Existem diferentes formas pelas quais uma companhia, ou Governo, consegue arrecadar recursos, principalmente, por meio de investimentos e/ou investidores. Um deles é pela emissão de títulos de dívida e os bonds são um exemplo.
Apesar de existirem no Brasil, os bonds se aproximam muito de outros investimentos já efetivos no nosso país. Portanto, são mais comuns no exterior, em países como Estados Unidos e Reino Unido.
O que são bonds?
Os bonds são títulos de dívida emitidos por organizações com o objetivo de gerar capital para realizar atividades ou projetos a partir da arrecadação por meio de investidores. Basicamente, essas organizações pegam o recurso e, em troca, oferecem um retorno em juros em cima do que foi captado.
Em geral, quando uma empresa, ou um Governo, precisa captar recursos, eles podem recorrer a esse método. No caso das empresas, esses títulos se assemelham ao que conhecemos como debêntures. Já quando é emitido por um país, os bonds são como títulos públicos, por exemplo.
Os títulos bonds representam uma forma muito comum de renda fixa nos EUA, são muito famosos no mercado, e por conta disso, podem frequentemente serem denominados U.S Treasury bonds. Eles podem ser viabilizados em bolsas de valores ou em plataformas de instituições financeiras, como as corretoras.
Como funcionam os bonds?
Quando uma organização, seja ela uma empresa ou Governo/país, precisa arrecadar fundos, ela pode recorrer à vários meios, como: solicitar empréstimo a um banco, abrir oferta pública de ações em uma Bolsa de Valores ou, até mesmo emitir títulos de dívida à investidores interessados e compensá-los com o pagamento de juros.
Nesse caso, os bonds são essa terceira opção e cada uma dessas alternativas tem vantagens e desvantagens.
Quando os bonds são emitidos pelo órgão, eles devem cumprir uma série de requisitos e conter todas as informações acessíveis para os investidores. Nesses informes são encontradas características, como: valor, prazo de vencimento e taxa de juros do título.
Os bonds são conhecidos por serem investimentos seguros e que oferecem um retorno consideravelmente estável, justamente por serem semelhantes aos títulos de renda fixa.
Dessa forma, quando adquirido, o investidor está “emprestando” dinheiro ao órgão emissor e receberá de volta os juros aplicados sobre o montante investido durante os prazos estipulados, até o vencimento.
Vantagens e desvantagens de investir em bonds?
A principal vantagem de investir em bonds é que eles são títulos de baixo risco e bastante seguros. Por esse motivo, são uma opção interessante para quem deseja diversificar o portfólio de investimentos, mas sem se expor a riscos. Além disso, eles possuem boa liquidez e os juros podem ser bastante rentáveis, oferecendo um rendimento superior à inflação no Brasil.
Como são considerados títulos de renda fixa no exterior, os bonds são uma boa oportunidade para aqueles investidores que têm o desejo de internacionalizar seus investimentos, mas têm receios quanto ao mercado de ações, que apresenta riscos maiores.
Porém, os bons também apresentam alguns riscos pequenos, que devem ser levados em consideração pelo investidor quando se há o interesse de aplicar recursos nesse tipo de título. Por vezes, há uma chance de que o órgão emissor não consiga cumprir com a responsabilidade de pagar aos investidores e isso é chamado de risco de crédito.
Além do mais, ao contrário dos títulos públicos do Brasil, os bonds não são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Por esses motivos, o investidor deve sempre analisar com cuidado as características da organização que realizou a emissão do título.
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Tipos de bonds disponíveis
De modo geral, os bonds podem ser divididos em três tipos, dependendo de suas características. São eles: bonds do governo, bonds corporativos e bonds com garantia de ativos.
- Bonds do governo: são títulos emitidos pelos mais altos níveis governamentais e são utilizados para financiar projetos ou dívidas de um país. Os bonds dos Estados Unidos são os mais conhecidos no mercado financeiro, porém, outros emissores como Japão, Europa e Reino Unido também utilizam desse meio. No Brasil, os títulos do governo são emitidos pelo Tesouro Direto e os prazos de vencimento podem variar entre 2 a 45 anos.
- Bonds corporativos: nesse tipo são as empresas que realizam a emissão dos títulos de dívida para captar recursos, com o intuito de financiar projetos e operações. Eles podem ter diferentes prazos: curto (até 5 anos); médio (entre 5 e 12 anos); e longo (acima de 12 anos).
- Bonds com garantia de ativos: também conhecidos como Asset-Backed Securities, esses tipos de títulos são emitidos por bancos, cooperativas de crédito ou outros órgãos do mercado financeiro e são conjuntos de ativos menores, como empréstimos a pessoas físicas, hipotecas, entre outros.
Vale a pena investir em bonds?
Conforme mencionado anteriormente, esses títulos de dívida são boas oportunidades para investidores que buscam opções para diversificar e internacionalizar a carteira, mas sem precisar se expor a investimentos de maior risco, como a bolsa de ações, por exemplo. Além da segurança, esses títulos oferecem uma boa rentabilidade.
Porém, antes de aplicar recursos em bonds, o investidor deve analisar se essa opção está de acordo com seu perfil e com seus objetivos financeiros. Além disso, é importante tanto observar as informações disponíveis do órgão emissor do título de dívida, quanto ficar atento às características principais, para se certificar de que esteja investindo em um bom produto oferecido pelo mercado.