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Fundos Híbridos: entenda o que são e como funcionam esse tipo de FII

Os fundos híbridos são um tipo de investimento interessante para quem deseja diversificar a carteira. Veja o que são e se valem a pena.

Por Equipe Empiricus

04 dez 2023, 09:00 - atualizado em 19 fev 2024, 12:10

Imagem representando os fundos híbridos, ou seja, fundos de investimento também negociados na Bolsa que combinam características dos fundos de tijolo e dos fundos de papel
Fundos Híbridos

Os fundos imobiliários estão se tornando cada vez mais populares entre os investidores que querem investir em imóveis, mas preferem evitar algumas burocracias administrativas. O investimento oferece algumas variações, como os FIIs de tijolos, os de papel e os fundos híbridos.

O que são Fundos Híbridos?

Os FIIs híbridos são um tipo de fundo imobiliário formado por fundos de tijolo e fundos de papel. Assim, é possível diversificar a carteira e o administrador do fundo tem a liberdade de escolher as opções conforme a atual situação econômica do país. 

Para entender melhor o conceito é preciso esclarecer do que se trata os fundos de tijolo e de papel:

  • Fundos de tijolos: é um investimento em imóveis físicos, o que permite aos cotistas adquirir uma pequena parcela de um empreendimento e receber aluguéis. É possível investir em imóveis de diversos tipos, como galpões logísticos, shoppings, hotéis, residências, bancos e até construções que abrigam instituições de ensino;
  • Fundos de papel: o investimento não ocorre nos imóveis em si, mas em títulos de renda fixa relacionados ao setor imobiliário, como as Letras de Crédito Imobiliário, Certificados de Recebíveis Imobiliários e Letras Hipotecárias

Assim, os fundos imobiliários tentam aproveitar as vantagens das duas versões dos FIIs. A porcentagem de cada tipo de fundo em um investimento vai depender de uma profunda análise, mas a ideia é sempre buscar alternativas que protejam o investidor e ofereçam uma boa rentabilidade. 

Como funcionam os Fundos Híbridos?

Este tipo de fundo funciona de forma similar a outros tipos de fundos, em que valores são captados dos interessados para serem investidos em imóveis e letras de crédito. 

É preciso um gerenciamento cuidadoso para enxergar qual é a melhor opção no momento. Por exemplo, se o mercado aponta para uma recessão e há crise no setor imobiliário, a compra de novos imóveis pode não ser tão interessante e aumenta o risco de que os locatários não honrem seus compromissos e gerem prejuízos para os cotistas.

Neste caso, o gestor deve avaliar se a aplicação em letras de crédito é mais interessante. Assim, há uma maior exposição à renda fixa ou à renda variável dependendo do momento.

Vantagens dos Fundos Hibrídos

As principais vantagens deste tipo de fundo são:

  • Maior flexibilidade para promover diversificação nos investimentos e se proteger contra oscilações mercadológicas;
  • Baixo custo de diversificação;
  • É uma forma de reduzir os impactos negativos de outros investimentos na carteira.

Desvantagens dos Fundos Hibrídos

Os fundos híbridos também apresentam algumas desvantagens que precisam ser consideradas, como:

  • O cotista fica limitado em sua escolha dos imóveis nos quais quer investir e deve confiar no gestor;
  • É difícil fazer a comparação entre os investimentos, pois neste tipo de fundo há uma grande diversificação dos imóveis escolhidos;
  • Há riscos de mercado, crédito e liquidez como ocorre em vários investimentos;

Como investir em Fundos Híbridos?

É possível investir neste tipo de ativo seguindo o passo a passo:

  1. Defina o seu perfil de investidor para saber se os FIIs são uma boa opção. Os fundos fazem parte da renda variável, por isso o cotista deve estar disposto a se expor ao risco. Além disso, eles são mais interessantes para quem deseja mantê-los na carteira por um prazo maior;
  2. O passo seguinte é abrir uma conta em uma corretora de valores que tenha autorização da CVM para funcionar;
  3. Pesquise por diversos fundos disponíveis na bolsa de valores a fim de entender os regulamentos, prazos, nível de risco, oscilações nos últimos anos e outros detalhes importantes;
  4. Após fazer uma profunda análise e decidir, o investidor deve fazer o depósito e adquirir sua cota pela plataforma da própria corretora.

Vale lembrar que qualquer tipo de investimento envolve risco, então quando há dúvidas ou pouco conhecimento do mercado imobiliário, é interessante que o investidor iniciante peça ajuda a um especialista em fundos híbridos para tomar as melhores decisões.

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Quais são os tipos de fundos?

Quando se trata de fundos imobiliários há três tipos: os de tijolos, os de papel e os híbridos.

O que é um investimento híbrido?

De forma geral, um investimento híbrido é aquele que combina características de dois ou mais investimentos. Por exemplo, um fundo híbrido apresenta fundos de tijolos e de papel.

O que são LCIs?

LCI é a sigla de Letra de Crédito Imobiliário. Nesse caso, o investidor estará emprestando dinheiro para financiar projetos imobiliários com a expectativa de receber um retorno futuro.

O que são CRIs?

CRI é a abreviação de Certificado de Recebíveis Imobiliários, em que o dinheiro investido é usado para antecipar valores recebidos pelo setor para financiar sua expansão.

Vale a pena investir em fundos imobiliários?

Os fundos imobiliários são uma alternativa de investimento com vantagens e desvantagens, por isso o investidor deve estudar o seu perfil e analisar o mercado para definir se essa é uma alternativa viável.

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