Para quem não possui muita experiência com investimentos em renda variável, uma das opções mais atraentes do mercado são os fundos de investimento.
Afinal, investir em fundos imobiliários é uma forma de diversificar o capital em diversos ativos de maneira simples e sem a necessidade de análises mais aprofundadas. No entanto, vale destacar que existem alguns fundos mais sofisticados para quem está acostumado com o mercado financeiro.
De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), no Brasil o patrimônio somado dos fundos de investimento já superam os R$ 5 trilhões.
O que é um fundo de investimento?
Um fundo de investimento nada mais é que uma espécie de condomínio no qual diversos investidores se reúnem com o mesmo propósito e aplicam um dinheiro em conjunto no mercado financeiro.
Por isso, quando se investe em um fundo, o investidor está adquirindo uma cota dele. A cota é o investimento mínimo para entrar naquele determinado fundo, sendo que um investidor pode ter inúmeras delas.
Todos os fundos possuem um gestor que é quem fará o investimento sempre tendo como parâmetro um benchmarking que é um indicador, uma ação ou um título que serve como parâmetro para medir o desempenho do fundo.
Os ganhos que forem obtidos com as aplicações feitas no fundo são divididas de forma proporcional a quantidade de cotas que cada investidor possui. Lembrando que as decisões tomadas pelos gestores não são ao acaso.
Normalmente um fundo já nasce com um propósito, objetivo e políticas bem definidas, como por exemplo: replicar o índice S&P 500, investir no setor de tecnologia, investir no setor imobiliário etc.
Isso facilita a vida do próprio investidor que já sabe o propósito daquele fundo antes mesmo de investir nele. No entanto, por se tratar de investimentos em renda variável em sua maioria, eles podem ser bem-sucedidos ou não.
Como funcionam os fundos de investimentos?
Existem no mercado diversos tipos de fundos de investimento e, por isso, eles costumam seguir uma dinâmica própria, ou seja, qual será o desempenho almejado, onde serão feitos os investimentos, etc.
Entretanto, apesar de possuírem dinâmicas próprias, o seu funcionamento geralmente segue um padrão, de certa forma, um tanto quanto semelhante um com o outro.
Composição do fundo
Tudo começa na composição do fundo. Afinal, ele pode investir nos mais variados ativos financeiros como ações, CDB, debêntures, moedas, derivativos e até mesmo investimentos estrangeiros.
Entretanto, é preciso se atentar pois há algumas regras sobre a concentração de investimentos que possuem a finalidade de proteger o próprio investidor. Uma delas diz respeito ao limite de aplicação por emissão de papéis.
Nesse caso, os fundos podem no máximo investir 20% do seu patrimônio em ativos que são emitidos por uma mesma instituição financeira.
Vale destacar que em caso de empresas de capital aberto e outros fundos o limite é de 10% do patrimônio e os demais emissores possuem um limite de 5%. Para títulos públicos federais não há limites de investimentos.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também estabelece diversos limites relacionados aos tipos de ativos que podem ser incluídos na carteira, bem como em relação aos investimentos feitos no exterior.
Vale dizer que há uma enormidade de possibilidades de combinações de investimento. Em vista disso, os fundos são classificados segundo a composição de suas carteiras, assim como fatores de risco aos quais estão expostos.
O intuito dessa classificação é colaborar para que os investidores tenham informações mais claras acerca do fundo, e possam fazer sua escolha de forma mais embasada.
Cotas dos fundos de investimentos
Todo e qualquer fundo tem o seu patrimônio dividido em cotas. Portanto, quando um investidor decide aplicar em um fundo, ele na verdade está adquirindo cotas desse fundo e se tornando assim um cotista e não um acionista.
Por exemplo, imagine que um fundo possua cotas no valor de R$ 100 e você deseja investir R$ 10 mil nesse fundo, então você comprará 100 cotas. É importante frisar que não há como as cotas serem fracionadas.
Vamos imaginar que o valor da cota seja de R$ 100 e você queira investir R$ 150. Não há a possibilidade, nesse caso, de comprar 1 cota e meia. Desse modo, é preciso que o valor a ser investido seja múltiplo ao valor da cota.
A rentabilidade que for obtida pelo gestor do fundo é dividida proporcionalmente pelas cotas e não pelo número de investidores. Por isso, quem tiver 10 cotas ganhará mais do que quem tiver 1 cota e assim por diante.
Fundos Abertos x Fundos Fechados
Os fundos também podem ser divididos em abertos e fechados. Os fundos abertos são aqueles nos quais qualquer investidor, a qualquer momento, pode fazer a compra de cotas dos fundos. A sua principal característica é ter um número ilimitado de cotas.
No caso dos fundos abertos, quando um novo investidor entra no fundo, são geradas novas cotas. Existem, porém, alguns fundos de investimentos abertos que possuem carência, ou seja, é preciso aguardar vencer um prazo para sacar os recursos, mas também há os fundos sem carência que não possuem esse prazo.
Já os fundos fechados contam com um número limitado de cotas. Nesse caso, um administrador anuncia o valor que pretende captar para o fundo e a quantidade de cotas que serão disponibilizadas.
Os investidores interessados compram então as cotas desse fundo dentro do prazo estabelecido, e passado esse prazo não é mais possível entrar no fundo, embora possa ocorrer a negociação das cotas já existentes no mercado secundário.
Outra característica dos fundos fechados é que na maioria deles existe uma data determinada para o encerramento, impossibilitando o investidor de resgatar o dinheiro antes desse prazo.
Contudo, é permitido fazer a negociação dessas cotas no mercado secundário, através de uma corretora de valores. Todavia, para isso as cotas do fundo precisam estar listadas na bolsa de valores.
Taxas cobradas em um fundo de investimento
Outra característica dos fundos de investimentos é que são cobradas algumas taxas com o objetivo de remunerar as instituições envolvidas com ele, como por exemplo, o administrador do fundo e o gestor.
Portanto, no momento de fazer um investimento é essencial considerar essas taxas, pois elas, de certo modo, acabarão saindo do ganho que você terá, impactando diretamente sobre a rentabilidade dos fundos.
Só para ilustrar, a taxa de administração existe em todos os fundos, sendo ela a responsável por remunerar os serviços de administração e gestão e incidindo sobre o patrimônio que é mantido pelo investidor.
A divulgação dessa taxa ocorre em forma percentual e geralmente gira em torno de 0,5% a 4% ao ano. É importante dizer, porém, que a cobrança não é feita de uma única vez, mas sim gradualmente e proporcionalmente.
Por outro lado, a taxa de performance é uma remuneração baseada no resultado. Ela é uma espécie de bônus pago ao gestor do fundo por ter conseguido entregar uma rentabilidade superior ao referencial previamente combinado, sendo que ela não é obrigatória.
Tributação dos fundos de investimentos
Um outro aspecto dos fundos de investimentos é que há a incidência de impostos. De modo geral, são dois impostos que incidem sobre as carteiras:
- Imposto de Renda;
- Imposto Sobre Operação Financeira (IOF).
A incidência do Imposto de Renda recai sobre a rentabilidade do fundo, ou seja, se ele rendeu 20% no ano, é sobre esse valor que será cobrada a alíquota do IR. Essa alíquota pode variar de acordo com o prazo de resgate.
Em virtude disso, os fundos são divididos em fundos de longo prazo, nos quais os papéis possuem vencimento de 365 dias e curto prazo, quando os vencimentos ocorrem em menos de 365 dias. Além deles, existem os fundos de ações.
Os fundos de longo prazo seguem uma tabela regressiva que considera a permanência do investidor na aplicação. Ou seja, quanto mais tempo o seu dinheiro permanecer aplicado, menos imposto você pagará. A tabela é a seguinte:
Tempo | Alíquota |
Até 180 dias de aplicação | 22,5% |
De 180 a 360 dias de aplicação | 20% |
De 361 a 720 dias de aplicação | 17,5% |
Acima de 720 dias de aplicação | 15% |
Os fundos de curto prazo também seguem uma tabela regressiva para a incidêndia da alíquota do Imposto de Renda, sendo ela:
Tempo | Alíquota |
Até 180 dias de aplicação | 22,5% |
Acima de 180 dias de aplicação | 20% |
É importante salientar que a incidência do IR nos fundos de investimento não acontece somente no momento do resgate, mas sim semestralmente, sempre no último dia útil dos meses de maio e novembro.
Nessas datas os administradores do fundo calculam quanto os investidores devem de imposto, considerando a menor alíquota aplicada em cada categoria. A cobrança é feita então recolhendo parte das cotas do fundo, e por isso o imposto é conhecido como come-cotas.
Como a cobrança é baseada sempre na menor tarifa, se o investidor fizer o resgate antecipadamente, é calculada a diferença entre o valor que foi pago e a incidência do imposto, sendo essa diferença retida na fonte pelo administrador do fundo.
Já nos fundos de ações, há uma alíquota única de IR de 15% sobre o rendimento que é cobrada na fonte somente no momento do resgate do fundo.
Por fim, além do IR também é cobrado o IOF que incide sobre o rendimento apenas nos resgates feitos em um período inferior a 30 dias a partir da aplicação, podendo a alíquota variar de 96% a 0% dependendo do prazo dentro do mês.
Quais são os tipos de fundos de investimento?
Agora que já entendemos como funciona um fundo de investimento, vamos falar um pouco mais a fundo sobre quais são os tipos de fundos de investimento disponíveis no mercado.
Em regra, os fundos de investimento são classificados em alguns grupos distintos, dependendo de onde foi aplicado o dinheiro e das estratégias que foram adotadas pelo fundo.
Essa classificação colabora para facilitar o trabalho do investidor no momento de investir em fundos, sendo que os principais tipos são:
- Fundos cambiais e de ouro;
- Fundo de ações;
- Fundos multimercados;
- Fundo de renda fixa;
- Fundo de previdência;
- Fundos imobiliários.
Fundo cambial e de ouro
O fundo cambial é aquele no qual é investido acima de 80% do patrimônio em ativos que sejam relacionados a outras moedas. Dentre os mais conhecidos do mercado estão os fundos de dólar que acompanham a cotação da moeda americana.
Eles são uma boa alternativa para investidores que queiram se proteger das variações cambiais e que estejam programando uma viagem ao exterior. O risco desse fundo é geralmente a oscilação da moeda.
Já o fundo de ouro costuma seguir a cotação do próprio ouro, sendo ele visto como um verdadeiro hedge de inflação, pois o ouro costuma servir de proteção aos investidores.
Fundos de ações
Os fundos de ações precisam investir ao menos 67% do patrimônio em ações negociadas em mercado de bolsa ou balcão organizado. Já o restante poderá ser distribuído entre outros tipos de ativos.
O risco desse tipo de fundo está na própria variação das ações, por isso, ele é mais recomendado para quem tem foco no longo prazo, uma vez que no curto prazo ocorrem oscilações maiores em sua cotação.
Fundo Multimercado
Esse é um tipo de fundo no qual há uma combinação de ativos. Por isso, a política de investimentos nesse tipo de fundo pode envolver diversos fatores de risco sem a necessidade de concentração em um setor.
Por exemplo, um fundo multimercado pode conter aplicações em renda fixa, investimentos em câmbio, ações, derivativos, enfim, a escolha dos ativos que vão compor o fundo é feita pelo próprio gestor com o objetivo de obter a máxima rentabilidade.
Fundo de renda fixa
Esse é um tipo de fundo mais voltado para investidores conservadores, pois nele ao menos 80% precisam ser aplicados em ativos de renda fixa, e o único fator de risco é a variação da taxa de juros ou de índice de preços.
Há vários tipos de fundos de renda fixa, sendo que os mais populares são os fundos DI. Neles a aplicação é feita basicamente em títulos do governo federal com o intuito de perseguir a máxima rentabilidade da taxa do CDI.
Existem também os fundos de renda fixa de crédito privado, no qual o investimento é destinado a papéis de empresas. Eles costumam ser considerados mais ousados que no primeiro grupo.
Por fim, um terceiro tipo de fundo de renda fixa que também está se popularizando são os fundos de debênture incentivados, que é uma espécie de crédito privado. A sua principal característica é ser isento da cobrança de IR.
Fundo de Previdência
Esse é um tipo de fundo no qual são aplicados os recursos de quem possui um plano previdenciário, tanto PGBL quanto VGBL.
O fundo de previdência conta com alguns benefícios tributários que estimulam as pessoas a economizarem dinheiro para o longo prazo. E por se tratar de um fundo de aposentadoria, o seu foco é um prazo mais longo.
Fundo Imobiliário
O fundo de investimento imobiliário, também conhecido como FII é um dos mais conhecidos do mercado, e reúne investidores que possuem o objetivo de aplicar em empreendimentos imobiliários sem precisar comprar um imóvel diretamente.
A sua principal característica é que ele é fechado, mas as cotas costumam ser negociadas no mercado secundário, ou seja, na própria bolsa de valores, e o rendimento distribuído é isento de Imposto de Renda.
Vale dizer que por lei um fundo imobiliário precisa distribuir 95% dos lucros que obtiver com o aluguel de barracões, lojas e até mesmo compras e vendas de imóveis.
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Estrutura de um fundo de investimentos
Todos os fundos de investimentos seguem uma determinada estrutura, sendo que diversas instituições estão envolvidas na criação e manutenção deles.
Cada uma dessas instituições possuem algumas funções bem definidas na regulação do fundo, e são essenciais para o seu funcionamento. Por isso, é imprescindível que o investidor saiba como funciona essa estrutura.
Gestor
O gestor do fundo é o responsável por decidir quais investimentos serão feitos com o dinheiro arrecadado dos investidores. É ele quem escolhe quais serão os ativos que vão compor o fundo, assim como as quantidades de cada ativo.
As decisões sempre levam em conta a perspectiva de retorno, o nível de risco e a liquidez de cada papel. Também é necessário considerar a política de investimento e os objetivos que foram definidos pelo fundo.
É o gestor que fará o contato com os intermediários que podem fazer as operações, sendo ele também quem exercerá o direito de voto dos ativos mantidos pelo fundo. É importante destacar que o gestor precisa ser registrado junto à CVM, podendo ele ser tanto uma pessoa física quanto jurídica.
Administrador
Há muita confusão acerca do gestor e administrador do fundo, e existe uma grande diferença entre eles. O administrador é a instituição que definirá as principais características das carteiras, bem como seus objetivos e políticas de investimento.
Cabe ao administrador, prestar diversos serviços que são relacionados ao funcionamento e manutenção do fundo. Em vista disso, o administrador possui diversas responsabilidades perante os cotistas e a CVM.
Ele é quem deverá elaborar e divulgar as informações periódicas como o valor das cotas, e também eventuais, como os comunicados. Também cabe ao administrador manter o serviço de atendimento para esclarecer dúvidas dos cotistas.
Um administrador de fundos por lei precisa ser uma pessoa jurídica autorizada pela CVM que fará a administração da carteira.
Custodiante
O custodiante é aquele que terá a responsabilidade pela guarda dos papéis, e responderá pelos dados e envios de informações do fundo aos gestores e administradores.
Dentre as principais funções do custodiante estão o registro, a liquidação física e financeira, e o exercício dos direitos e obrigações sobre os investimentos feitos pelo fundo.
Auditor
Uma das exigências para que um fundo possa existir é ter um auditor independente contratado pelo administrador do fundo. É o auditor o responsável por auditar e conferir as demonstrações contábeis da carteira.
A intenção é garantir aos investidores que a administração do fundo esteja sendo feita dentro das regras e normas que foram estabelecidas, o que dá uma transparência maior ao mercado. Vale dizer que o auditor também precisa estar registrado na CVM para exercer a sua função.
Distribuidor
Por fim, para que o fundo receba as aplicações e seja oferecido aos investidores, ele precisa contar com uma rede de distribuidores, que pode ser feita por bancos e corretoras.
São os distribuidores quem de fato vão vender as cotas aos interessados pelo fundo, podendo eles serem ligados ao administrador ou não.
Assembleia Geral dos Cotistas
Embora o administrador e o gestor sejam os responsáveis pela maioria das decisões do fundo, algumas questões precisam ser decididas em uma assembleia.
Ela é conhecida como assembleia geral dos cotistas, que é a instância máxima de decisão de um fundo. Cabe à assembleia decidir sobre mudanças nas políticas de investimentos e regulamento do fundo.
Também é função da assembleia aumentar ou alterar a forma de cálculo das taxas de administração, performance, entrada ou saída, ou até mesmo a substituição do administrador, gestor ou custodiante.
A assembleia geral precisa ser realizada anualmente para que os cotistas possam analisar e deliberar as demonstrações do fundo. Lembrando que o administrador, gestor, custodiante e cotistas que tenham mais de 5% das cotas podem convocar uma assembleia geral.
Nessa assembleia o administrador, gestor, sócios, diretores e funcionários da administradora do fundo, bem como prestadores de serviço do fundo e seus sócios, diretores e funcionários não podem votar.
Os cotistas precisam, nesse caso, serem convocados por correspondência com uma antecedência mínima de ao menos dez dias. Cada cota do fundo dá direito a um voto, e o resumo das decisões é divulgado em até 30 dias.
É seguro investir em fundos de investimentos?
Os fundos possuem mais ou menos risco dependendo do seu tipo. Por exemplo, um fundo de renda fixa é menos arriscado que um fundo cambial, ou um fundo de ações que são considerados fundos de renda variável.
Portanto, é preciso ponderar acerca do perfil de investidor para escolher um tipo de fundo de investimento. Quem possui um perfil mais conservador precisa escolher um fundo menos arriscado como o de renda fixa.
Já quem possui um perfil mais ousado, pode apostar em fundos mais arriscados como o cambial, multimercado, ações, dentre outros. Em regra geral, os tipos de riscos que envolvem um fundo são:
- Risco de crédito – geralmente envolvendo os fundos de renda fixa;
- Risco de mercado – atribuído aos fundos de ações, multimercados que aplicam em empresas;
- Risco de liquidez – representa a chance do investidor perder o dinheiro pela incapacidade do gestor do fundo liquidar uma operação.
Vale destacar que os fundos de investimento não contam com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) como outros produtos de renda fixa como o CDB, por exemplo, e por isso, não são os mais indicados para quem tem um perfil muito conservador e aversão ao risco.
Quais as vantagens dos fundos de investimentos?
A principal vantagem de investir em fundos de investimento é que você não precisa entender muito de análise fundamentalista, em nem perder tempo avaliando se uma ação é boa ou não.
Até porque, quem fará a escolha dos ativos que vão compor o fundo é o próprio gestor profissional. É ele quem tomará as decisões de investimento amparado em vários critérios e análises.
Além disso, há o fator diversificação. Se você vai comprar diretamente ações, precisa ter um capital mais elevado para diversificar, já em um fundo ao comprar uma única cota, o seu capital estará diversificado em diversos ativos.
Para quem já é mais experiente, o fato de não poder fazer análises e nem escolher os ativos pode ser visto como um ponto negativo do fundo de investimento. Porém, para quem possui pouca experiência essa é uma grande vantagem.
Fundo de investimento é um conjunto de recursos que são captados por um administrador que tem como objetivo aplicar esse dinheiro no mercado financeiro para obter o máximo de rentabilidade possível. As decisões de investimento são feitas pelo gestor, e os investidores podem adquirir cotas desse fundo.
No mercado existem diversos tipos de fundos de investimento, sendo que não há um melhor ou pior, apenas fundos mais arriscados e menos arriscados, cabendo ao investidor encontrar aquele mais adequado ao seu perfil.
A rentabilidade de um fundo de investimento é variável, sendo que tudo depende da performance dos ativos que foram escolhidos, mas em regra geral, fundos com mais risco tendem a trazer ganhos maiores.
Um fundo de investimento funciona como uma espécie de condomínio, onde diversos investidores se reúnem com o mesmo objetivo, adquirindo cotas desse fundo que será administrado por um gestor profissional.
O administrador do fundo é quem vai definir as suas principais características, assim como objetivos e políticas de investimento, já o gestor é o responsável por escolher os ativos que vão compor o fundo na busca pela maior rentabilidade.