárias;
- Ações preferenciais;
- Units;
- Small caps;
- Blue chips.
No caso das ações ordinárias, elas asseguram ao investidor o direito a voto na assembleia de acionista, sendo que cada ação representa um voto.
Portanto, um acionista majoritário em uma empresa é aquele que detém mais da metade das ações ordinárias, possuindo o controle administrativo da organização.
As ações preferenciais são aquelas que não dão direito ao voto, mas, em contrapartida, possuem prioridade na distribuição de dividendos. Normalmente, as ações preferenciais oferecem ao menos 10% a mais de dividendos que as ações ordinárias.
As units não são necessariamente ações, mas sim, conjuntos que podem ser formados por algumas ações ordinárias e algumas preferenciais. Por exemplo, uma empresa pode emitir uma unit formada por uma ação ordinária e duas preferenciais.
As Small Caps são ações oferecidas por empresas com baixo valor de mercado e com liquidez mais restrita, ou seja, possuem um volume de compras e vendas diárias relativamente pequeno.
Sendo assim, elas costumam apresentar oscilações maiores no pregão, o que pode trazer mais risco ao investidor, assim como mais retorno também.
Por fim, as Blue Chips são ações de empresas de grande porte e bem estabelecidas, com resultados robustos no longo prazo. Esses papéis possuem um volume elevado de negociação e compõem os principais índices acionários como o Ibovespa.
Opções de Ações
As opções de ações representam o direito de comprar ou vender uma ação a um preço fixo em uma data futura. Geralmente, possuem um custo em reais chamado de prêmio.
Quem compra uma opção de ação tem o direito de exercê-la, adquirindo ou vendendo a ação em questão pelo preço que foi acordado na data estabelecida. Vale destacar que o investidor pode deixar a opção vencer se isso for conveniente.
Contratos futuros
Os contratos futuros são uma espécie de compromisso assumido entre duas partes para a compra e venda de um determinado ativo em uma data por um preço estabelecido.
Eles servem como um importante instrumento para que sejam negociados hoje direitos futuros em condições de incerteza. É muito usado por commodities para se proteger de oscilações do câmbio, por exemplo.
ETFs (Exchange Traded Funds)
ETF é um fundo de índice que negocia cotas na B3. Ele geralmente possui algum índice como referência e um portfólio de várias ações escolhidas por um gestor.
Essa é uma forma de investir de modo diversificado sem a necessidade de se aprofundar em análises, pois, quem faz a compra das ações que vão compor o fundo é o gestor do fundo.
Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)
Os Fundos de Investimento Imobiliário também são negociados na Bolsa de Valores por meio de cotas. Ou seja, um investidor pode adquirir uma determinada cota de um fundo.
Esse fundo faz investimentos no setor imobiliário, que podem ser papéis de Letra de Crédito Imobiliário, ou aquisições de imóveis para aluguel, como a construção de um shopping.
Nesse caso, o valor recebido dos aluguéis é repassado para os detentores das cotas de forma proporcional à quantidade que possuem.
Qual a importância da Bolsa de Valores?
A Bolsa de Valores tem um importante papel na economia. Pois, ela proporciona um maior desenvolvimento econômico das empresas do país.
Ou seja, é por meio da Bolsa de Valores que as empresas conseguem se desenvolver, investindo em novas tecnologias, maquinários, imóveis e melhorias.
Quanto mais desenvolvida é a Bolsa de Valores de um país, mais atrativa ela se torna, angariando capital não só de investidores internos como também externos.
Vale destacar que a credibilidade fiscal do país também interfere na decisão dos investidores estrangeiros. E por isso, quando um país possui responsabilidade fiscal ele colabora para o desenvolvimento da Bolsa de Valores interna.
Além disso, a Bolsa de valores também colabora para que um investidor possa começar a aumentar o seu capital, investindo em uma empresa mesmo sem a necessidade de administrá-la.
Essa é uma maneira de ser sócio de vários negócios sólidos, se beneficiando dos lucros, sem a necessidade de ter um conhecimento aprofundado em administração de empresas.
Vale a pena investir na Bolsa de Valores?
Para quem tem um perfil menos conservador e deseja começar a construir a sua liberdade financeira, essa é uma boa alternativa de investimentos.
Entretanto, é preciso pesquisar mais sobre o assunto, entendendo como fazer uma análise técnica e uma análise fundamentalista da ação que se pretende comprar.
É por meio das análises que o investidor toma as decisões de investimentos, optando entre uma empresa e outra ou um setor e outro dentro da Bolsa de Valores.
Quanto mais aprofundada for uma análise de investimento, menores serão as chances de o investidor errar no momento de investir, embora sempre haja riscos.
Esses riscos costumam ser minimizados através da diversificação de investimentos. Ou seja, ao invés de colocar todo capital em ações de uma única empresa, o investidor compra um pouco de ações de várias empresas diferentes.
Mesmo que isso chegue a limitar um pouco o lucro, é uma forma de evitar um grande prejuízo em virtude de um acontecimento macroeconômico que pode comprometer a lucratividade da empresa
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Como investir na Bolsa de Valores?
Para investir na Bolsa de Valores é preciso abrir uma conta em uma corretora credenciada. Essa corretora vai disponibilizar um home broker para o investidor.
Esse home broker é uma plataforma on-line na qual é possível acompanhar as cotações das ações em tempo real. A compra e venda dessas ações pode ser feita durante o horário de funcionamento da Bolsa, que é de segunda à sexta das 10h00 às 16h55.
Das 16h55 às 17h00 ocorre o call de fechamento que é um novo leilão que determina o preço de fechamento das ações naquele dia.
Logo após, às 17h30 as negociações recomeçam durante o chamado after-market, que é um período fora do horário regular e permite que os investidores acessem o mercado de renda variável com mais facilidade, ele vai até às 18h.
Cada ação possui um código no home broker, sendo ele composto por 4 letras que representam o nome da empresa, e um número que diz respeito ao tipo de papel que pode ser ações, units, etf´s etc.
É através do home broker, por meio desses códigos, que o investidor emite as ordens de compra e venda das ações buscando a máxima rentabilidade possível.
A Bolsa de Valores é um ambiente no qual empresas e investidores se conectam, sendo que as empresas vendem ações para captar recursos para o seu crescimento, e os investidores aplicam o dinheiro na busca por rentabilidade.
As ações na Bolsa de Valores são ofertadas em várias categorias que podem ser ações preferenciais, ordinárias, units etc. As ações com a sigla ON são as chamadas ações ordinárias que dão direito à voto.
Para investir na Bolsa de Valores é preciso abrir uma conta em uma corretora credenciada. Vale destacar que é preciso ter um bom planejamento e conhecimento de análises de ações antes de começar.
A compra e venda de ações é feita por meio de leilão, sendo que o valor dos ativos pode ser acompanhado através do home broker. A ordem de compra e venda é enviada para a corretora de valores a pedido do investidor.
Após a compra de ações, o investidor pode acompanhar a sua cotação para vendê-las a um preço mais elevado, ou então, continuar com elas na carteira se o objetivo for se beneficiar dos dividendos distribuídos.