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Gestão de Riscos: o que é, qual a sua importância e como fazer um bom gerenciamento de risco

A gestão de riscos possibilita mitigar erros e ajustar estratégias. Entenda como a gestão de riscos funciona na prática.

Por Equipe Empiricus

07 fev 2024, 12:53 - atualizado em 19 fev 2024, 12:10

Imagem representando a gestão de riscos, uma abordagem estratégica que visa coordenar e otimizar todas as atividades relacionadas à identificação, avaliação e resposta aos riscos que podem afetar uma organização.
Gestão de Riscos

A gestão de riscos é uma disciplina essencial para a sustentabilidade e prosperidade das organizações. E não poderia ser diferente, afinal o conceito não se limita apenas à mitigação de ameaças, mas também se estende à identificação e aproveitamento de oportunidades estratégicas

Assim, a gestão de riscos transcende a mera reação a eventos imprevisíveis: ela se configura como uma abordagem proativa, coordenando esforços para garantir que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios e capturar oportunidades em um ambiente em constante evolução. 

O que é Gestão de Riscos?

Como o próprio nome sugere, a gestão de riscos é uma abordagem estratégica que visa coordenar e otimizar todas as atividades relacionadas à identificação, avaliação e resposta aos riscos que podem afetar uma organização. 

Esses riscos podem se manifestar como ameaças potenciais, representando eventos adversos que podem prejudicar a segurança e o desempenho da empresa ou como oportunidades que, se adequadamente aproveitadas, podem impulsionar o crescimento e a inovação.

A prática abrange uma ampla gama de cenários, desde eventos externos imprevisíveis, como desastres naturais, até questões internas, como falhas nos processos operacionais. 

Qual a importância da Gestão de Riscos?

A gestão de riscos não se limita a minimizar os danos, mas também criar uma mentalidade proativa, capacitando a empresa a antecipar, responder e até mesmo capitalizar em meio à incerteza. Dessa forma, desponta como uma ferramenta estratégica essencial para impulsionar a resiliência e a vantagem competitiva.

Além disso, inclui benefícios como: 

  • Antecipação de ameaças e oportunidades: A gestão de riscos permite que as empresas identifiquem antecipadamente possíveis ameaças e oportunidades, possibilitando uma resposta eficiente diante de eventos inesperados.
  • Tomada de decisões informada: Ao compreender e avaliar os riscos associados às operações, a liderança da empresa toma decisões mais informadas, como escolhas estratégicas, investimentos e ações que consideram os impactos potenciais nos objetivos e resultados.
  • Proteção da reputação: A gestão de riscos ajuda a preservar a reputação da empresa, antecipando possíveis crises e implementando medidas para mitigar danos. 
  • Eficiência operacional: Ao identificar e abordar riscos operacionais, as empresas podem melhorar a eficiência dos processos internos. Isso reduz a probabilidade de falhas e interrupções, garantindo a continuidade das operações.
  • Aproveitamento de oportunidades estratégicas: A gestão de riscos também destaca oportunidades estratégicas, a fim de impulsionar a inovação e o crescimento.
  • Resiliência a choques econômicos: Empresas com práticas robustas de gestão estão melhor preparadas para resistir a choques econômicos e crises, mantendo a estabilidade financeira e operacional.
  • Criação de valor para os acionistas: É eficaz para a criação de valor a longo prazo para os acionistas, promovendo a estabilidade e a sustentabilidade financeira da empresa.

Gestão de riscos: principais riscos financeiros 

Na gestão financeira de uma empresa, a identificação e compreensão dos riscos são cruciais para a tomada de decisões informadas. Os riscos financeiros, em particular, abrangem uma variedade de ameaças que podem impactar a saúde financeira da organização. Confira os principais.

Riscos de crédito

Refere-se à possibilidade de que um devedor não cumpra suas obrigações financeiras, resultando em perda financeira para o credor. Esse risco está associado à qualidade e confiabilidade dos clientes e contrapartes.

  • Impactos: Inadimplência em pagamentos de empréstimos, financiamentos ou vendas a prazo, afetando diretamente a receita e a liquidez.

Riscos de liquidez

Relaciona-se à capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo, garantindo que haja recursos disponíveis para atender às demandas imediatas de pagamento. 

  • Impactos: Dificuldades em pagar dívidas, enfrentar multas por atrasos ou, em casos extremos, a falência devido à incapacidade de cobrir obrigações imediatas.

Riscos de mercado

Envolve a exposição da empresa às flutuações nos mercados financeiros, como mudanças nas taxas de câmbio, taxas de juros, preços de commodities e volatilidade de ativos financeiros.

  • Impactos: Variações nos custos de financiamento, perdas em investimentos, desafios na precificação de produtos e serviços devido a mudanças no ambiente de mercado.

Riscos operacionais

Representa as falhas ou deficiências nos processos operacionais internos, sistemas, pessoal e eventos externos que podem impactar adversamente as atividades da empresa.

  • Impactos: Perdas financeiras devido a fraudes, erros operacionais, interrupções nos processos de produção ou distribuição, danos à reputação e custos associados à resolução de problemas operacionais.

Como fazer uma Gestão de Riscos?

A implementação eficaz da gestão de riscos exige uma abordagem estruturada e integrada em toda a organização. O primeiro passo é realizar uma análise abrangente para identificar os riscos potenciais que podem afetar a empresa. Isso inclui riscos financeiros, operacionais, estratégicos, regulatórios e de reputação.

A partir disso, é importante definir critérios claros de tolerância para cada tipo de risco, determinando até que ponto a empresa está disposta a aceitar ou mitigar um determinado risco. Com base nessa avaliação, é possível desenvolver estratégias de resposta apropriadas para cada risco identificado.

Conduza auditorias e revisões independentes para validar a eficácia dos processos de gestão de riscos, a fim de identificar áreas de melhoria e garantir conformidade com padrões regulatórios. Mantenha o processo atualizado, incorporando novos riscos à medida que surgem e ajustando as estratégias de resposta conforme necessário.

Ao seguir esses passos, as empresas podem estabelecer uma cultura de gestão de riscos que não apenas identifique e mitigue ameaças, mas também capitalize oportunidades para impulsionar o sucesso a longo prazo.

O que é gestão de riscos e por que é importante para as empresas?

A gestão de riscos é um processo sistemático de identificação, avaliação e resposta a eventos que podem impactar os objetivos de uma empresa. É importante porque ajuda a antecipar ameaças e oportunidades, garantindo que a organização esteja preparada para enfrentar desafios e aproveitar momentos favoráveis.

Quais são os principais benefícios da gestão de riscos empresariais?

A gestão de riscos oferece benefícios como antecipação de crises, tomada de decisões mais informadas, proteção da reputação, eficiência operacional, aproveitamento de oportunidades estratégicas, atendimento a requisitos regulatórios e criação de valor para os acionistas.

Como identificar riscos em uma empresa?

A identificação de riscos envolve uma análise abrangente de todas as áreas da empresa. Pode incluir revisões de processos, entrevistas com partes interessadas, análises de dados históricos e uso de ferramentas específicas para identificar ameaças e oportunidades.

Quais são os principais tipos de riscos financeiros?

Os principais tipos de riscos financeiros são riscos de crédito (inadimplência de devedores), riscos de liquidez (dificuldades em cumprir obrigações de curto prazo), riscos de mercado (exposição a flutuações em mercados financeiros) e riscos operacionais (falhas nos processos internos).

Como implementar um processo eficaz de gestão de riscos?

A implementação eficaz da gestão de riscos envolve a identificação e avaliação de riscos, estabelecimento de critérios de tolerância, desenvolvimento de estratégias de resposta, implementação de controles internos, comunicação efetiva, monitoramento contínuo e integração com o planejamento estratégico. Esse processo é dinâmico e requer atualizações regulares.

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