Investir no exterior vale a pena? Saiba quais são as alternativas e como funciona

Investir no exterior pode ser uma ótima estratégia para diversificar a carteira de investimentos e aumentar os retornos financeiros. 

No entanto, antes de investir no exterior, é importante entender como fazer isso, os riscos, os esforços e recursos para ser feito de forma eficaz.

Por que investir no exterior?

O principal motivo para investir no exterior é que garante uma diversificação maior da carteira e menor exposição ao cenário econômico brasileiro. Além disso, existem milhares de possibilidades e empresas maiores na economia mundial para você investir.

Outro ponto a se considerar é que o mercado internacional é bastante flexível, sendo bem fácil abrir uma conta em corretora internacional. Assim, não existem barreiras para se investir no exterior. 

No mais, os investidores brasileiros investem no exterior pensando na mitigação dos riscos. Por exemplo: 

Imagine que você invista em diversas empresas do mesmo setor no Brasil. Caso o preço dos insumos no Brasil fique mais caro, essas empresas serão afetadas.

Mas, se você investir em empresas internacionais do mesmo setor, o impacto desse investimento pode ser menor. 

É claro que tudo pode variar de acordo com a posição da sua carteira, a ideia é que você consiga construir uma carteira diversificada e equilibrada. Afinal, quanto maior o equilíbrio da sua carteira, menor será o risco. 

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Quais são as vantagens de investir no exterior?

Uma das principais vantagens de investir no exterior é vincular sua carteira a moedas valorizadas como euro e dólar. Existe também uma familiaridade de custos nas modalidades de investimentos do exterior com o Brasil, como: taxa de administração, taxa de performance e tabela de Imposto de Renda.

Outra vantagem é não depender do cenário político econômico do Brasil para seus investimentos. Dessa forma, é possível se beneficiar do cenário positivo em outros países. 

Para que os investimentos no mercado exterior sejam vantajosos, é importante considerar esses 2 fatores.

•  Risco sistemático: é o risco econômico que afeta todas as empresas;
•  Risco não sistemático: é um risco específico que afeta apenas algumas empresas e alguns setores do país.

O risco sistemático justificaria os investimentos no exterior,  pois considera fatores importantes econômicos, como: PIB, crise política, recessão da economia e consumo. 

A ideia é sempre que você elimine o risco sistemático da sua carteira e, nesse ponto, os investimentos internacionais podem ser uma solução!

Além dessas citadas, também há diversas outras vantagens, como:

• Investir no exterior para ter diversificação de carteira;
• Investir no exterior para reduzir de riscos;
• Investir no exterior para aplicar em empresas da economia mundial;
• Investir no exterior para ter acesso a melhores rentabilidades.

Investir no exterior para ter diversificação de carteira

A ideia da diversificação é acessar mais ativos e mais mercados. Dessa forma, existe uma grande variedade de ativos e companhias para se investir quando consideramos as bolsas internacionais.

Investir no exterior para reduzir riscos da carteira

Os riscos são reduzidos quando o investidor aplica no cenário internacional. Além disso, a chance de valorização do patrimônio pode ser maior no exterior.

Investir no exterior para aplicar em empresas da economia mundial

Você pode ter acesso às gigantes do mercado por meio das bolsas internacionais. Entre as principais, podemos citar: Apple, Netflix, Microsoft e Tesla. 

Investir no exterior para ter acesso às melhores rentabilidades do mundo

É possível ter acesso a maior rentabilidade nas bolsas internacionais, pois elas costumam impactar o Ibovespa diretamente.

Onde investir no exterior?

Existem diversas oportunidades de investimentos no exterior, como:

• Fundos de Investimentos
• ETFs
• BDRs

Fundos de Investimentos no Exterior 

Os fundos de investimento no exterior são uma forma de investir no mercado internacional e proteger sua carteira. Inclusive, quem opta por investir nos fundos está livre do imposto de renda no Brasil, pois a maioria dos fundos internacionais conseguem arcar com as despesas.

ETFs

Os ETFs (Exchange Traded Funds), ativos financeiros que replicam o resultado de outros ativos da bolsa. É comum que os ETFs copiem o desempenho de índices famosos da bolsa de valores, como o ETF do índice S&P 500. 

Os ETFs são famosos por replicar os movimentos de fundos de índice e esse investimento é muito comum no exterior. Alguns exemplos de ETFs são os seguintes:

• URA (ETF Global X Uranium)
• QQQ (ETF Invesco QQQ)
• NOBL (ETF S&P 500 Dividend Aristocrats)
• VXX (ETF iPath Series B S&P 500)
• SPY (ETF S&P 500)

BDRs 

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipt) é uma forma dos brasileiros investirem no mercado internacional por meio de um certificado. 

Os BDRs valem como recibos dos investimentos das empresas de capital aberto. Algumas conhecidas são: Nubank, Apple, Google, Amazon e Facebook. Nesse caso, o investidor não precisa fazer uma conta em corretora internacional, pois compra os BDRs na bolsa brasileira. 

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Investindo diretamente no exterior

O primeiro passo para investir diretamente no exterior é abrir uma conta em uma corretora internacional. 

O processo de abertura da conta é totalmente simplificado para que não existam barreiras de investimento. 

Como abrir conta em corretora no exterior?

Para abrir uma conta em corretora do exterior preencha seus dados pessoais no formulário da corretora, como: 

• Nome Completo
• E-mail
• Telefone
• Endereço
• Comprovante de residência. 

Algumas corretoras podem pedir o formulário W-8 BEN, que comprova que o investidor não reside nos EUA. 

Para finalizar, basta transferir o dinheiro para a conta. 

Vale a pena investir no exterior?

Investir internacionalmente pode ser uma ótima alternativa para quem busca diversificação, mercados maiores ou blindar o portfólio. No entanto, é importante pesquisar como funciona investir no exterior e as opções de aplicações. 
No mais, investir no exterior pode possibilitar ganhos maiores, uma vez que o dólar é uma das moedas mais fortes e os ativos estrangeiros podem valorizar.