Criptomoedas

Como investir em criptomoedas? Confira 7 dicas para começar

Investir em criptomoedas é uma atividade atrai cada vez mais interessados. Saiba melhor onde, como e por que começar a investir em criptomoedas.

Por Equipe Empiricus

10 nov 2022, 20:25 - atualizado em 31 jul 2023, 10:17

Imagem representando como investir em criptomoedas, mostrando três criptomoedas.

Investir em criptomoedas deixou de ser uma aposta para se tornar mais uma opção de diversificação para o portfólio de muitos clientes do mercado financeiro.

Assim, é comum surgirem dúvidas sobre a melhor forma de investir nessa modalidade, uma vez que se difere do mercado tradicional. Como outros investimentos, o setor cripto também exige conhecimento avançado e alta tolerância ao risco.

Passo a passo para investir em cripto

O investimento em criptomoedas tem atraído cada vez mais entusiastas à medida que a tecnologia por trás dos ativos descentralizados conquista empresas e órgãos de governo mundo afora. Com o Bitcoin e o Ethereum despontando como carros-chefe desse segmento, outras milhares de criptos foram criadas ao longo dos últimos anos.

O mercado cripto é volátil, recente e desregulamentado, portanto  é de suma importância entender como funcionam as criptomoedas e qual a melhor forma de negociá-las. Confira o passo a passo para fazer boas escolhas e se proteger de golpes e outros percalços na hora de investir em criptomoedas.

1. Estudando as criptomoedas

O “boom” do Bitcoin – ocorrido em 2013 e 2017 – fez com que muitos investidores passassem a enxergar a compra dessa cripto como uma opção de investimento. Mas por se tratar de um ativo descentralizado e que existe apenas em formato digital, há particularidades que não podem ser ignoradas.

Se você não sabe como investir em criptomoedas, o primeiro passo é estudar a origem desses projetos e a forma como se desenvolveram ao longo dos anos. Atualmente, existem mais de 20 mil criptos em circulação no mercado,com projetos, históricos e funções diferentes. Em comum, elas apresentam alta volatilidade e um futuro incerto.

Diante desse cenário, a dica principal para quem está começando é focar em projetos já consolidados – como o Bitcoin e o Ethereum –, que já têm certa regularidade e respaldo de especialistas. Além disso, é essencial avaliar os seguintes pontos:

  • Entenda como funciona a valorização de cada criptoativo;
  • Avalie o histórico de preços e a variação no curto e longo prazo;
  • Descubra a curva de crescimento do projeto;
  • Estude as diferenças entre cada ativo (criptomoedas, tokens, stablecoins, NFTs etc.);
  • Informe-se sobre o criptomercado por meio de especialistas e fóruns do ramo.

2. Escolhendo a corretora

O segundo passo para ingressar no mundo das criptomoedas com segurança e propriedade é escolher um bom intermediário. Assim como no mercado de ações, o de criptos também tem suas corretoras especializadas de negociação – há ainda a opção de negociação direta entre usuários (peer-to-peer).

As exchanges de criptomoedas são plataformas intuitivas e práticas, que facilitam as transações de compra e venda e o armazenamento dos ativos. Essas corretoras  fazem a “ponte” para a negociação sem a necessidade de conhecimento avançado em blockchain (como ocorre nas negociações diretas em redes descentralizadas).

Como há muitas corretoras disponíveis, é importante que você avalie a reputação da empresa, o número de negociações diárias, as taxas adicionais e a agilidade da plataforma em si. Em geral, as exchanges cobram tanto a taxa de comissão como adicionais de saque e transferência bancária.

3. Abrindo sua conta

Depois de escolhida a exchange mais confiável para negociar, é chegada a hora de abrir a conta na plataforma. Via de regra, o processo é simples e leva alguns minutos: o primeiro passo que você deve ter em mente é o preenchimento de todos os dados pessoais e financeiros.

Após a etapa inicial, é comum às corretoras a exigência de documentos adicionais de validação e dados sólidos de login e senha. Além disso, a exchange pode exigir o uso de tokens que aumentam a segurança das operações.

Apesar de as corretoras de criptomoedas não serem regulamentadas por um órgão centralizador, as mais confiáveis desse mercado passam por auditorias constantes e fornecem sistemas reforçados de segurança.

4. Escolhendo a criptomoeda

Quem é investidor sabe da importância de diversificar os investimentos, e com as criptomoedas isso não poderia ser diferente. Além do Bitcoin, o mercado oferece mais de 20 mil opções de criptomoedas das mais variadas espécies.

O site CoinMarketCap é a principal fonte de informação sobre a capitalização de cada um desses ativos. Nele, você pode conferir quais são as criptomoedas mais valorizadas do momento, bem como seu histórico completo.

Ainda que a valorização das chamadas altcoins não seja tão estável como a do Bitcoin, é possível encontrar tokens atrelados a tecnologias mais modernas e expandidas que a principal cripto em circulação. Ao diversificar a carteira, você protege o seu patrimônio das constantes oscilações e pode “compensar” a perda de uma moeda com a alta de outra.

Lembre-se de avaliar o projeto, os criadores por trás de cada ativo e o histórico de performance. Em meio a tantas opções, é preciso também se atentar às shitcoins, moedas sem fundamentos claros que costumam ser lançadas como iscas por golpistas e hackers de fóruns virtuais.

5. Enviando dinheiro para sua conta

O primeiro passo para comprar criptomoedas é transferir dinheiro da sua conta de origem para a corretora, uma vez que você pagará em reais. As exchanges oferecem transferência via DOC, TED e Pix. O processo leva poucos minutos e tende a ser concluído de forma instantânea e sem grandes burocracias.

  1. Acesse o aplicativo da sua exchange e faça login na conta;
  2. Procure a aba “Deposite BRL” para realizar a transação;
  3. Escolha a moeda e o tipo de transferência;
  4. Defina o valor do depósito;
  5. Utilize as informações de pagamento no seu internet banking.
  6. Aguarde a confirmação da transação.

Antes de enviar dinheiro para a corretora, é importante avaliar o seu orçamento e o perfil de investidor envolvido na transação. Especialistas em criptomercado recomendam que o investimento nesses ativos limite-se entre 1% e 5% do seu patrimônio total.

6. Comprando a criptomoeda

Se você já tem saldo na conta e está logado na plataforma, basta procurar pela criptomoeda de preferência e realizar a compra.

A forma mais prática de realizar essa transação é pelo método de conversão do montante em conta. Ou seja, o valor que você deposita em reais é trocado por Bitcoin ou outra criptomoeda. Esse método costuma ter taxas extras para além das já praticadas pelas corretoras.

Outra maneira de comprar criptomoedas é personalizar a ordem e o montante de acordo com a sua preferência – como ocorre no home broker de uma corretora de ações, por exemplo. Você escolhe quanto do seu saldo será utilizado e qual será a oferta praticada. Assim, basta avaliar a cotação do momento e realizar o pedido de ordem.

Quando a ordem for totalmente executada, o montante será disponibilizado na sua conta de maneira instantânea. A partir disso, você pode optar por mantê-lo na corretora ou transferi-lo para uma carteira terceirizada.

7. Guardando a criptomoeda

Uma das etapas mais importantes do investimento em criptomoedas é o processo de armazenamento, já que esses ativos existem apenas em formato digital. Da mesma forma que o dinheiro físico deve ser armazenado em uma carteira, o mesmo vale para os ativos digitais.

Porém, diferente das opções tradicionais, as carteiras de criptomoedas (wallets) têm tecnologia de criptografia e devem ser acessadas com um par de chaves públicas e privadas. Além de servirem como fonte de armazenamento, as carteiras cripto oferecem transações entre usuários, consulta de valores e outras funcionalidades.

O controle da carteira cripto é feito pelo próprio usuário, que pode optar por uma hot wallet ou uma cold wallet. Confira as principais diferenças entre elas:

  • Hot wallet: as carteiras quentes são conectadas à internet e dependem de uma chave privada para acesso (algo parecido com uma conta corrente tradicional);
  • Cold wallet: as carteiras frias funcionam de maneira offline, seja no computador, seja em um dispositivo físico (chamadas de hardware wallet) – consideradas as opções mais seguras contra roubos de dados na internet.

O que fazer após comprar sua primeira criptomoeda?

Depois de seguir todos os passos apresentados anteriormente, é importante que você avalie o tipo de acompanhamento que será feito após a compra das criptomoedas. Afinal, trata-se de um investimento e, por isso, deve ser feito com base em informações sólidas e com segurança.

É preciso ter em mente que o investimento em criptomoeda é considerado de alto risco, por isso você deve priorizar fazer aportes estratégicos sem comprometer todo seu orçamento. Além disso, há uma série de golpes e fraudes envolvendo criptomoedas em curso no mercado.

A ajuda de uma empresa especializada pode ser a melhor opção para quem está começando a explorar o setor. Por fim, lembre-se de acompanhar notícias e análises de mercado para definir suas estratégias futuras de acordo com o seu perfil de investidor.

Investir em criptomoedas é uma opção viável tanto para traders como para quem deseja armazená-los no longo prazo. Mas é preciso cautela e uma boa dose de conhecimento para se aproveitar das melhores oportunidades.

Sobre o autor

Equipe Empiricus

A maior equipe de análise de investimentos do Brasil, 100% dedicada a te ajudar a encontrar as melhores oportunidades de investimento.